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NÚMEROS DAS PESQUISAS CAUSAM DIARREIA DE ÓDIO
Publicado em 28 de setembro de 2014
Por Jornal Do Dia
Uma sucessão de resultados adversos que as pesquisas vão revelando deixa os Amorim à beira de um ataque de nervos. No caso particular do líder do grupo, Edivan Amorim, os efeitos das pesquisas se mostraram devastadores, provocando-lhe uma doença estranha: a diarreia de ódios. Esse tipo de infecção é o resultado da conjunção de revolta com inconformismo e frustração. Em seguida, surge o descontrole psíquico, e a raiva escorre como um fluxo incontrolável. Para essa diarreia de ódio não há Imosec que resolva.
Edivan Amorim resolveu tomar a frente da campanha, e na quinta-feira, dia 25, mobilizou a sua rede de emissoras (ou melhor, as rádios que ele doou a familiares) para, num ostensivo desrespeito à legislação eleitoral, atacar virulentamente o adversário Jackson Barreto. O ódio era tanto que dele não escapou a viúva de Marcelo Déda, Eliane Aquino, e as filhas do ex-governador, Yasmin, Marcela e Luisa. Nem mesmo Marcelo Déda, já morto, foi poupado.
A diarreia de ódio é um transtorno mental que leva os doentes a perderem completamente a noção de dignidade humana, e então, o ímpeto para destruir, difamar, caluniar e ofender a todos aqueles que enxergam como inimigos aproxima-se da insanidade característica dos sociopatas.
Marcelo Déda foi um homem cujo apego ao comportamento ético, que incluía um zelo intransigente com os recursos públicos, o fez recusar qualquer auxílio saído dos cofres do estado para custear as despesas com o tratamento da doença que o levou à morte. Seus bens, depois de 6 anos como prefeito de Aracaju e 6 anos como governador de Sergipe, e ainda três mandatos parlamentares, resumiam-se a um apartamento ainda não totalmente pago, e um veículo com cinco anos de uso. Talvez Edivan Amorim e o seu irmão candidato ao governo de Sergipe, não enxerguem, no exemplo de Déda, aquele patrimônio moral que todo homem público deveria ter o propósito de construir, para depois legar ao seu povo e aos seus familiares.
Por isso, Edivan, diante do silêncio omisso do irmão candidato, agride os familiares do morto cuja memória os sergipanos, os sergipanos dignos, que representam a absoluta maioria da nossa gente, respeitam e reverenciam.
Tanto Yasmin, Luisa, Marcela, e sua mãe Bel Barreto, como os menores João Marcelo e Mateus e sua mãe Eliane Aquino, não receberam de Déda doações patrimoniais feitas para ocultar fraudes e impedir que trabalhadores lesados viessem a receber os seus direitos. Eles não possuem rádios, fazendas, rebanhos, imóveis, nem serviram de instrumento para manobras financeiras escusas. Mulher, ex-mulher, filhas e filhos de um homem digno, de um político cuja dimensão humana o coloca num patamar que jamais será alcançado por essas agressivas vítimas da diarreia do ódio, possuem agora, todos eles, uma singular e raríssima herança, cuja privilegiada riqueza aqueles que os ofendem, por serem medíocres e cegos pela ambição, jamais conseguirão compreendê-la.