Quinta, 26 De Dezembro De 2024
       
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Jackson discute otimização do Estado com Fundação Getúlio Vargas


Publicado em 03 de março de 2015
Por Jornal Do Dia


O governador Jackson Barreto recebeu ontem, 2, o superintendente da Fundação Getúlio Vargas Corporativo, Alan Rabelo, e a executiva de Contas da empresa, Paola Regazoni, que apresentaram ao chefe do executivo estadual o trabalho do grupo e propostas para auxiliar na qualificação dos gestores do Estado. A unidade tem como principal objetivo contribuir no desenvolvimento das instituições através da educação e capacitação de seus gestores públicos e colaboradores.

O FGV Corporativo atua diretamente em temas afins às áreas de saúde, educação, planejamento, dentre outras, como também, no desenvolvimento de lideranças. São trabalhos realizados em diversos estados, inclusive Sergipe. A unidade tem por intenção e missão institucional entender as principais necessidades e premissas do novo governo, colocando-se à disposição para contribuir, de modo permanente, na elevação da produtividade e da competitividade, e no aprimoramento do organismo público estadual.  
"A Fundação Getúlio Vargas veio nos apresentar alguns projetos em diversas áreas. Como estamos nesse início de governo, implantando novos projetos e novos programas, é fundamental que a gente ouça a FGV que poderá nos orientar na implantação desses novos projetos de qualificação e de modernização da administração, sempre pensando na nossa gente", afirmou Jackson.

O superintendente, Alan Rabelo, informou que a FGV nasceu justamente para formar quadros públicos em 1944, há 70 anos. "O DNA da fundação é justamente a formação de quadros gerenciais do poder público, então a gente está trazendo esses 70 anos de tradição, buscando inovar e apoiar o desenvolvimento do país e, aqui, especificamente, de Sergipe. A missão da Fundação é apoiar o desenvolvimento econômico e social do país, por meio das suas escolas e seus programas de capacitação. Especificamente Sergipe e o Nordeste, de uma forma geral, têm uma atenção e um carinho da fundação. Já temos algunsrelacionamentos com alguns secretários pontualmente", explicou.

O FGV Corporativo é uma unidade da Fundação Getúlio Vargas responsável pela customização do conteúdo desenvolvido pela FGV para atender às demandas de empresas, universidades corporativas, organizações públicas e entidades do terceiro setor. Trabalha em parceria com o cliente para identificar suas necessidades de treinamento, com foco nos melhores resultados.

"A orientação que o governador tem nos dado é de administrar tecnicamente, com zelo e com ética cada centavo do orçamento público de cada uma de nossas pastas, nesse sentido nós temos discutido com os técnicos da Secretaria de Educação para que todas as nossas decisões de gestão sejam compatíveis com essa decisão e o governador tem feito frequentes reuniões conosco para discutir o aperfeiçoamento dos processos de gestão, no nosso caso especifico, de gestão da escola. Precisamos qualificar os técnicos da Secretaria de Educação, qualificar no sentido que todos nós profissionais necessitamosde educação permanente, pois a sociedade muda, os processos se atualizam, o avanço tecnológico faz com que surgem novas possibilidades e nos temos que ter um processo de educação permanente dos profissionais envolvidos com a gestão, precisamos fazer isso dentro da Seed, nas escolas, nas diretorias regionais da Educação, para que possamos ter uma gestão cada vez melhor e que possa atender melhor as demandas da política educacional e para oferecer uma educação de qualidade", disse o secretário Jorge Carvalho.
Para o secretário da Saúde, José Sobral, não tem como desassociar a gestão pública das ações, dos programas de governo e das políticas públicas que são necessárias ser implementadas.

"Na Saúde, mais do que em qualquer lugar, é preciso socializar as ações, se você pretende montar uma rede, se vocêtem uma ação que é conjunta, pois todas a ação da Saúde é tripartite, tem a parte do município, do Estado, do Ministério, do governo federal, então todas elas têm que ser muito bem compreendidas e a opção de excluir a socialização das informações é danosa. A ideia é que você possa, da melhor forma possível, dar conhecimento a todos de qual é seu papel dentro do sistema, onde eu me encaixo, qual a minha parte, o que eu preciso efetivamente fazer para que a engrenagem possa funcionar.

Nós tivemos aqui uma avaliação interessantíssima do período do Carnaval em Sergipe, onde o Huse, o Hospital de Urgência, tinha a previsão de receber três mil pacientes e recebeu 1.798, abaixo do que estava esperado. Isso não porque tivemos um Carnaval mais tranquilo, mas porque as demandas que existiram foram distribuídas, conforme sua complexidade, dentro da rede. Aracaju funcionou o Hospital da Zona Norte e da Zona Sul, os hospitais regionais todos funcionando com escala completa, não houve desabastecimento, não houve nenhuma solução de descontinuidade no serviço. Isso melhora a rede, quer dizer avaliou a tensão do Hospital de Urgência, que está sempre lotado. A discussão do tema de hoje foi uma discussão de passar informação, de socializar, de capacitar os gestores envolvidos para que cada um saiba o seu papel dentro da rede de saúde do Estado e como dar condições de melhorar todo o processo", exemplificou Sobral.
Os secretários de Estado do Planejamento, João Augusto Gama e da Fazenda, Jeferson Passos, também participaram da reunião.

A FGV – A FGV (Fundação Getulio Vargas) surgiu em 20 de dezembro de 1944. Seu objetivo inicial era preparar pessoal qualificado para a administração pública e privada do País. Na época, o Brasil começava a lançar as bases para o crescimento que se confirmaria nas décadas seguintes. Com a chegada de um novo tempo, a FGV expandiu seu foco de atuação e, do campo restrito da administração, passou ao mais amplo das ciências sociais e econômicas. A instituição avançou pelas áreas da pesquisa e da informação, tornando-se de centro de referência.

A Fundação Getúlio Vargas inaugurou, no Brasil, a graduação e a pós-graduação stricto sensu em administração pública e privada, bem como a pós-graduação em economia, psicologia, ciências contábeis e educação. A FGV lançou as bases para uma economia fundamentada, a partir da elaboração do balanço de pagamento, das contas nacionais e dos índices econômicos. 

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