Segunda, 20 De Janeiro De 2025
       
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As voltas que o mundo dá


Publicado em 27 de abril de 2018
Por Jornal Do Dia


A Lacertae não se rende, nunca

 

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
Não sei bem em que 
esquina do mundo 
os músicos da Lacertae se perderam. O meu conhecimento, se assim pode ser chamado, alcança somente a força e a qualidade da música guardada em dois dos melhores discos já paridos na aldeia. As composições assinadas por Deon Divem estão sempre amparadas em uma estrutura percussiva hipnótica. A poesia é das mais diretas e as guitarras, minimalistas.
Em ‘Berimbau do cipó imbé’ (2002), um debut poderoso, prenhe de urgência, a produção garageira não consegue sufocar a vitalidade das paletadas, que fundem música regional, com influência da capoeira, à sonoridade suja de Jimi Hendrix. 
Já ‘A volta que o mundo deu’ (2004) foi beneficiado por um pouco mais de cuidado com a produção, e teve a participação especial de Lirinha, do Cordel do Fogo Encantado. O poeta de Arco Verde recita ‘Amiga folhagem’, um pequeno conto do sergipano Sílvio Romero. O disco rendeu elogios entusiasmados de Arthur Dapieve, um dos maiores críticos musicais em atividade na imprensa brazuca.
Em conversa com o Jornal do Dia, há mais ou menos uns quatro anos, o guitarrista Deon Diven garantiu que a Lacertae não se perdeu, nem se rende, coisa nenhuma. "A Lacertae não sumiu. Estivemos sempre aqui, nos bastidores da criação musical e cultural". Mas a verdade é que as aparições da banda e a comunicação com o seu público cativo se tornaram evento raro.
Agora, os caras me aparecem com um novo single embaixo do braço. ‘Versacrum’ está disponível para os curiosos em todas as plataformas digitais e no canal da banda ancorado no Youtube, com a mesma energia poderosa dos primeiros registros. E eu, todo ouvidos, cá com os meus botões, cruzo os dedos, na torcida para dessa vez os malucos de Lagarto alcançarem os corações de muito mais gente.

Não sei bem em que  esquina do mundo  os músicos da Lacertae se perderam. O meu conhecimento, se assim pode ser chamado, alcança somente a força e a qualidade da música guardada em dois dos melhores discos já paridos na aldeia. As composições assinadas por Deon Divem estão sempre amparadas em uma estrutura percussiva hipnótica. A poesia é das mais diretas e as guitarras, minimalistas.
Em ‘Berimbau do cipó imbé’ (2002), um debut poderoso, prenhe de urgência, a produção garageira não consegue sufocar a vitalidade das paletadas, que fundem música regional, com influência da capoeira, à sonoridade suja de Jimi Hendrix. 
Já ‘A volta que o mundo deu’ (2004) foi beneficiado por um pouco mais de cuidado com a produção, e teve a participação especial de Lirinha, do Cordel do Fogo Encantado. O poeta de Arco Verde recita ‘Amiga folhagem’, um pequeno conto do sergipano Sílvio Romero. O disco rendeu elogios entusiasmados de Arthur Dapieve, um dos maiores críticos musicais em atividade na imprensa brazuca.
Em conversa com o Jornal do Dia, há mais ou menos uns quatro anos, o guitarrista Deon Diven garantiu que a Lacertae não se perdeu, nem se rende, coisa nenhuma. "A Lacertae não sumiu. Estivemos sempre aqui, nos bastidores da criação musical e cultural". Mas a verdade é que as aparições da banda e a comunicação com o seu público cativo se tornaram evento raro.
Agora, os caras me aparecem com um novo single embaixo do braço. ‘Versacrum’ está disponível para os curiosos em todas as plataformas digitais e no canal da banda ancorado no Youtube, com a mesma energia poderosa dos primeiros registros. E eu, todo ouvidos, cá com os meus botões, cruzo os dedos, na torcida para dessa vez os malucos de Lagarto alcançarem os corações de muito mais gente.

 

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