Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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Protesto dos caminhoneiros ocorre também no Estado


Publicado em 23 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia


Protesto dos caminhoneiros na entrada do Porto de Sergipe: sem descarga de mercadorias

 

Milton Alves Júnior
Em protesto contra 
mais um reajuste do 
combustível oficializado pelo Governo Federal, caminhoneiros sergipanos realizaram nas últimas 48h uma série de mobilizações em vários municípios do Estado. Na Região Metropolitana de Aracaju um grupo de manifestantes bloqueou integralmente o acesso ao Porto de Sergipe. Também foram identificados atos democráticos nas cidades de Itabaiana, Nossa Senhora das Dores, Itaporanga d’Ajuda, Nossa Senhao ora do Socorro e Rosário do Catete. Desde que a Petrobras começou com o aumento de preços, em 1º de julho do ano passado, a elevação de preços nas refinarias, até a primeira quinzena de maio, já chegou a 42,25%.
Para o caminhoneiro Antônio Simões, de 48 anos, a partir do momento em que somente neste ano de 2018 o governo reajusta para mais o valor do diesel, mostra que já passou da hora de os brasileiros voltarem a ocupar as ruas semelhantemente aos atos protagonizados em 2016 durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Sem se aprofundar em outras críticas ao governo Michael Temer, o trabalhador enaltece a importância de os contribuintes que se sentem prejudicados por medidas anti-populistas maximizem as respectivas forças e exijam melhorias imediatas. Antônio fala em greve, de fato geral, e por tempo indeterminado.
"Um Governo que chegou após tirar do poder uma presidente que não fazia lá uma boa gestão, mas ao menos não estava atingindo esse nível de desrespeito. O que me chama a atenção é que o brasileiro está muito pacífico. Parece que vivemos em um país diferente daquele que ocupou as ruas com trios elétricos há pouco tempo. Se a gente não parar, esse governo apoiado por alguns deputados federais sergipanos vai continuar nos sugando até a alma", protestou. A mobilização de ontem contou com o apoio da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas). Possivelmente sentindo a pressão, a partir de hoje a Petrobras promove uma redução no preço dos combustíveis; 2% na gasolina e 1,54% no valor do diesel.
Atos semelhantes também foram registrados nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins. Compartilhando com as lamentações apresentadas por Antônio Simões, o também caminhoneiro Alexandro Mota – membro associado ao Conlutas, deseja que paralelo às reivindicações promovidas pela classe trabalhadora, os empresários também se posicionem contrários à alta inflacionária. Para ele, somente unificando as forças será possível contabilizar novas reduções nos valores dos combustíveis.
"Estamos diante de uma falta de respeito não apenas com nós que trabalhamos com transporte de mercadoria, mas com todos os brasileiros e isso inclui o setor patronal. Se a gente conseguir intensificar as forças de bases, tenho certeza que a nossa voz pode ser melhor compreendia pelos governantes fascistas", declarou. A direção sindical não informou quando, e onde, pretende promover novas manifestações em Sergipe.

Em protesto contra  mais um reajuste do  combustível oficializado pelo Governo Federal, caminhoneiros sergipanos realizaram nas últimas 48h uma série de mobilizações em vários municípios do Estado. Na Região Metropolitana de Aracaju um grupo de manifestantes bloqueou integralmente o acesso ao Porto de Sergipe. Também foram identificados atos democráticos nas cidades de Itabaiana, Nossa Senhora das Dores, Itaporanga d’Ajuda, Nossa Senhao ora do Socorro e Rosário do Catete. Desde que a Petrobras começou com o aumento de preços, em 1º de julho do ano passado, a elevação de preços nas refinarias, até a primeira quinzena de maio, já chegou a 42,25%.
Para o caminhoneiro Antônio Simões, de 48 anos, a partir do momento em que somente neste ano de 2018 o governo reajusta para mais o valor do diesel, mostra que já passou da hora de os brasileiros voltarem a ocupar as ruas semelhantemente aos atos protagonizados em 2016 durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Sem se aprofundar em outras críticas ao governo Michael Temer, o trabalhador enaltece a importância de os contribuintes que se sentem prejudicados por medidas anti-populistas maximizem as respectivas forças e exijam melhorias imediatas. Antônio fala em greve, de fato geral, e por tempo indeterminado.
"Um Governo que chegou após tirar do poder uma presidente que não fazia lá uma boa gestão, mas ao menos não estava atingindo esse nível de desrespeito. O que me chama a atenção é que o brasileiro está muito pacífico. Parece que vivemos em um país diferente daquele que ocupou as ruas com trios elétricos há pouco tempo. Se a gente não parar, esse governo apoiado por alguns deputados federais sergipanos vai continuar nos sugando até a alma", protestou. A mobilização de ontem contou com o apoio da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas). Possivelmente sentindo a pressão, a partir de hoje a Petrobras promove uma redução no preço dos combustíveis; 2% na gasolina e 1,54% no valor do diesel.
Atos semelhantes também foram registrados nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Tocantins. Compartilhando com as lamentações apresentadas por Antônio Simões, o também caminhoneiro Alexandro Mota – membro associado ao Conlutas, deseja que paralelo às reivindicações promovidas pela classe trabalhadora, os empresários também se posicionem contrários à alta inflacionária. Para ele, somente unificando as forças será possível contabilizar novas reduções nos valores dos combustíveis.
"Estamos diante de uma falta de respeito não apenas com nós que trabalhamos com transporte de mercadoria, mas com todos os brasileiros e isso inclui o setor patronal. Se a gente conseguir intensificar as forças de bases, tenho certeza que a nossa voz pode ser melhor compreendia pelos governantes fascistas", declarou. A direção sindical não informou quando, e onde, pretende promover novas manifestações em Sergipe.

 

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