2020 foi um ano de recuperação e superação para o comércio sergipano
Publicado em 11 de fevereiro de 2021
Por Jornal Do Dia
O comércio varejista ampliado sergipano, conforme estudos preliminares da assessoria executiva do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, estava com perspectivas de enceramento do exercício do ano de 2020 na faixa dos -3%, finalizando o ano com queda nas vendas. O resultado divulgado pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgado pelo IBGE na manhã desta quarta-feira (10), confirmou a expectativa da Fecomércio. De acordo com a PMC, o comércio varejista ampliado local fechou o ano de 2020 com -3,1% no volume de vendas dos estabelecimentos comerciais do varejo sergipano, incluso o comércio de materiais de construção e veículos. A receita das empresas fechou o ano com elevação de 1%.
O comportamento do comércio em Sergipe apresentou grande instabilidade, com depressão ao longo do primeiro semestre de 2020, chegando a atingir queda de -29,9% das vendas em abril. A situação foi preocupante para as empresas do setor, porque estavam de portas fechadas, devido às consequências da pandemia da COVID-19 no estado. Durante os quatro meses de fechamento das atividades econômicas, a ausência de vendas prejudicou a sustentabilidade das lojas e colocou em sério risco o ciclo econômico. Entretanto, com a reabertura, a situação das empresas apresentou melhorias gradativas, com crescimento surpreendente nas vendas. O que levou à recuperação das perdas gerais. Laércio Oliveira, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac comentou o resultado anual e destacou que o comércio mostrou sua força quando a economia mais precisava, na reabertura das lojas.
"Vivemos um ano turbulento, complicado e desafiador. Todas as empresas, incondicionalmente, sofreram com a pandemia, sentindo um grande impacto em suas vendas. Enfrentamos muitas dificuldades e isso criou uma espiral decrescente que ficou fora de controle por mais de 120 dias. Foi difícil para os empresários suportarem isso, mantendo os empregos das pessoas e tentando fazer seus negócios sobreviverem.