Quinta, 26 De Dezembro De 2024
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

João quer plebiscito sobre destino da Zona de Expansão


Publicado em 26 de agosto de 2012
Por Jornal Do Dia


O candidato a prefeito de Aracaju João Alves (DEM) defendeu esta semana um plebiscito para que o povo defina se o povoado Mosqueiro deve ser incorporado ao município de São Cristóvão ou continuar ligado à capital.

Em entrevista concedida a uma emissora de rádio, o democrata prometeu participar de debates entre os candidatos a prefeito, transmitidos pelas emissoras de rádio e TV, e justificou a sua ausência em um deles, quando precisou viajar a São Paulo, para acompanhar um familiar que está em tratamento de saúde.

João Alves também reafirmou sua intenção de recorrer à justiça para anular a licitação do transporte coletivo, que está sendo elaborada pelo atual prefeito, Edvaldo Nogueira, ao apagar das luzes do seu mandato.
Segundo análise do candidato da coligação "Aracaju não pode esperar",  "a licitação do transporte coletivo feita pela atual administração é nula de pleno direito, porque não atende aos interesses públicos da futura gestão. Seja quem for o prefeito eleito ele deverá implantar um novo sistema de transporte de massa e essa licitação, em fim de mandato, sugere muitas indagações".

Ele reafirmou que é absolutamente a favor do processo licitatório, mas advertiu: "Defendo a licitação desde que o prefeito atual a tivesse feito nos primeiros anos de administração. O que não pode é essa administração, que está há 12 anos no poder, querer no final de mandato promover a concorrência sem saber o que pensa o futuro prefeito sobre essa questão".
"Quando você vai fazer uma licitação de transporte você deve saber quais são as vias que serão utilizadas, qual a via principal que vai ser utilizada para os ônibus. A licitação para esse setor não é só escolher uma empresa de transporte. Precisamos saber em que condições essa empresa será vencedora e irá trabalhar", completou.

"Como prefeito vou exigir que os ônibus circulem num intervalo de tempo definido. O povo não irá ficar esperando 40 ou 50 minutos, como observamos hoje na periferia. Nós vamos exigir que os ônibus passem nos eixos principais no máximo em 15 minutos, como nós deixamos quando fui prefeito da capital. Além disso, o aracajuano está cansado de andar nos coletivos como sardinha enlatada", salientou,.
Experiência de Curitiba – João Alves  anunciou que vai repetir a experiência de Curitiba e exigir em Aracaju, caso seja eleito prefeito, ônibus com capacidade para 258 passageiros. "Andei de transporte coletivo na capital paranaense, com o urbanista Jaime Lerner, que está estudando a solução para a nossa capital.  É por isso que não vamos admitir que se use um processo licitatório para prejudicar a nova administração. Essa licitação é nula de pleno direito", sentenciou João.

Ele resgatou depoimento do prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique, que também discordou do modelo de licitação para o transporte público proposto por Edvaldo Nogueira. Segundo o democrata, o prefeito de Socorro não admitia uma licitação em desarmonia com os municípios da Grande Aracaju. O ex-governador foi mais além: "Vamos reunir Aracaju, Socorro, São Cristóvão e a Barra dos Coqueiros e oferecer um serviço de qualidade para todos que utilizam o transporte de massa".

A questão do Mosqueiro será solucionada imediatamente, garantiu João. "O caso está no Supremo Tribunal Federal e nós vamos fazer um plebiscito junto ao povo de Aracaju, que certamente irá confirmar que o Mosqueiro deve continuar fazendo parte da capital. Eu voto favorável à permanência do Mosqueiro em Aracaju", disse , assegurando também que o seu vice, José Carlos Machado, irá votar pela permanência do povoado na capital sergipana.

João Alves explicou que Machado registrou um imóvel particular, num Cartório de São Cristóvão, num momento em que havia um conflito de competência para cobrança de IPTU. O município de Aracaju entrou com uma ação na justiça cobrando o imposto sobre a propriedade do tucano, Machado contestou e a justiça deu ganho de causa a ele, explicou o candidato a prefeito.

Futuro –     O futuro político e as eleições de 2014 também foram temas da entrevista do candidato democrata. João assinalou que fez aliança com o PSC e que não existem problemas entre eles, acrescentando que não há compromissos de sua parte com nenhum dos partidos políticos que o apoiam. Não existem compromissos para a indicação do candidato a vice-prefeito, nem nomeação de secretários, caso seja eleito. Houve uma composição política sem imposição. "Não houve acordo para 2014 nem com o PSC nem com nenhum outro partido do bloco que me apoia", frisou.

"Se alguém do DEM sair na rua e disser eu serei secretário de João Alves, pode dizer que é mentira. Isso não quer dizer que eu não tenha pensado em alguns nomes. O critério será da meritocracia. As pessoas não vão ser escolhidas porque pertencem a determinado partido político. Eu vou nomear pela competência de cada um. Se eu fatiar o governo, não tenho capacidade de gerir. Isso foi uma condição que eu me impus", ressaltou.

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade