Renda por família sobe para R$ 1.838 no Estado
Publicado em 26 de setembro de 2012
Por Jornal Do Dia
Cândida Oliveira
candidaoliveira@jornaldodiase.com.br
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, feita pelo IBGE, aponta quem em Sergipe houve um crescimento do rendimento domiciliar médio mensal real das pessoas com 10 anos ou mais de idade. Ficou constatado que a renda domiciliar mensal do sergipano era de R$ 643,00, em 2001; em 2009 esse valor chegou a R$ 1.582,00; e em 2011 ficou em R$ 1.838,00.
A pesquisa investigou o rendimento de todas as pessoas residentes nas casas que passaram pela avaliação, incluindo casos de criança com recebimento de pensão alimentícia. "Estamos acompanhando o crescimento do país, inclusive a melhora foi ainda maior na região Nordeste, por conta das políticas públicas implementadas", explicou o supervisor de disseminação e documentação de informação do IBGE em Sergipe, Vinícius Andrade.
Já o valor do rendimento médio mensal por pessoa, que tem mais de 10 anos de idade, que estavam trabalhando ou não, foi de R$ 679,00. Quando a pesquisa diferencia homens e mulheres a situação muda. No caso do homem a renda mensal girou em torno de R$ 861,00, a da mulher R$ 515,00.
O valor do rendimento das pessoas economicamente ativa, ou seja, que estavam trabalhando, ou procurando emprego, inclusive as que estavam recebendo o Seguro Desemprego, foi de R$ 725,00 no geral. No caso dos homens R$ 825,00, das mulheres R$ 599.
Pessoas ocupadas, ou seja, trabalhando, tinham em 2011 rendimento mensal de R$ 907,00. Quando detalhada, a pesquisa mostra que o homem tinha salário melhor que o da mulher. Um homem ocupado tinha acesso a uma renda mensal de R$ 1.001,00, a mulher de R$ 764,00. "Nesse caso, não foi levado em consideração apenas quem possuía carteira assinada, foram inseridos nesse contexto os autônomos, empregadores, entre outros", justifica Andrade.
A diferença de renda entre os sexos ainda acontece por conta de uma série de fatores, como por exemplo a quantidade de horas trabalhadas, o ingresso no mercado de trabalho, afinal, o homem entrou há mais tempo no ‘mundo dos negócios’.
O trabalho doméstico em Sergipe tem perdido profissionais. A PNAD mostrou que em 2009 existiam 66 mil trabalhadores domésticos. Em 2011 esse número caiu, sendo registrados 57 mil trabalhadores. Desse montante, apenas 4 mil eram homens, que desempenham as funções de motorista, piscineiro e jardineiro. O trabalho de limpeza de casa e cozinha, em sua maioria, é destinado às mulheres.
A população economicamente ativa, trabalhando ou procurando emprego, em 2009 era de 1.055 milhões de sergipanos, e em 2011 o número caiu para 1.040 milhões de habitantes. Das pessoas economicamente ativas, há as vagas ocupadas e desocupadas. No caso das desocupadas, 934 mil em 2009 e 953 mil em 2011. Com carteira assinada e que contribuía com a Previdência Social em 2009 eram 392 mil trabalhadores, e em 2011, 408 mil.