Filas no calçadão da João Pessoa durante a manhã de ontem, nas proximidades da agência central da Caixa: ainda existe quarentena?
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1º de Maio solidário, de luta e "Fora, Bolsonaro"
Publicado em 29 de abril de 2020
Por Jornal Do Dia
A mobilização do Dia Internacional do
Trabalhador, nesta sexta-feira, 1º de
maio, será realizada a partir das 11h30 pela CUT, em conjunto com as demais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, por meio das redes sociais.
Em convocatória divulgada nesta quarta-feira (29), para os sindicatos, federações e confederações filiadas, CUTs estaduais, ramos, militantes, trabalhadores e trabalhadoras, a Executiva Nacional da CUT falou sobre o ineditismo do formato da mobilização, que será pela Internet, ressaltando a importância do isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus, que já infectou mais de 3 milhões de pessoas no mundo.
A ideia da CUT e demais centrais, de acordo com a convocatória, é que milhões de pessoas participem deste dia de solidariedade de classe e que fique em destaque a pauta da classe trabalhadora em defesa da vida e da saúde, dos direitos sociais e trabalhistas, dos salários e empregos.
Para a CUT, a luta, que é também pela democracia e por um projeto de Nação, pressupõe o fim do governo de Jair Bolsonaro e se traduz no "Fora, Bolsonaro!".
De acordo com a Secretária-Geral da CUT, Carmen Foro, com Bolsonaro não há democracia, não há empregos, saúde, educação nem políticas sociais. Com Bolsonaro, reforça a dirigente, não há tolerância muito menos solidariedade. Por isso, diz, a solidariedade é um dos temas importantes deste 1º de Maio, assim como o "fora, Bolsonaro".
"Durante a transmissão ao vivo da mobilização, os sindicalistas, autoridades e artistas convidados, que gravarão suas mensagens e músicas, vão pedir a quem tiver condições, a doação de alimentos e produtos de higiene para os mais necessitados", explicou Carmen.
Segundo a secretária, entre os artistas que já confirmaram participação neste 1º de Maio Solidário estão Chico César, Zélia Duncan, Otto, Preta Ferreira, Dexter, Delacruz, Odair José, Leci Brandão, Aíla, Preta Rara, Mistura Popular, Taciana Barros, Francis Hime e Olivia Hime, entre outros.
Nesta quinta-feira (30), será divulgada a grade completa da programação, todas as informações técnicas, além de detalhes da campanha de solidariedade.
A convocatória da CUT também destaca que as políticas neoliberais, de redução do papel do Estado, sucateamento da área da saúde e extinção ou redução de programas sociais contribuem para que os efeitos da pandemia sejam mais cruéis para os mais pobres e vulneráveis do país.
E os brasileiros, diz a convocatória, estão em uma situação mais grave ainda porque, além da falta de investimentos em áreas essenciais como saúde, saneamento e educação, têm um presidente que nega a pandemia, que chama de gripezinha e aproveita a emergência sanitária para tirar direitos dos trabalhadores, como é o caso da Medida Provisória (MP) 936 que autoriza redução de jornada e de salário e suspensão dos contratos de trabalho.
A mobilização do Dia Internacional do Trabalhador, nesta sexta-feira, 1º de maio, será realizada a partir das 11h30 pela CUT, em conjunto com as demais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, por meio das redes sociais.
Em convocatória divulgada nesta quarta-feira (29), para os sindicatos, federações e confederações filiadas, CUTs estaduais, ramos, militantes, trabalhadores e trabalhadoras, a Executiva Nacional da CUT falou sobre o ineditismo do formato da mobilização, que será pela Internet, ressaltando a importância do isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus, que já infectou mais de 3 milhões de pessoas no mundo.
A ideia da CUT e demais centrais, de acordo com a convocatória, é que milhões de pessoas participem deste dia de solidariedade de classe e que fique em destaque a pauta da classe trabalhadora em defesa da vida e da saúde, dos direitos sociais e trabalhistas, dos salários e empregos.
Para a CUT, a luta, que é também pela democracia e por um projeto de Nação, pressupõe o fim do governo de Jair Bolsonaro e se traduz no "Fora, Bolsonaro!".
