Quinta, 26 De Dezembro De 2024
       
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Câmara realiza sessão especial sobre trabalho médico


Publicado em 19 de outubro de 2013
Por Jornal Do Dia


Rosa Amélia Andrade Santos, presidente do Conselho Regional de Medicina

O médico e vereador Dr. Emerson (PT) presidiu na manhã de ontem, 18, Sessão Especial sobre Trabalho Médico, realizada na Câmara Municipal de Aracaju (CMA). O parlamentar petista comentou sobre a necessidade de fortalecimento do Sistema Único da Saúde (SUS), corrigindo rumos e buscando consolidar uma política pública na Saúde, que seja eficaz e resolutiva, pois é isso que os aracajuanos esperam e merecem.

De acordo com Emerson, um dos impasses seria a implantação de um modelo centrado na atenção básica, com atendimento multidisciplinar e cobertura ampla, com uma retaguarda constituída por especialistas e leitos suficientes para o atendimento da população. Outro problema é o subfinanciamento da saúde, que se agrava pela corrupção e malversação do recurso. Também é necessário adequar o quadro curricular das universidades para preparar o profissional generalista.

O médico Hesmoney Ramos Santa Rosa, presidente da Sociedade Médica de Sergipe (Somese), usou a tribuna para acrescentar o debate sobre trabalho médico. "Depois que as fundações foram implantadas, os serviços públicos de saúde em Sergipe pioraram", opinou o presidente.
"Todos os setores da sociedade devem se mobilizar para que o Sistema de Saúde Pública seja mais qualificado. Pagamos impostos, porém, os serviços no setor na saúde deixam a desejar. Em virtude disso, quem pode, acaba pagando um plano de saúde. E quem não pode, sofre com os problemas desse setor", informou Hesmoney.

Já Rosa Amélia Andrade Santos, presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremese), ocupou a tribuna para debater sobre a atuação médica no SUS. "Um dos problemas do Sistema Único de Saúde é a falta de investimento. Isso acarreta em problemas para ofertar médicos à população e sobrecarrega os que já prestam serviço no sistema. A realidade é que os profissionais não são atraídos para a carreira no SUS, tanto que sobram vagas nos concursos", destacou.
"Somos fiscalizadores da atuação médica. Somos profissionais que necessitamos de uma rede estruturada para que exercermos bem a nossa função e precisamos de uma rede estruturada bem gerenciada", frisou Rosa Amélia.

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