Terça, 21 De Janeiro De 2025
       
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33 anos sem sinal de festa


Publicado em 11 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia


O Centro de Criatividade tem vocação para todos os tambores

 

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
O Centro de Criativi-
dade completou 33 
anos, sem sinal de festa. Reformado pelo Governo de Sergipe, após o investimento de alguns milhões de reais, o espaço tem hoje a mesma serventia de um monumental elefante branco. Sem uma agenda voltada para a animação da sensibilidade encastelada nas alturas da Caixa D’água, tudo ali é pedra, sem sombra de gente, nem função social.
Poderia ser diferente. Erguido no cume do Bairro Cirurgia, o coração negro de Aracaju, o Centro de Criatividade tem vocação para todos os tambores, cores e lamentos. Mas os gestores com a responsabilidade de fazer vibrar o espírito da aldeia jamais demonstraram a disposição de povoar o aparelho cultural do estado. Cuidam das paredes, das cerimônias e dos grandes eventos, mas não dedicam um pingo de atenção às pessoas de carne e osso.
Zelar pela Cultura é o mesmo que afagar um povo. Imaginem se o Centro de Criatividade servisse de ambiente para o florescimento de novas formas, linguagens e experiência narrativas, quantos não aprenderiam brincando, refeitos, e encontrariam a si mesmos, lá no alto? A repercussão nas políticas públicas de educação e segurança pública certamente seriam as mais felizes.
Para outro fim não existe a Secult. O aparelho cultural do estado, ainda muito concentrado na capital, deveria servir de palco aberto e ponto de encontro, a exemplo da transformação em curso no Centro Cultural de Aracaju desde o início da gestão Edvaldo Nogueira. Mas após uma feliz (re) inauguração, quando o Centro de Criatividade abrigou um concurso de quadrilhas, cheio de gente, nunca mais se soube de convite para alguém da própria comunidade ou vivendo alhures botar de novo os pés ali. 
Cultura é assunto de todo dia. Concursos e gincanas de natureza episódica, paridos na cachola de gestores alheios ao pulso da aldeia, não responderão à reclamação já antiga de quem vive para dar corpo ao anseio de sergipanidade cantado em verso e prosa nas campanhas publicitárias do Governo de Sergipe. 

O Centro de Criativi- dade completou 33  anos, sem sinal de festa. Reformado pelo Governo de Sergipe, após o investimento de alguns milhões de reais, o espaço tem hoje a mesma serventia de um monumental elefante branco. Sem uma agenda voltada para a animação da sensibilidade encastelada nas alturas da Caixa D’água, tudo ali é pedra, sem sombra de gente, nem função social.
Poderia ser diferente. Erguido no cume do Bairro Cirurgia, o coração negro de Aracaju, o Centro de Criatividade tem vocação para todos os tambores, cores e lamentos. Mas os gestores com a responsabilidade de fazer vibrar o espírito da aldeia jamais demonstraram a disposição de povoar o aparelho cultural do estado. Cuidam das paredes, das cerimônias e dos grandes eventos, mas não dedicam um pingo de atenção às pessoas de carne e osso.
Zelar pela Cultura é o mesmo que afagar um povo. Imaginem se o Centro de Criatividade servisse de ambiente para o florescimento de novas formas, linguagens e experiência narrativas, quantos não aprenderiam brincando, refeitos, e encontrariam a si mesmos, lá no alto? A repercussão nas políticas públicas de educação e segurança pública certamente seriam as mais felizes.
Para outro fim não existe a Secult. O aparelho cultural do estado, ainda muito concentrado na capital, deveria servir de palco aberto e ponto de encontro, a exemplo da transformação em curso no Centro Cultural de Aracaju desde o início da gestão Edvaldo Nogueira. Mas após uma feliz (re) inauguração, quando o Centro de Criatividade abrigou um concurso de quadrilhas, cheio de gente, nunca mais se soube de convite para alguém da própria comunidade ou vivendo alhures botar de novo os pés ali. 
Cultura é assunto de todo dia. Concursos e gincanas de natureza episódica, paridos na cachola de gestores alheios ao pulso da aldeia, não responderão à reclamação já antiga de quem vive para dar corpo ao anseio de sergipanidade cantado em verso e prosa nas campanhas publicitárias do Governo de Sergipe. 

 

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