Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Ação contra o tráfico tem seis presos e três mortos


Publicado em 13 de abril de 2018
Por Jornal Do Dia


Um dos presos na operação desencadeada no Bairro Santa Maria

 

Gabriel Damásio
Três homens morreram e 
outros seis foram presos 
ontem de manhã, durante uma operação deflagrada pela Polícia Civil para cumprir 15 mandados de prisão. O alvo é um grupo responsável por vários crimes de homicídio e tráfico de drogas, além da fabricação e venda ilegal de armas de fogo no bairro Santa Maria, zona sul de Aracaju. A quadrilha foi investigada durante quatro meses pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e era baseada principalmente na favela do ‘Suvaco da Gata’, considerada uma das mais pobres e violentas da capital sergipana.
Um dos que morreram durante as buscas foiVanderson Tenório da Silva, o ‘Mau Conduta’, 34 anos, apontado como líder do tráfico no ‘Suvaco da Gata’ e apontado como responsável por pelo menos nove assassinatos ocorridos na região e em comunidades próximas, como Jardim Recreio e Jardim Paraisópolis. Cinco destes crimes tiveram a autoria comprovada nos inquéritos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). ‘Mau Conduta’ morreu no povoado Betume, em Neópolis, onde reagiu a um cerco dos policiais e foi baleado em um tiroteio.
Já no bairro Santa Maria, outros dois homens considerados auxiliares diretos de Vanderson também morreram em confronto com a polícia: José Lucas Santos Carvalho, o ‘Rato’, 20; e Daniel dos Santos, o ‘Xana’, 25. Eles, de acordo com a polícia, executavam as ordens dadas por à distância pelo líder da quadrilha. 
Os crimes estão relacionados à disputa pelo controle do tráfico de drogas nas comunidades e era o próprio acusado quem decidia as vítimas a serem mortas, cobrava as dívidas de drogas, comprava armas de fogo e gerenciava o andamento do tráfico. "O Vanderson assumiu o controle do tráfico e cometeu essa série de homicídios para estabelecer a hegemonia do crime nesses locais. Era considerada a parte mais rentável do tráfico de drogas no Santa Maria", disse o delegado Hugo Leonardo Melo, do Cope.
Já entre os presos, está José Domingo Assis Santos, 42, funcionário da empresa Reviver, que administra o Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), no Santa Maria. Segundo a polícia, ele fornecia munições de diversos calibres aos integrantes da quadrilha e foi flagrado com uma pistola calibre 380 e um revólver calibre 38. O delegado garante não haver indícios de que o agente prisional tenha cometido qualquer tipo de crime dentro do Compajaf, mas apenas fora do presídio, pois ele está afastado do serviço devido a uma licença médica.  
Outros dois presos, oserralheiroEdivaldo dos Anjos Ferreira, 26; e o soldadorJoão Paulo dos Santos Amaral, 22; eram responsáveis pela fabricação e pela venda de armas caseiras, como garruchas, revólveres e escopetas de calibre 12 e 38. As armas eram fabricadas a partir de materiais comuns, como canos de ferro ou aço, escapamentos de moto, pregos, molas de guarda-chuva e batentes de madeira. Entre as sete armas de fogo apreendidas na operação, incluindo a pistola e o revólver do agente da Reviver, foram encontradas duas espingardas caseiras calibre 12 e uma espingarda calibre 36, que tinha uma espécie de tambor giratório semelhante ao que existe nos revólveres 38, mas adaptados para munição de escopeta.
A técnica usada na fabricação do armamento impressionou os policiais, principalmente pelos acusados não terem passagem pela polícia e nem experiência técnica na fabricação de armamentos, mas o que foi definido como "curiosidade". Edivaldo e João Paulo também seriam responsáveis pela manutenção dos armamentos do grupo. "Digamos que era a parcela não violenta da quadrilha. Eles vão responder pela associação ao tráfico e pela associação criminosa. E também pela fabricação e pelo comércio das armas de fogo, o que é um crime grave", disse o delegado. 
Os outros três presos na operação foram identificados como Gabriel de Jesus Santos, o ‘Motoboy’, 20; David dos Santos Gomes, 22; e Ronald Carlos dos Santos, 23. A polícia também apreendeu uma moto roubada, aparelhos celulares, uma televisão de 50 polegadas, uma balança de precisão e porções de drogas com os acusados. 
Ao todo, foram mobilizados 60 policiais civis durante a operação, com equipes do Cope, do DHPP, da Divisão de Inteligência Policial (Dipol), do Grupo Especial de Repressão e Busca (Gerb) e da 9ª Delegacia Metropolitana (9ªDM), responsável pelos bairros Santa Maria e 17 de Março. A previsão é de que as investigações continuem para descobrir outras pessoas ligadas à quadrilha e desbaratar outros grupos criminosos que tentem assumir o controle do tráfico nas regiões antes dominadas pelo grupo de ‘Mau Conduta’. "A gente sabe que temos nomes tentando levantar a criminalidade no Suvaco. Estamos monitorando eles e não vamos deixar [o tráfico] crescer de novo, assim como no Jardim Paraisópolis e no Recreio. E vamos agir da mesma forma nas outras comunidades do Santa Maria", assegurou o delegado. 

