O clarão também pode ser visto em Aracaju
Clarão provocado por meteoro causa apreensão
Publicado em 22 de fevereiro de 2018
Por Jornal Do Dia
Milton Alves Júnior
Um meteoro de fato cruzou a 100 km de distância do solo e pode ser visto facilmente por moradores dos estados de Sergipe e Bahia. A confirmação saiu na manhã de ontem após profissionais ligados à Brazilian Meteor Observation Network (BRAMON), terem analisado as imagens e confirmado a ação nada convencional. Durante as análises os especialistas tiveram como base dezenas de vídeos registrados por câmeras de monitoramento patrimonial, os quais foram enviados para a organização sem fins lucrativos que justamente monitora o fluxo dos meteoros. A confirmação descarta qualquer possibilidade de explosão envolvendo aeronaves.
Após ser visto as às 22h27 da última terça-feira, centenas de internautas utilizaram as redes sociais para relatar o fato é mostrar preocupação com um possível acidente aéreo envolvendo aviões comerciais. O surgimento de forte claridade, paralelo ao seu instantâneo sumiço, contribuiu para que a tese fosse de imediato levantada pelas testemunhas. O fato da claridade também despencar para o solo contribuiu para que a suposição fosse fortalecida pelos populares. Sobre a possibilidade de surgimento de novos enorme bólido nas noites do Nordeste, os especialistas garantiram que está ação trata-se de um fenômeno nada comum, e, se deparar com outra oportunidade pode durar anos.
Sobre o paradeiro, a Brazilian Meteor Observation Network oficializou que o meteoro foi visto no sentido nordeste para sudeste e explodiu sobre o Oceano Atlântico, a cerca de 83Km da Praia de Garajuba e aproximadamente 29 Km de altitude. Quanto a natureza desse fenômeno, a organização esclarece que são rochas que estão vagando pelo espaço; quando ocorre de cruzar o caminho da Terra, elas acabam queimando na atmosfera e produzindo um brilho intenso. Este foi o primeiro caso visto no Brasil neste ano. Ocorrência semelhante foi registrada em 20 de outubro do ano passado. A BRAMON não soube informar a última vez em que sergipanos tiveram a oportunidade de visualizar esse tipo de fenômeno.