Carlos Trindade (E) com o radialista Ludwig Oliveira e o jornalista Theotônio Neto
Aos 74 anos, morre o publicitário Carlos Trindade
Publicado em 20 de junho de 2015
Por Jornal Do Dia
O radialista, jornalista e publicitário Antônio Carlos da Trindade Santos, 74 anos, morreu ontem de manhã no Hospital São Lucas, bairro São José (zona central de Aracaju), onde estava internado. Ele fazia um tratamento contra complicações causadas pela diabetes e não resistiu a uma parada cardíaca. O corpo começou a ser velado ontem à tarde no Cemitério Colina da Saudade, no Santa Lúcia (zona sul), onde também acontecerá o sepultamento, às 10h de hoje.
Carlos Trindade nasceu em Riachuelo (Vale do Cotinguiba), no dia 14 de agosto de 1940, e trabalhou por mais de 40 anos e na publicidade e na mídia eletrônica. É considerado um dos pioneiros da profissionalização da propaganda e da publicidade em Sergipe, no final da década de 1960, ao lado de nomes como Luís Carlos Campos, Nazário Pimentel e Nairson Menezes. ‘Conhecido como "Mancha", ele começou a carreira no rádio, como locutor, contato publicitário e, posteriormente, apresentador de programas. Foi diretor da área comercial das rádios Atalaia, Aperipê (antiga Difusora), Cultura e Liberdade AM.
Trindade também comandou a área comercial dos jornais impressos ‘A Cruzada’, ‘Tribuna de Aracaju’ e ‘Jornal da Cidade’. E atuou nas TVs Sergipe, Atalaia e Aperipê, onde também produzia os programas apresentados por seu irmão, o comunicador Luiz Trindade. Um destes programas foi o "Show de Calouros", um dos primeiros programas de auditório da televisão local. Desde a década de 1980, trabalhava como assessor da ex-primeira-dama e atual senadora Maria do Carmo Alves (DEM) e acompanhava diretamente os projetos sociais criados por ela durante o governo João Alves Filho, como o "Pró-Mulher, Pró-Família".
O publicitário era casado e deixa sete filhos, 12 netos e dois bisnetos. "Um mestre do diálogo e do aconselhamento. A gentileza e o carinho em pessoa. Um homem formidável. Que seja recebido em paz nas estrelas e além", lamentou o jornalista Theotônio Neto, amigo pessoal de Carlos Trindade, a quem definiu como "um dos maiores ícones da comunicação social sergipana de todos os tempos".