Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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O X da questão


Publicado em 17 de setembro de 2018
Por Jornal Do Dia


 

No Brasil, a violência costuma ser 
medida em mortos e feridos – 
números de guerra. Mas as implicações na ordem econômica dos territórios em disputa pelo crime também podem ser auferidos. Pesquisa da ONG Centro de Liderança Pública aponta que estados brasileiros estão perdendo competitividade por causa da bandidagem.
As implicações correm em mão dupla. Se no Acre as fronteiras desguarnecidas, favorecendo o tráfico de drogas e armas, repercutem na economia, no Rio de Janeiro é a crise econômica que fragiliza as políticas de segurança pública.
Infelizmente, o diagnóstico puro e simples não tem o poder de provocar transformações no quadro observado. A criação do Sistema Único de Segurança Pública, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, propondo uma espécie de pacto entre os entes federativos, visando a tranquilidade das ruas, no mesmo molde da saúde e educação, jamais saiu do papel. E, provavelmente, não sairá nunca.
O dinheiro é, mais uma vez, o X da questão. Para resolver o problema da segurança pública, o governo federal vai ter de atuar em diversas frentes. O sistema carcerário, por exemplo, está totalmente falido, sob completo domínio do crime organizado. Boa parte da força policial nos estados brasileiros tem um poder de fogo muito inferior aos ostentados pelos bandidos. E por aí vai.
O caminho vislumbrado para dar fim ao problema é conhecido de todos: integração, tecnologia e inteligência. Botar o time em campo, escorraçando o crime, no entanto, requer mais força e recursos do que exigem as boas idéias.

No Brasil, a violência costuma ser  medida em mortos e feridos –  números de guerra. Mas as implicações na ordem econômica dos territórios em disputa pelo crime também podem ser auferidos. Pesquisa da ONG Centro de Liderança Pública aponta que estados brasileiros estão perdendo competitividade por causa da bandidagem.
As implicações correm em mão dupla. Se no Acre as fronteiras desguarnecidas, favorecendo o tráfico de drogas e armas, repercutem na economia, no Rio de Janeiro é a crise econômica que fragiliza as políticas de segurança pública.
Infelizmente, o diagnóstico puro e simples não tem o poder de provocar transformações no quadro observado. A criação do Sistema Único de Segurança Pública, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, propondo uma espécie de pacto entre os entes federativos, visando a tranquilidade das ruas, no mesmo molde da saúde e educação, jamais saiu do papel. E, provavelmente, não sairá nunca.
O dinheiro é, mais uma vez, o X da questão. Para resolver o problema da segurança pública, o governo federal vai ter de atuar em diversas frentes. O sistema carcerário, por exemplo, está totalmente falido, sob completo domínio do crime organizado. Boa parte da força policial nos estados brasileiros tem um poder de fogo muito inferior aos ostentados pelos bandidos. E por aí vai.
O caminho vislumbrado para dar fim ao problema é conhecido de todos: integração, tecnologia e inteligência. Botar o time em campo, escorraçando o crime, no entanto, requer mais força e recursos do que exigem as boas idéias.

 

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