Quinta, 26 De Dezembro De 2024
       
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Empresários cobram obras estruturantes para Aracaju


Publicado em 10 de outubro de 2013
Por Jornal Do Dia


Luiz Durval e o coordenador do fórum, Roger Barros

"Tudo no serviço público é mais difícil". A frase foi pronunciada pelo atual secretário de Infraestrutura de Aracaju, Luiz Durval Machado Tavares, durante a reunião-almoço do Fórum Empresarial de Sergipe. Foi com base nesta dificuldade de execução das obras em nosso município que o coordenador do Fórum Empresarial de Sergipe, Roger Barros, fez o convite para que Tavares falasse aos representantes das entidades filiadas sobre as obras na capital, reforçando assim o interesse do setor privado em participar ativamente da discussão sobre a melhor aplicação dos recursos públicos na melhoria da infraestrutura local.
"O secretário foi convidado a expor quais as obras em andamento e quais os novos projetos para melhoria da cidade. A gente percebe que a cidade vem acumulando vários problemas. Nesta reunião de hoje ficou claro que precisamos de planos mais estáveis e de longo prazo. Mudam os governos, mudam as prefeituras e os projetos anteriores não têm continuidade", informa Barros.
Ainda segundo o coordenador, isso precisa acabar no Brasil, pois gera um custo altíssimo aos cidadãos. "Empresas que não concluem obras, projetos mal feitos, Lei de Licitações totalmente defasada, dentre outros problemas, geram um atraso no cronograma de obras estruturantes no país. A população é quem mais sofre e o dinheiro vai pelo ralo, dada a total ineficiência", comenta Roger Barros.
Como não poderia deixar de ser, o impasse na avenida Beira Mar foi um dos assuntos de pauta do encontro. "É necessário resolver, o mais breve possível, transtornos como este. O Fórum colocou-se à disposição também neste sentido, primando sempre pela isenção político-partidária. Podemos encaminhar solicitações aos órgãos cabíveis, à Justiça, ou seja, estamos aqui para ajudar. Estas questões também mexem com o empresariado, pois causam enormes prejuízos com as mudanças no trânsito", destaca o coordenador.
Para o secretário Durval Tavares, o cais da 13 de Julho é uma "obra simples" que pode ser realizada concomitantemente ao estudo ambiental. "O relatório da Adema tem 19 itens de exigências e é uma piada. Não sei dizer quando a obra será liberada, nem quais são as citadas ´obras emergenciais´. Quem deve responder isso é a Justiça, mas acredito que deve ser entregue dentro de 1 ano e meio ou 2 anos", informa Tavares.
Ainda durante o encontro, o secretário listou diversas obras em andamento, tais como: reforma das praças Camerino, Tobias Barreto e José Andrade Góis (Maracaju); restauração do Prédio da Antiga Alfândega; e a reconstrução do Mercado Vereador Mílton Santos (Augusto Franco).

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