Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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600 mil mortos


Publicado em 09 de outubro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

O Brasil rompeu ontem a barreira de 600 mil mortos 
por covid-19. A informação foi divulgada por um 
consórcio formado por meios de comunicação, responsável pela compilação dos dados colhidos junto às secretarias estaduais de saúde. A depender do governo federal, ninguém teria real noção dos efeitos provocados pela pandemia.
Um número de mortos assim expressivo, devastador, não é alcançado por acaso. Somente Brasil e Estados Unidos perderam tantas vidas para o vírus. Quando a pandemia foi declarada, os dois países eram governados por líderes pouco afeitos à ciência, adeptos do negacionismo. Lá, o presidente Donald Trump foi vencido pelo voto popular, nas urnas. Aqui, tudo indica, Bolsonaro vai pelo mesmo caminho.
Embora o presidente brasileiro insista em levantar dúvidas sem fundamento a respeito da eficiência da vacina contra a covid, somente o avanço do Plano Nacional de Imunização se mostrou capaz de reduzir a média diária de óbitos provocados pela doença. Até o momento, o Brasil tem conseguido se livrar da explosão de casos provocada pela variante delta em outros países e, atualmente, não figura sequer entre os cinco lugares do mundo com maior número de casos por dia. Graças à ciência. 
A vacinação e a melhora nos indicadores, com a queda sensível de mortes e internações nos últimos meses, levaram a um desejável processo de reabertura de serviços e retomada das atividades, passo a passo. Os mais afoitos, no entanto, já falam em realizar o carnaval, sem qualquer espécie de restrição, à revelia dos riscos conhecidos. Querem que estados e municípios decretem o liberou geral. Ainda não é o momento, contudo, de baixar a guarda.

O Brasil rompeu ontem a barreira de 600 mil mortos  por covid-19. A informação foi divulgada por um  consórcio formado por meios de comunicação, responsável pela compilação dos dados colhidos junto às secretarias estaduais de saúde. A depender do governo federal, ninguém teria real noção dos efeitos provocados pela pandemia.
Um número de mortos assim expressivo, devastador, não é alcançado por acaso. Somente Brasil e Estados Unidos perderam tantas vidas para o vírus. Quando a pandemia foi declarada, os dois países eram governados por líderes pouco afeitos à ciência, adeptos do negacionismo. Lá, o presidente Donald Trump foi vencido pelo voto popular, nas urnas. Aqui, tudo indica, Bolsonaro vai pelo mesmo caminho.
Embora o presidente brasileiro insista em levantar dúvidas sem fundamento a respeito da eficiência da vacina contra a covid, somente o avanço do Plano Nacional de Imunização se mostrou capaz de reduzir a média diária de óbitos provocados pela doença. Até o momento, o Brasil tem conseguido se livrar da explosão de casos provocada pela variante delta em outros países e, atualmente, não figura sequer entre os cinco lugares do mundo com maior número de casos por dia. Graças à ciência. 
A vacinação e a melhora nos indicadores, com a queda sensível de mortes e internações nos últimos meses, levaram a um desejável processo de reabertura de serviços e retomada das atividades, passo a passo. Os mais afoitos, no entanto, já falam em realizar o carnaval, sem qualquer espécie de restrição, à revelia dos riscos conhecidos. Querem que estados e municípios decretem o liberou geral. Ainda não é o momento, contudo, de baixar a guarda.

 

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