A DIREÇÃO NACIONAL E PARLAMENTARES DO PSC LANÇARAM A CANDIDATURA DO SENADOR AMORIM A GOVERNADOR. ELE JÁ ESCOLHEU O COORDENADOR
PSC LANÇA E AMORIM ACEITA CANDIDATURA ao governo
Publicado em 12 de setembro de 2013
Por Jornal Do Dia
Na tarde de quarta-feira, um ato realizado pelo PSC, em Brasília, reuniu o Diretório Nacional e toda a Bancada Federal para em ato solene convocar o senador Eduardo Amorim (PSC/SE) a ser o primeiro pré-candidato a governador da sigla. A determinação foi aceita pelo senador sergipano que, ato contínuo, convidou o presidente do Diretório Estadual de Sergipe, deputado federal André Moura, para ser o coordenador Geral da campanha, prontamente aceito por Moura. Prestigiando o evento estavam o deputado federal Laércio Oliveira, todos os membros da bancada federal do PSC, os prefeitos sergipanos Ezequiel Leite (Capela), Valmir de Francisquinho (Itabaiana), Toninho, esposo da prefeita Fernanda (Brejo Grande) o presidente da Câmara de vereadores de Itabaiana, Zé Roberto Imperador, o ex-prefeito de Aquidabã, Marcos da Acauã, além de Iggor Oliveira, representando PSC Jovem Nacional e o advogado Fabiano Feitosa.
Em Sergipe, apesar de fazer campanha aberta para governador desde que foi eleito senador em 2010, Eduardo Amorim sempre negou a candidatura. Somente nos últimos meses é que começou a fazer críticas diretas ao governo do Estado, após o rompimento da aliança com o governo Marcelo Déda.
Críticas – Em pronunciamento na última terça-feira, 10, na tribuna do Senado, Eduardo Amorim demonstrou preocupação com o crescimento da dívida do estado de Sergipe. Segundo o senador, entre 2008 e 2012, a dívida consolidada líquida anual aumentou 200%. A dívida pública do estado, segundo o senador, é de quase R$ 4 bilhões.
– Atualmente, o quadro que se apresenta é de tirar o sono de qualquer cidadão que tem, no mínimo, zelo pelo seu estado e pelo seu povo – disse.
Para o senador, uma das principais causas do endividamento é a máquina pública inchada. Amorim argumentou que Sergipe tem mais secretarias que o estado de São Paulo. Proporcionalmente, o estado tem o segundo maior gasto com pessoal, o que faz com que o governo se negue a pagar reposição salarial aos servidores efetivos, além de atrasar o pagamento das remunerações.
– A conta é simples e não há mágica. Sergipe precisa urgentemente enxugar a máquina, diminuir o número de secretarias e de cargos comissionados, com certeza milhares e milhares, além de realizar cortes e reduzir despesas. Caso contrário, temo pelo futuro do meu estado – disse.
O senador informou que o quadro leva ao caos em setores como a saúde, com pessoas morrendo por falta de cirurgias. Eduardo Amorim citou, ainda, o alto índice de analfabetismo e o aumento no número de crimes violentos no estado, classificado o quadro como "assustador e preocupante".