Quinta, 16 De Janeiro De 2025
       
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Sem trégua


Publicado em 24 de março de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Não é à toa que as autoridades da Organização Mundial 
de Saúde recomendam a adoção de uma ação coor
denada entre as diversas esferas do poder público, a fim de conter a propagação descontrolada do coronavírus. A situação observada em Sergipe é exemplar.
O governador Belivaldo Chagas apelou para um controverso toque de recolher como última medida antes de um lockdown se impor como a única alternativa à mesa. Mas o Covid-19 não dá trégua. Se o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, não resolver o problema do transporte coletivo de passageiros na capital, o vírus seguirá matando a três por quatro, sem qualquer resistência.
Antes mesmo de a pandemia virar o mundo de cabeça pra baixo, o transporte coletivo de passageiros já pecava por tratar o usuário como reles mercadoria. Ônibus sujos, barulhentos, sempre atrasados, entupidos de passageiros, questionavam a alardeada qualidade de vida desfrutada na capital de Sergipe. Agora, no entanto, a questão é de vida ou morte.
Os empresários representados pelo Sindicato das Empresas do Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) estão acostumados a reclamar de barriga cheia. Entra ano, sai ano, pleiteiam o reajuste da tarifa de ônibus com os mesmos argumentos, amparados em uma planilha de custos flagrantemente fantasiosa. Pela primeira vez em muito tempo, apesar da choradeira habitual, o setor realmente está em apuros. A queda na circulação de pessoas, por força do isolamento social, afeta os rendimentos das empresas de ônibus. Mas este é apenas mais um efeito perverso da crise, incontornável.
Não adianta impedir o acesso dos banhistas às praias de Aracaju, enquanto os cidadãos estão obrigados a se deslocar em um aperto desumano, entre casa e trabalho. O principal foco de contágio está em outro lugar. A qualidade do serviço oferecido pelas empresas de ônibus sempre foi horrível, mesmo antes de o coronavírus matar 300 mil brasileiros. Agora, no entanto, não há como fechar os olhos para os problemas de mobilidade na capital.

Não é à toa que as autoridades da Organização Mundial  de Saúde recomendam a adoção de uma ação coor denada entre as diversas esferas do poder público, a fim de conter a propagação descontrolada do coronavírus. A situação observada em Sergipe é exemplar.
O governador Belivaldo Chagas apelou para um controverso toque de recolher como última medida antes de um lockdown se impor como a única alternativa à mesa. Mas o Covid-19 não dá trégua. Se o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, não resolver o problema do transporte coletivo de passageiros na capital, o vírus seguirá matando a três por quatro, sem qualquer resistência.
Antes mesmo de a pandemia virar o mundo de cabeça pra baixo, o transporte coletivo de passageiros já pecava por tratar o usuário como reles mercadoria. Ônibus sujos, barulhentos, sempre atrasados, entupidos de passageiros, questionavam a alardeada qualidade de vida desfrutada na capital de Sergipe. Agora, no entanto, a questão é de vida ou morte.
Os empresários representados pelo Sindicato das Empresas do Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) estão acostumados a reclamar de barriga cheia. Entra ano, sai ano, pleiteiam o reajuste da tarifa de ônibus com os mesmos argumentos, amparados em uma planilha de custos flagrantemente fantasiosa. Pela primeira vez em muito tempo, apesar da choradeira habitual, o setor realmente está em apuros. A queda na circulação de pessoas, por força do isolamento social, afeta os rendimentos das empresas de ônibus. Mas este é apenas mais um efeito perverso da crise, incontornável.
Não adianta impedir o acesso dos banhistas às praias de Aracaju, enquanto os cidadãos estão obrigados a se deslocar em um aperto desumano, entre casa e trabalho. O principal foco de contágio está em outro lugar. A qualidade do serviço oferecido pelas empresas de ônibus sempre foi horrível, mesmo antes de o coronavírus matar 300 mil brasileiros. Agora, no entanto, não há como fechar os olhos para os problemas de mobilidade na capital.

 

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