Os motoristas do Samu protestaram ontem em frente ao prédio da secretaria de Saúde
Motoristas do Samu em greve vão às ruas e mostram contracheque
Publicado em 29 de agosto de 2012
Por Jornal Do Dia
Em seu 17º dia de paralisação, os condutores do Samu estarão hoje, a partir das 8h, no cruzamento entre as avenidas Augusto Franco e Desembargador Maynard realizando panfletagem. Os servidores do Samu, a exemplo de técnicos e auxiliares de enfermagem, também participarão do ato.
Ontem, eles fizeram ato na porta da Fundação Hospitalar de Saúde e em frente à sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), localizada na praça General Valadão, centro comercial de Aracaju. Na SES, os servidores conseguiram subir na marquise e colocar uma faixa com texto que mostrava a indignação com o salário pago à categoria. Segundo a direção do Sindicato de Condutores do Samu, o salário base hoje é de R$ 642 e eles lutam para conseguir um aumento que eleva o salário para R$ 2.440. Eles lutam também pela reestruturação do Plano de Cargos Carreira e Vencimento (PCCV).
Plano – Depois de muitas negociações, o Plano de Empregos e Remunerações (PER) parece que será aprovado pelos servidores celetistas da Saúde. A informação é da direção do Sindicato dos Trabalhadores a Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa).
A diretoria já havia visitado as unidades de saúde para explicar o PER aos funcionários. Passaram pelo Hospital Regional José Franco, em Nossa Senhora do Socorro. E, na semana passada, foram feitas visitas em Itabaiana, Lagarto, Tobias Barreto, Capela, Propriá, Neópolis e Estância. Em cada local visitado, o Sintasa recolheu assinaturas dos trabalhadores aprovando o PER, após a explicação do mesmo.
Hoje (29), às 15 horas, será realizada uma assembleia com a comissão dos sindicatos da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde (SES), aberta para os servidores, no auditório do HUSE, para definir a aceitação ou não da proposta do governo para os celetistas.
"De um modo geral, a maioria apoiou o PER. Uma das reclamações percebidas nessas visitas foi em relação à progressão por titulação. Eles não querem apenas uma progressão só por titulação, mas que fosse acumulativa. Mas o que colocamos como proposta é que a mesa de negociação é permanente. Nós nos comprometemos a renegociar outros avanços no PER com o governo, e isso também pode se estender ao PCCV dos estatutários", explicou a diretora do Sintasa, Maria da Graça.
Sobre o PCCV, o esclarecimento do Sintasa nas visitas realizadas é que a comissão dos sindicatos da Saúde aguarda a proposta do governo para os estatutários até o final de setembro, conforme promessa do próprio governo. Depois, será apresentado aos trabalhadores, assim como tenho sido feito com o PER, e se aprovado, será encaminhado para a Assembleia Legislativa. Esse tempo será suficiente para o governo se planejar, e a partir de janeiro tenha recursos para pagar o PCCV dos estatutários, visto que o planejamento é anual.