De acordo com a Secretária-Geral da CUT, Carmen Foro, com Bolsonaro não há democracia, não há empregos, saúde, educação nem políticas sociais. Com Bolsonaro, reforça a dirigente, não há tolerância muito menos solidariedade. Por isso, diz, a solidariedade é um dos temas importantes deste 1º de Maio, assim como o "fora, Bolsonaro".
"Durante a transmissão ao vivo da mobilização, os sindicalistas, autoridades e artistas convidados, que gravarão suas mensagens e músicas, vão pedir a quem tiver condições, a doação de alimentos e produtos de higiene para os mais necessitados", explicou Carmen.
Segundo a secretária, entre os artistas que já confirmaram participação neste 1º de Maio Solidário estão Chico César, Zélia Duncan, Otto, Preta Ferreira, Dexter, Delacruz, Odair José, Leci Brandão, Aíla, Preta Rara, Mistura Popular, Taciana Barros, Francis Hime e Olivia Hime, entre outros.
Nesta quinta-feira (30), será divulgada a grade completa da programação, todas as informações técnicas, além de detalhes da campanha de solidariedade.
A convocatória da CUT também destaca que as políticas neoliberais, de redução do papel do Estado, sucateamento da área da saúde e extinção ou redução de programas sociais contribuem para que os efeitos da pandemia sejam mais cruéis para os mais pobres e vulneráveis do país.
E os brasileiros, diz a convocatória, estão em uma situação mais grave ainda porque, além da falta de investimentos em áreas essenciais como saúde, saneamento e educação, têm um presidente que nega a pandemia, que chama de gripezinha e aproveita a emergência sanitária para tirar direitos dos trabalhadores, como é o caso da Medida Provisória (MP) 936 que autoriza redução de jornada e de salário e suspensão dos contratos de trabalho.
Sem convocação
Na realização da 3ª Sessão Remota de Votação da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), os parlamentares rejeitaram os Requerimentos de Convocação de nº 371, 372 e 373 de autoria do deputado Georgeo Passos (Cidadania), para que os secretários de estado da Saúde, Educação e Assistência Social compareçam na Casa para que prestem conta das ações das pastas durante estado de calamidade pública do Estado, diante da Pandemia por Covid-19.
Só convite
A maioria dos deputados defendeu que a ida dos secretários a Alese é imprescindível, diante de ações e medidas adotadas pelas pastas do Governo no enfrentamento ao coronavírus. Contudo,a maioria defende que o termo utilizado nos três requerimentos do deputado Georgeo Passos, "Convocação", fosse modificado por Convite.
Saúde
O presidente da Assembleia, deputado Luciano Bispo (MDB) anunciou que nessa quinta-feira, às 10h30, o secretário de Estado da Saúde (SES), Valberto de Oliveira Lima, se reunirá com os deputados por meio de videoconferência. O presidente disse que conversou com o secretário da Saúde ainda durante a realização da votação, e declarou que a ida do gestor público é um convite de todos os parlamentares, mediante proposituras já apresentadas na Casa de comparecimento do gestor para atualização de informações sobre ações do órgão de saúde contra a Pandemia.
Despedida
Hoje é o último dia de Valberto como secretário da Saúde. Ele deixa o cargo para se preparar para disputar a prefeitura de Propriá. O governador Belivaldo Chagas informou que, a princípio, vai anunciar um nome interino para a Saúde enquanto durar a crise do coronavírus.
Imperdoável
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou nesta quarta-feira (29) em pronunciamento que é imperdoável a atitude do presidente Jair Bolsonaro em relação à pandemia do coronavírus e exortou a população a manter o isolamento social e não se deixar influenciar pelas opiniões do mandatário favoráveis ao fim da quarentena e à retomada rápida das atividades econômicas. "No Brasil, o presidente insiste em acabar com a quarentena, insiste em expor os brasileiros a uma doença que não tem vacina, a uma doença que não tem cura e a uma doença que, a cada dia que passa, nós descobrimos a sua letalidade e as consequências que ela deixa naqueles que a contraem", criticou.
Sem presidente
O parlamentar por Sergipe recomendou aos cidadãos que, na medida do possível, se mantenham isolados em casa e, se tiverem a necessidade de sair, utilizem sempre máscaras e limpem as mãos com álcool em gel. Rogério ressaltou que, na sua opinião, o Brasil não tem um presidente em condições de liderar o combate à pandemia de covid-19. Acrescentou que os crimes cometidos pelo chefe de Estado contra a vida e a democracia, justificam o pedido de afastamento de Jair Bolsonaro do cargo, feito pela bancada federal do Partido dos Trabalhadores em reunião com a direção nacional partidária.
