Quinta, 26 De Dezembro De 2024
       
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Donos de transporte escolar não querem uso de cadeirinhas


Publicado em 18 de julho de 2015
Por Jornal Do Dia


Na manhã de ontem dezenas de motoristas de transporte escolar foram às ruas de Aracaju para protestar contra uma mudança na forma de conduzir os passageiros. Conforme aprovado esta semana pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), caso a proposta de fato torne-se Lei, o proprietário do veículo terá que adaptar poltronas devidamente apropriadas para crianças de até sete anos de idade, ou seja, todos os menores devem ser transportados no bebê-conforto, em cadeirinhas ou em assentos elevados.

Segundo relatos apresentados pelos manifestantes, essa alteração visa de fato a ampliação do sistema de segurança, mas não permite ao profissional condutor um período mínimo de seis meses para a adequação exigida pelo Contran. Em carreata, os condutores aproveitaram o período de férias escolares para promover um ato público na capital sergipana e pedir aos gestoras públicos uma participação ativa junto ao pleito da categoria.

Na avaliação feita por Alex Fraga, representante da Cooperativa Transporte Escolar de Sergipe (Cotese), é evidente que esta mudança trará problemas financeiros e demais impasses para a classe trabalhadora. Ele garante que a mudança não foi debatida com a categoria a nível nacional. "Foi com muita surpresa que nós recebemos essa informação. Infelizmente percebe-se que sequer nossa categoria foi acionada para discutir está pauta. Por isso que estamos mobilizados em todo o Brasil, e aqui em Sergipe não poderia ser diferente", afirmou. Fraga protestou também quanto a cláusula da Lei na qual determina que os veículos passem a ter 21 lugares disponíveis. Atualmente em Aracaju, e parte da região metropolitana, os veículos possuem apenas 15 espaços destinados aos estudantes.

"Não está vendo que essa mudança só vai nos proporcionar alto custo e problemas para a mobilidade urbana. Imaginem vocês se todas as vans passarem a ser maior. Vai ser uma dificuldade para o motorista mudar de automóvel, porque é cara a aquisição de uma nova e dentro do que exige essa Lei, e vai ser complicado se movimentar com essa van tão extensa", disse. Conforme divulgado pela direção da Cotese, a capital sergipana conta com mais de 250 vans devidamente legalizadas e fazendo esse tipo de transporte. Ja na Barra dos Coqueiros são 20; e mais 53 em Nossa Senhora do Socorro. Por sua vez, e obtendo o apoio da maioria dos pais que contam com este tipo de serviço particular, o Denatran destaca a importância da medida para garantir segurança às crianças.

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