Quinta, 26 De Dezembro De 2024
       
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POPULAÇÃO FOI SURPREENDIDA COM PARALISAÇÃO


Publicado em 19 de setembro de 2012
Por Jornal Do Dia


OS BANCÁRIOS VÃO CONTINUAR EM GREVE

Na maioria dos bancos, o atendimento foi apenas através dos caixas eletrônicos

Milton Alves Júnior

O primeiro dia de greve dos bancários em Sergipe foi marcado por longas filas e indignação por parte dos clientes que procuraram atendimento em diversas agências na capital. Apenas os caixas eletrônicos funcionaram integralmente.

Em assembleia, os bancários rejeitaram a proposta de 6% de reajuste salarial para a categoria apresentada pela Federação Brasileira de Bancos (Fenabran). Com isso, a greve dos funcionários de bancos estatais e privados foi deflagrada por tempo indeterminado, mas desde a manhã de ontem, com o objetivo de viabilizar o retorno imediato das atividades, os banqueiros estão estudando as reivindicações dos servidores.

"Se dependesse dos nossos interesses, nem em greve estaríamos. Ao longo dos dias nós mostramos total interesse em debater o pleito em mesas de negociação, mas os gerentes não se mostraram dispostos a nos atender. Esperamos que esse impasse seja resolvido rapidamente para não prejudicarmos ainda mais os clientes", alegou o presidente do Sindicato dos Bancários em Sergipe, José Souza, lembrando que a última paralisação da categoria durou 21 dias.

Ontem à tarde, os bancários realizaram uma nova assembleia para debater uma escala de manifestações. Mesmo assim, segundo Souza, eles continuam aguardando ansiosos por uma contraproposta a ser apresentada pelos banqueiros. "As nossas reivindicações já foram apresentadas antecipadamente e não nos resta outra alternativa a não ser aguardar. A normalização dos atendimentos está exclusivamente nas mãos dos banqueiros", disse Souza.

Entre as reivindicações, a categoria exige reajuste salarial de 10,25%, com um aumento real relativo a 5%; piso salarial de R$ 2.416,38; além de Plano de Cargos e Salários para todos os bancários.
Queixas – Durante toda a manhã de ontem, os clientes que se dirigiram às agências bancárias se surpreenderam com as longas e demoradas filas dos caixas de auto-atendimento. De acordo com a psicóloga Priscila Albuquerque, a falta de auxiliares contribui para que haja demora no atendimento.

"Apesar dos cashs estarem funcionando normalmente, algumas pessoas não tem prática em efetuar as transações e acabam contribuindo para a formação de longas filas. O problema não está nesses usuários, e sim na falta de atendentes para que possam acompanhar e ajudar a todos que necessitam desses equipamentos durante a greve", informou.

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