Quinta, 16 De Janeiro De 2025
       
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Sindicatos preparam protestos e paralisações


Publicado em 04 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia


 

Milton Alves Júnior
Servidores públicos 
estaduais se organi-
zam individualmente para criar já na semana que vem, uma série de mobilizações a favor de pleitos apresentados pelas classes trabalhadoras ao longo dos últimos três anos. Na luta contra atrasos salariais após o quinto dia útil – conforme estabelecido no parágrafo 1º do artigo 459 da CLT, por exemplo, servidores do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pretendem suspender na próxima quarta-feira, 09, mais de 30% das atividades. Diferentemente das ações democráticas anteriores, os sindicalistas caminham na perspectiva de transformar a paralisação em greve por tempo indeterminado.
Na avaliação apresentada pela diretoria do Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado de Sergipe (Sindconam), essa é a única forma coerente e possível aos olhos dos servidores em fortalecer a pressão e, talvez, contar também com o apoio dos sergipanos. O sindicato reivindica ainda qualificação emergencial nas condições de trabalho, aquisição de equipamentos operacionais, contratação de novos profissionais e aquisição de novas viaturas a fim de atender mais rapidamente a demanda de pacientes. Outro ponto destacado pelo Sindconam trata-se da falta de ajuste salarial o qual deveria acontecer anualmente, mas não ocorre há quase cinco anos.
O presidente do Sindconam, Robério Batista, informou ao Jornal do Dia que as medidas foram discutidas e aprovadas durante assembleia geral realizada pela categoria. Outro ponto enaltecido pelo representante sindical se refere à rotina de mobilizações a ser posta em prática a partir deste mês de maio. "Percebemos que não adianta mais aguardar o cumprimento das promessas que lamentavelmente nunca são cumpridas. Não será mais possível aguardar de forma paciente os avanços, então, agora todo mês teremos suspensão dos serviços. Uma forma a mais de lutar pela melhoria dos Trabalhadores e da saúde pública em geral", disse.
No que se refere ao percentual de servidores a aderirem a unificação das ações, o presidente informou que um cronograma especial foi criado com o intuito básico de lutar pelos interesses da categoria, mas buscar ao máximo evitar que a população não seja amplamente prejudicada pela greve. Todas essas definições foram encaminhadas para a Secretaria de Estado da Saúde. "Somos vítimas de um sistema precário assim como eles (pacientes). Por este motivo a rotatividade dos colegas grevistas ocorrerá em até 40% da demanda, ou seja, pelo menos 60% da frota estará à disposição de todos", pontuou Robério Batista.
Por se tratar de uma atribuição considerada essencial aos brasileiros, a categoria pode suspender as atividades em no máximo 70%; fato que não ocorre desta vez. Sobre este assunto o Governo do Estado informou que vem buscando medidas para colocar o pagamento dos salários dos funcionários dentro dos prazos legais. Em relação ao reajuste salarial, o Estado segue impossibilitado de fazer por conta das dificuldades financeiras.  O governo informou ainda que diálogo segue aberto em busca de estabelecer uma negociação a fim de solucionar o problema.
Professores – Confirmado pela direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese), docentes da rede estadual de ensino irão paralisar as atividades durante 24 horas, na próxima quarta-feira, 9, quando promovem ato a partir das 8h, em frente ao Palacio Governador Augusto Franco (Palácio de Despachos), em Aracaju. A paralisação foi deliberada pela categoria na última assembleia da categoria, ocorrida no dia 25 de maio, e devidamente comunicado à Secretaria de Estado da Educação. Essa é mais uma tentativa de pressionar o Estado a pagar os vencimentos salariais dentro de cada mês, promover o reajuste dos trabalhadores e qualificar as instituições educacionais.
Em comunicado oficial a presidente do Sintese, professora Ivonete Cruz, informou que a categoria vivência: "um cenário de caos. Temos uma categoria desvalorizada e empobrecida, professores aposentados recebendo em atraso e uma rede de ensino sendo desmontada. Diante disso, conclamamos todos os professores e professoras, da ativa e aposentados, da rede estadual de ensino de Sergipe, a se inserir na luta, a paralisar no dia 9 de maio e tomar a frente do Palácio de Despacho. O governador Belivaldo Chagas tem amplo conhecimento da situação do magistério da rede estadual, então não podemos aceitar que a situação da educação seja colocada para escanteio".
O sindicato enaltece ainda que profissionais da ativa e aposentados, amargam cinco anos (2012, 2015, 2016, 2017 e 2018) sem reajuste do piso salarial. Segundo a categoria essa situação gerou a destruição da carreira do magistério, ao ponto de, na atual conjuntura, um profissional o qual possui formação em nível médio recebe o mesmo vencimento básico que um professor que tem título de mestrado: R$ 2.445,35.  "Nossa vida se transformou em um caos. Antes éramos os primeiros a receber. Agora nunca sabemos ao certo o dia que o salário estará em nossas contas. São contas que atrasam, são remédios que deixam de ser comparados, são compromissos desfeitos", pontuou Ivonete Cruz.

