Duas pessoas morrem afogadas no final de semana
Publicado em 26 de março de 2018
Por Jornal Do Dia
O Instituto Médico Legal (IML) confir- mou a morte de duas pessoas vítimas de afogamento registrado durante o último final de semana. Os sinistros foram registrados nos municípios de Riachuelo e Itabaiana. De acordo com análises iniciais apresentadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, José Roque de Almeida, de 25 anos, estava em um rio próximo a Rodovia Estadual Francisco Teles de Mendonça, quando desapareceu. As buscas foram iniciaras com o apoio do Corpo de Bombeiros nas proximidades do Matadouro de Itabaiana. O segundo caso se refere a Edivan de Jesus do Carmo, 30 anos, que perdeu a vida no Povoado Areias, em Riachuelo.
De acordo com o agente Lúcio Gomes, é preciso que as pessoas, antes de ter acesso aos rios, mares e açudes, busquem se conscientizar dos riscos que a natureza tendem a apresentar. Além de conhecer bastante a região, o uso de utensílios como bóias e apitos é essencial para que, em caso de emergência, possa utilizá-los rapidamente. Se mostrando preocupado com o alto índice de afogamentos desde o mês de dezembro do ano passado, o Militar chama a atenção de todos para o período de Semana Santa – que começa a partir da próxima quinta-feira, 29, e costuma conduzir milhares de sergipanos e turistas para a região litorânea do Estado.
"As causas desses dois casos seguem sendo analisados. Estamos preocupados em virtude da chegada da Semana Santa, e por saber que muitas pessoas optam por no feriado prolongado se dirigir em especial para as praias. Costumamos dizer que todo cuidado é pouco em qualquer que seja a circunstância envolvendo água. É perigoso tanto para banhistas, como também para pescadores que muitas vezes se arriscam enfrentando o mar alto", avaliou. De acordo com o Centro de Meteorologia de Sergipe, o tempo também não está propício para o acesso às águas. A previsão é de pancadas de chuvas e fortes rajadas de vento até amanhã.
Lúcio Gomes aproveita para reforçar as orientações. "Se for entrar no mar, Buarque não passar do nível de água entre a coxa e a cintura. Desta forma caso o banhista perceba que a correnteza está puxando, fica muito mais fácil manter o controle emocional e se dirigir até a faixa de areia. A bóia em crianças é essencial e nada de ir para uma região mais profunda com elas. Os cuidados devem ser realizados também em piscinas, não pode se esquecer disso", pontuou.