Fiscalização
Nesta quinta-feira, a partir das 9h, a Prefeitura de Aracaju intensifica a fiscalização de estabelecimentos comerciais no Centro da capital. As ações serão coordenadas pela Secretaria Municipal da Defesa Social e Cidadania (Semdec). Tem que focar principalmente nas agências da Caixa.
Agricultura
O deputado federal João Daniel (PT/SE) coordenou, na terça-feira, dia 28, mais uma reunião do Núcleo Agrário da Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara para tratar, juntamente com a oposição e os movimentos do campo, das florestas e das águas, uma pauta emergencial para enfrentar a grande crise causada pela pandemia causada pelo novo coronavírus no Brasil e no mundo. Uma das conquistas dessa pauta foi a destinação de R$ 500 milhões para a compra de produtos da agricultura familiar, através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), por meio da Medida Provisória 957/2020.
Foi difícil
Embora tenha saído com atraso, João Daniel destacou a importância. "Arrancamos uma pauta do governo reacionário de Bolsonaro – contra a vontade dele – desses R$ 500 milhões para o PAA, convênio direto com estados, Conab, entidades e municípios. Lamentavelmente chega atrasado, mas saiu", observou. O coordenador do NA ressaltou ainda que o Programa de Aquisição de Alimentos é uma conquista dos movimentos populares e da agricultura familiar.
Distribuição
A distribuição dos recursos da MP 957/20 destinados aos programas de segurança alimentar ficou com R$ 220 milhões para compra direta, R$ 150 milhões para estados e municípios e R$ 130 milhões para o PAA Leite, atendendo 82 mil famílias. De acordo com o deputado, o valor é muito aquém das necessidades mínimas para este ano, que seria de, pelo menos, o dobro desse valor. A proposta de aumento faz parte dos projetos de lei objetos das articulações que estão sendo encaminhados.
Convoca
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou requerimentos de convocação dos ministros Onyx Lorenzoni, da Cidadania, e Paulo Guedes, da Economia, e convite ao presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, para prestar esclarecimentos sobre a execução do programa emergencial de renda básica no Senado Federal. O senador está preocupado com a demora no cadastramento e pagamento do benefício. "Nas últimas semanas temos acompanhado com preocupação o cadastramento e pagamento do benefício do Auxílio Emergencial, destinado àqueles habilitados para recebê-lo em virtude da aprovação do Projeto de Lei 1066/2020, relatado por mim e convertido na Lei 13.982/2020", afirma.
Reclamações
De acordo com o senador Alessandro, o alto volume de reclamações e evidentes problemas dos processos estabelecidos pelo Governo Federal e pela Caixa Econômica Federal precisam de soluções urgentes e imediatas. "Se a meta é "não deixar ninguém para trás" é preciso agir para que o auxílio chegue a todas as pessoas que necessitam", ressalta.
Aglomerações
O senador Alessandro Vieira destaca entre as suas preocupações: a acessibilidade e instabilidade do aplicativo, a desorganização e a falta de segurança sanitária nos arredores das agências e o atendimento nas agências da zona rural. "Recebo diversos relatos e imagens de pessoas enfrentando condições inaceitáveis de aglomeração em busca do benefício nas agências. Outra questão grave é que nem todas as pessoas que teriam direito ao benefício têm acesso ao aplicativo ou dispõem de informações suficientes para operá-lo", ressalta o senador.
Vai fechar
Reinaugurado em 2018 após um incêndio que destruiu totalmente as suas instalações, a loja do supermercado Makro em Aracaju vai fechar nos próximos dias. Os funcionários já estão cumprindo aviso prévio e produtos não são mais repostos. A informação é de que a rede foi adquirida pelo grupo francês Carrefour, que ainda não decidiu o que fazer com as 30 lojas espalhadas por 16 estados e o Distrito Federal.
Repúdio
Do deputado Iran Barbosa (PT), na sessão remota da Alese: "Quero repudiar, veementemente, o pouco caso do presidente da República com essa situação trágica; algo inadmissível para o cargo que ele ocupa. Perguntar ‘E daí? Quer que eu faça o quê?’ é uma declaração de incompetência para gerir um país com o tamanho da crise que estamos vivendo".
Com agências