Servidores públicos  estaduais se organi- zam individualmente para criar já na semana que vem, uma série de mobilizações a favor de pleitos apresentados pelas classes trabalhadoras ao longo dos últimos três anos. Na luta contra atrasos salariais após o quinto dia útil – conforme estabelecido no parágrafo 1º do artigo 459 da CLT, por exemplo, servidores do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pretendem suspender na próxima quarta-feira, 09, mais de 30% das atividades. Diferentemente das ações democráticas anteriores, os sindicalistas caminham na perspectiva de transformar a paralisação em greve por tempo indeterminado.
Na avaliação apresentada pela diretoria do Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado de Sergipe (Sindconam), essa é a única forma coerente e possível aos olhos dos servidores em fortalecer a pressão e, talvez, contar também com o apoio dos sergipanos. O sindicato reivindica ainda qualificação emergencial nas condições de trabalho, aquisição de equipamentos operacionais, contratação de novos profissionais e aquisição de novas viaturas a fim de atender mais rapidamente a demanda de pacientes. Outro ponto destacado pelo Sindconam trata-se da falta de ajuste salarial o qual deveria acontecer anualmente, mas não ocorre há quase cinco anos.
O presidente do Sindconam, Robério Batista, informou ao Jornal do Dia que as medidas foram discutidas e aprovadas durante assembleia geral realizada pela categoria. Outro ponto enaltecido pelo representante sindical se refere à rotina de mobilizações a ser posta em prática a partir deste mês de maio. "Percebemos que não adianta mais aguardar o cumprimento das promessas que lamentavelmente nunca são cumpridas. Não será mais possível aguardar de forma paciente os avanços, então, agora todo mês teremos suspensão dos serviços. Uma forma a mais de lutar pela melhoria dos Trabalhadores e da saúde pública em geral", disse.
No que se refere ao percentual de servidores a aderirem a unificação das ações, o presidente informou que um cronograma especial foi criado com o intuito básico de lutar pelos interesses da categoria, mas buscar ao máximo evitar que a população não seja amplamente prejudicada pela greve. Todas essas definições foram encaminhadas para a Secretaria de Estado da Saúde. "Somos vítimas de um sistema precário assim como eles (pacientes). Por este motivo a rotatividade dos colegas grevistas ocorrerá em até 40% da demanda, ou seja, pelo menos 60% da frota estará à disposição de todos", pontuou Robério Batista.
Por se tratar de uma atribuição considerada essencial aos brasileiros, a categoria pode suspender as atividades em no máximo 70%; fato que não ocorre desta vez. Sobre este assunto o Governo do Estado informou que vem buscando medidas para colocar o pagamento dos salários dos funcionários dentro dos prazos legais. Em relação ao reajuste salarial, o Estado segue impossibilitado de fazer por conta das dificuldades financeiras.  O governo informou ainda que diálogo segue aberto em busca de estabelecer uma negociação a fim de solucionar o problema.
Professores – Confirmado pela direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese), docentes da rede estadual de ensino irão paralisar as atividades durante 24 horas, na próxima quarta-feira, 9, quando promovem ato a partir das 8h, em frente ao Palacio Governador Augusto Franco (Palácio de Despachos), em Aracaju. A paralisação foi deliberada pela categoria na última assembleia da categoria, ocorrida no dia 25 de maio, e devidamente comunicado à Secretaria de Estado da Educação. Essa é mais uma tentativa de pressionar o Estado a pagar os vencimentos salariais dentro de cada mês, promover o reajuste dos trabalhadores e qualificar as instituições educacionais.
Em comunicado oficial a presidente do Sintese, professora Ivonete Cruz, informou que a categoria vivência: "um cenário de caos. Temos uma categoria desvalorizada e empobrecida, professores aposentados recebendo em atraso e uma rede de ensino sendo desmontada. Diante disso, conclamamos todos os professores e professoras, da ativa e aposentados, da rede estadual de ensino de Sergipe, a se inserir na luta, a paralisar no dia 9 de maio e tomar a frente do Palácio de Despacho. O governador Belivaldo Chagas tem amplo conhecimento da situação do magistério da rede estadual, então não podemos aceitar que a situação da educação seja colocada para escanteio".
O sindicato enaltece ainda que profissionais da ativa e aposentados, amargam cinco anos (2012, 2015, 2016, 2017 e 2018) sem reajuste do piso salarial. Segundo a categoria essa situação gerou a destruição da carreira do magistério, ao ponto de, na atual conjuntura, um profissional o qual possui formação em nível médio recebe o mesmo vencimento básico que um professor que tem título de mestrado: R$ 2.445,35.  "Nossa vida se transformou em um caos. Antes éramos os primeiros a receber. Agora nunca sabemos ao certo o dia que o salário estará em nossas contas. São contas que atrasam, são remédios que deixam de ser comparados, são compromissos desfeitos", pontuou Ivonete Cruz.

 

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