Três homens morreram e  outros seis foram presos  ontem de manhã, durante uma operação deflagrada pela Polícia Civil para cumprir 15 mandados de prisão. O alvo é um grupo responsável por vários crimes de homicídio e tráfico de drogas, além da fabricação e venda ilegal de armas de fogo no bairro Santa Maria, zona sul de Aracaju. A quadrilha foi investigada durante quatro meses pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e era baseada principalmente na favela do ‘Suvaco da Gata’, considerada uma das mais pobres e violentas da capital sergipana.
Um dos que morreram durante as buscas foiVanderson Tenório da Silva, o ‘Mau Conduta’, 34 anos, apontado como líder do tráfico no ‘Suvaco da Gata’ e apontado como responsável por pelo menos nove assassinatos ocorridos na região e em comunidades próximas, como Jardim Recreio e Jardim Paraisópolis. Cinco destes crimes tiveram a autoria comprovada nos inquéritos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). ‘Mau Conduta’ morreu no povoado Betume, em Neópolis, onde reagiu a um cerco dos policiais e foi baleado em um tiroteio.
Já no bairro Santa Maria, outros dois homens considerados auxiliares diretos de Vanderson também morreram em confronto com a polícia: José Lucas Santos Carvalho, o ‘Rato’, 20; e Daniel dos Santos, o ‘Xana’, 25. Eles, de acordo com a polícia, executavam as ordens dadas por à distância pelo líder da quadrilha. 
Os crimes estão relacionados à disputa pelo controle do tráfico de drogas nas comunidades e era o próprio acusado quem decidia as vítimas a serem mortas, cobrava as dívidas de drogas, comprava armas de fogo e gerenciava o andamento do tráfico. "O Vanderson assumiu o controle do tráfico e cometeu essa série de homicídios para estabelecer a hegemonia do crime nesses locais. Era considerada a parte mais rentável do tráfico de drogas no Santa Maria", disse o delegado Hugo Leonardo Melo, do Cope.Já entre os presos, está José Domingo Assis Santos, 42, funcionário da empresa Reviver, que administra o Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), no Santa Maria. Segundo a polícia, ele fornecia munições de diversos calibres aos integrantes da quadrilha e foi flagrado com uma pistola calibre 380 e um revólver calibre 38. O delegado garante não haver indícios de que o agente prisional tenha cometido qualquer tipo de crime dentro do Compajaf, mas apenas fora do presídio, pois ele está afastado do serviço devido a uma licença médica.  
Outros dois presos, oserralheiroEdivaldo dos Anjos Ferreira, 26; e o soldadorJoão Paulo dos Santos Amaral, 22; eram responsáveis pela fabricação e pela venda de armas caseiras, como garruchas, revólveres e escopetas de calibre 12 e 38. As armas eram fabricadas a partir de materiais comuns, como canos de ferro ou aço, escapamentos de moto, pregos, molas de guarda-chuva e batentes de madeira. Entre as sete armas de fogo apreendidas na operação, incluindo a pistola e o revólver do agente da Reviver, foram encontradas duas espingardas caseiras calibre 12 e uma espingarda calibre 36, que tinha uma espécie de tambor giratório semelhante ao que existe nos revólveres 38, mas adaptados para munição de escopeta.
A técnica usada na fabricação do armamento impressionou os policiais, principalmente pelos acusados não terem passagem pela polícia e nem experiência técnica na fabricação de armamentos, mas o que foi definido como "curiosidade". Edivaldo e João Paulo também seriam responsáveis pela manutenção dos armamentos do grupo. "Digamos que era a parcela não violenta da quadrilha. Eles vão responder pela associação ao tráfico e pela associação criminosa. E também pela fabricação e pelo comércio das armas de fogo, o que é um crime grave", disse o delegado. Os outros três presos na operação foram identificados como Gabriel de Jesus Santos, o ‘Motoboy’, 20; David dos Santos Gomes, 22; e Ronald Carlos dos Santos, 23. A polícia também apreendeu uma moto roubada, aparelhos celulares, uma televisão de 50 polegadas, uma balança de precisão e porções de drogas com os acusados. 
Ao todo, foram mobilizados 60 policiais civis durante a operação, com equipes do Cope, do DHPP, da Divisão de Inteligência Policial (Dipol), do Grupo Especial de Repressão e Busca (Gerb) e da 9ª Delegacia Metropolitana (9ªDM), responsável pelos bairros Santa Maria e 17 de Março. A previsão é de que as investigações continuem para descobrir outras pessoas ligadas à quadrilha e desbaratar outros grupos criminosos que tentem assumir o controle do tráfico nas regiões antes dominadas pelo grupo de ‘Mau Conduta’. "A gente sabe que temos nomes tentando levantar a criminalidade no Suvaco. Estamos monitorando eles e não vamos deixar [o tráfico] crescer de novo, assim como no Jardim Paraisópolis e no Recreio. E vamos agir da mesma forma nas outras comunidades do Santa Maria", assegurou o delegado. 

 

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