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26º Festival de Cinema Brasileiro de Paris ocupa cinema de rua na capital francesa


Publicado em 27 de março de 2024
Por Jornal Do Dia Se


Há 26 anos, o Festival de Cinema Brasileiro de Paris apresenta na capital francesa um panorama da produção audiovisual nacional e, ao longo dessas quase três décadas, vem formando um público parisiense apaixonado pela nossa cinematografia. Principal vitrine do cinema brasileiro na Europa, o evento é realizado entre 26 de março e 2 de abril, no L’Arlequin, cinema de rua modernista no bairro de Saint-Germain-des-Près, sede do evento.
Realizada pela Jangada, da carioca Katia Adler, a mostra terá Antônio Pitanga como o grande homenageado e, além de contar com a presença do ator, vai apresentar seis longas de sua filmografia, entre eles “Na Boca do Mundo”, primeira produção dirigida por ele, “Barravento”, de Glauber Rocha, e “Nosso Sonho”, o filme nacional mais visto de 2023.
O 26? Festival de Cinema Brasileiro de Paris exibe uma seleção das melhores produções do cinema brasileiro, entre ficções e documentários, e reúne anualmente mais de cinco mil pessoas para celebrar o audiovisual brasileiro na capital francesa. Neste ano, serão exibidos 30 filmes, divididos em cinco mostras: Competitiva, Hors-concours, Documentários, Sessão Escolar e Homenagem a Antonio Pitanga. O festival também contará com o lançamento do livro “A Nudez da Cópia Imperfeita”, de Wagner Schwartz.
O L’Arlequin, sede do festival, é um tradicional cinema de rua parisiense inaugurado em 1934 e uma sala de referência para diretores, cinéfilos e críticos. É a casa do Festival de Cinema Brasileiro de Paris desde 2002 e todo ano reúne mais de cinco mil pessoas que apreciam uma seleção das melhores produções do cinema brasileiro, entre ficções e documentários. O cinema já pertenceu a Jacques Tati, diretor e ator francês que foi um dos protagonistas da transição do cinema mudo para o sonoro na França e ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com “Meu Tio” em 1958.
Segundo Katia Adler, o cartaz oficial do festival (abaixo, ao lado do cartaz do homenageado) traduz resistência, síntese da história não apenas do evento mas do audiovisual brasileiro.
“Representa a luta dos pretos no Brasil, do nosso audiovisual que agora vive uma retomada, e do próprio festival, que resiste há tantos anos. E a imagem da película que envolve o punho é cinema na veia, o que nos move.

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