Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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Empresário confirma que grupo matou capitão da PM


Publicado em 23 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia


Marcones Silva Lima está preso porque deu proteção aos assassinos do capitão

 

Gabriel Damásio 
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou ontem novos detalhes das investigações sobre o assassinato do capitão Manoel Oliveira, ex-comandante da Companhia de Operações em Área de Caatinga (Ciopac) e assassinado em 4 de abril. Foi divulgada a identidade de mais dois suspeitos de envolvimento com o crime: os irmãos Osmar Lima Nunes, 23 anos, e Lucas de Lima Nunes, 22, que morreram em uma troca de tiros na zona rural de Poço Redondo (Sertão),após terem furado uma blitz montada por uma equipe do Ciopac, no dia 9 de maio. 
Segundo a Polícia Civil, os irmãos foram os que ajudaram na aproximação e na fuga dos quatro homens que executaram o capitão, tendo ainda incendiado um dos dois carros Toyota Corolla usados pelo grupo no ataque à vítima, em uma estrada de acesso à cidade de Monte Alegre de Sergipe. O objetivo foi despistar a polícia na busca pelos atiradores. A informação foi mantida em sigilo até agora para que as investigações não fossem atrapalhadas. 
Outros oito investigados foram mortos em tiroteios na semana passada, durante a Operação Rubicão, deflagrada pela SSP para capturar os envolvidos no assassinato. Entre eles, estão José da Silva, o ‘Zé de Mané Doidão’, 46; e o filho dele, Jackson dos Santos, 29 anos, apontado como chefe da quadrilha de pistoleiros que agia nas regiões sertanejas de Sergipe, Bahia e Alagoas. Jackson é apontado nas investigações como o principal mentor e executor do assassinato do capitão, que seria para vingar a morte de outros pistoleiros mortos em confronto com a polícia, durante operações de combate aos crimes de pistolagem na região. 
Esta informação aparece no depoimento do empresário Marcones Silva Lima, 33 anos, preso na semana passada em Barreiras (BA). Em um trecho do depoimento prestado à Polícia Civil sergipana, ele conta que o pai de Jackson admitiu que o filho matou o capitão Oliveira e, com a repercussão do caso, teve que fugir com ele para o oeste baiano. O acusado relatou que se encontrou com ‘Zé de Mané’ em um escritório e teve o seguinte diálogo, em reprodução livre: 
– Rapaz, que loucura que o teu menino fez, hein?
– Loucura? Um milhão de vezes maior do que eu já fiz na vida. O que esse menino fez é um milhão de vezes pior que tudo que eu já fiz.
– É o polícia, né?
– Sim. É o polícia. 
Marcones foi preso durante a ‘Rubicão’, como acusado de ter auxiliado na fuga e na organização da quadrilha de Jackson. Outras duas pessoas acusadas pelo mesmo crime também foram presas em Pedro Alexandre (BA) : IzaianeMaiara Menezes Neto, 32, companheira de Jackson; e Jasson Souza de Jesus, o ‘Vaqueiro de João Alves’, 22. A SSP vai divulgar os outros detalhes da investigação em uma entrevista coletiva marcada para às 8h de hoje, na sede da Academia de Polícia Civil (Acadepol).

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou ontem novos detalhes das investigações sobre o assassinato do capitão Manoel Oliveira, ex-comandante da Companhia de Operações em Área de Caatinga (Ciopac) e assassinado em 4 de abril. Foi divulgada a identidade de mais dois suspeitos de envolvimento com o crime: os irmãos Osmar Lima Nunes, 23 anos, e Lucas de Lima Nunes, 22, que morreram em uma troca de tiros na zona rural de Poço Redondo (Sertão),após terem furado uma blitz montada por uma equipe do Ciopac, no dia 9 de maio. 
Segundo a Polícia Civil, os irmãos foram os que ajudaram na aproximação e na fuga dos quatro homens que executaram o capitão, tendo ainda incendiado um dos dois carros Toyota Corolla usados pelo grupo no ataque à vítima, em uma estrada de acesso à cidade de Monte Alegre de Sergipe. O objetivo foi despistar a polícia na busca pelos atiradores. A informação foi mantida em sigilo até agora para que as investigações não fossem atrapalhadas. 
Outros oito investigados foram mortos em tiroteios na semana passada, durante a Operação Rubicão, deflagrada pela SSP para capturar os envolvidos no assassinato. Entre eles, estão José da Silva, o ‘Zé de Mané Doidão’, 46; e o filho dele, Jackson dos Santos, 29 anos, apontado como chefe da quadrilha de pistoleiros que agia nas regiões sertanejas de Sergipe, Bahia e Alagoas. Jackson é apontado nas investigações como o principal mentor e executor do assassinato do capitão, que seria para vingar a morte de outros pistoleiros mortos em confronto com a polícia, durante operações de combate aos crimes de pistolagem na região. 
Esta informação aparece no depoimento do empresário Marcones Silva Lima, 33 anos, preso na semana passada em Barreiras (BA). Em um trecho do depoimento prestado à Polícia Civil sergipana, ele conta que o pai de Jackson admitiu que o filho matou o capitão Oliveira e, com a repercussão do caso, teve que fugir com ele para o oeste baiano. O acusado relatou que se encontrou com ‘Zé de Mané’ em um escritório e teve o seguinte diálogo, em reprodução livre: 
– Rapaz, que loucura que o teu menino fez, hein?
– Loucura? Um milhão de vezes maior do que eu já fiz na vida. O que esse menino fez é um milhão de vezes pior que tudo que eu já fiz.
– É o polícia, né?
– Sim. É o polícia. 
Marcones foi preso durante a ‘Rubicão’, como acusado de ter auxiliado na fuga e na organização da quadrilha de Jackson. Outras duas pessoas acusadas pelo mesmo crime também foram presas em Pedro Alexandre (BA) : IzaianeMaiara Menezes Neto, 32, companheira de Jackson; e Jasson Souza de Jesus, o ‘Vaqueiro de João Alves’, 22. A SSP vai divulgar os outros detalhes da investigação em uma entrevista coletiva marcada para às 8h de hoje, na sede da Academia de Polícia Civil (Acadepol).

 

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