Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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Postos não possuem mais combustíveis


Publicado em 26 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia


Apesar da decisão do governo federal, bloqueio continua em rodovias sergipanas

 

Milton Alves Júnior
Depois de seis dias de bloqueio em rodovias expressas e adesão de motoristas de vans, motoristas de Uber e mototaxistas, o desabastecimento nos postos de combustíveis começa a parar, forçadamente, inúmeros serviços públicos e particulares. Sem combustível nos reservatórios, metade da frota de ônibus da Grande Aracaju não vai circular neste sábado; táxis, viaturas da Polícia Militar, Guarda Municipal, sistema penitenciário e socioeducativo seguem enfrentando o mesmo dilema. Na conta ainda entram: ponto facultativo na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, suspensão de aulas na Universidade Federal de Sergipe e suspensão da segunda fase da prova da Ordem dos Advogados do Brasil.
Para o caminhoneiro Sandro Luiz, essa imposição do presidente Michel Temer somente serve para criar novos impasses junto à categoria e não passa de uma tentativa frustrado de minimizar os efeitos da paralisação geral. Conforme explicação do grevista, muitos agentes compartilham da mobilização nacional, promovem uma fiscalização sem rigor intensificado das ações e, mais cedo ou mais tarde, essas viaturas também estarão com tanque seco, sem ter onde abastecer. Para Sandro, a única forma de suspender o movimento é convidando militantes que estão nas estradas para se discutir as pautas pleiteadas. Se não for assim, a greve segue por tempo indeterminado.
"Respeitamos a decisão. Ela está sendo respeitada desde quando soubemos por vocês da imprensa. A questão é que a greve é dos caminhoneiros. A gente sai das pistas principais, mas continuamos parados, de braços cruzados. Um ou outro vai ‘furar’ a greve; no geral os caminhões estão parados e assim permanecerão", pontuou. Ainda sobre a situação do reabastecimento, a direção do Sindicato dos Postos de Combustíveis de Sergipe oficializou na tarde de ontem que mais de 90% dos estabelecimentos estão sem produtos para repassar aos clientes. Caso a greve de fato permaneça, hoje o desabastecimento poderá atingir 100% dos postos.
Coopertalse – A situação se agrava também nos pátios dos ônibus que promovem o transporte interurbano de passageiros. De acordo com a Coopertalse, os tanques instalados nas garagens já estão praticamente esvaziados e os veículos ainda em circulação estão operando com os ponteiros abaixo do nível médio. Por falta de combustível em viaturas oficiais, o processo de reintegração de posse do prédio onde já funcionou o Hotel Palace necessitou ser adiado. Esse serviço deliberado pelo poder judicial estava agendado há mais de 15 dias para ocorrer amanhã. Mudança também nas salas de aulas. Com o agravamento da situação, escolas da rede municipal e Estadual começam a suspender as atividades disciplinares.
De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (BPRv) e o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), durante todo o dia de ontem 12 pontos de bloqueios foram registrados nas vias que cortam o Estado de Sergipe.
Posto – No início da noite de ontem o Jornal do Dia circulou entre os bairros de Aracaju a fim de acompanhar a luta dos contribuintes em busca do reabastecimento de combustível. Dez postos foram analisados. Destes, apenas o Aperipê I, na Avenida Desembargador Maynard, e o Aperipe II e Shell, ambos na Avenida Nova Saneamento, ainda possuíam o produto. Em todos os estabelecimentos apenas uma bomba seguia à disposição dos clientes. Segundo o frentista Felipe Matos: "não tenham dúvidas que se por um acaso ainda sobrar um pouco de gasolina e álcool aqui, não chegará a meio dia desse sábado. Era para o caminhão ter chegado na quarta e por isso estamos no limite", disse.
Diante da atual falta unificada dos combustíveis nos postos de Aracaju e municípios pertencentes à região metropolitana a perspectiva do Sindpese é que, para reabastecer todos os pontos de venda sejam necessário, ao menos, cinco dias a contar do fim da greve dos caminhoneiros. "Enquanto o caminhar não chegar não adianta nem vir ao posto. Estamos com menos de 3% da capacidade de armazenamento", concluiu o frentista.
Aeroporto – A falta de combustível de aviação provocou ontem à tarde o cancelamento do voo LA4559 da Latam no aeroporto de Aracaju, com destina a Brasília.

Depois de seis dias de bloqueio em rodovias expressas e adesão de motoristas de vans, motoristas de Uber e mototaxistas, o desabastecimento nos postos de combustíveis começa a parar, forçadamente, inúmeros serviços públicos e particulares. Sem combustível nos reservatórios, metade da frota de ônibus da Grande Aracaju não vai circular neste sábado; táxis, viaturas da Polícia Militar, Guarda Municipal, sistema penitenciário e socioeducativo seguem enfrentando o mesmo dilema. Na conta ainda entram: ponto facultativo na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe, suspensão de aulas na Universidade Federal de Sergipe e suspensão da segunda fase da prova da Ordem dos Advogados do Brasil.
Para o caminhoneiro Sandro Luiz, essa imposição do presidente Michel Temer somente serve para criar novos impasses junto à categoria e não passa de uma tentativa frustrado de minimizar os efeitos da paralisação geral. Conforme explicação do grevista, muitos agentes compartilham da mobilização nacional, promovem uma fiscalização sem rigor intensificado das ações e, mais cedo ou mais tarde, essas viaturas também estarão com tanque seco, sem ter onde abastecer. Para Sandro, a única forma de suspender o movimento é convidando militantes que estão nas estradas para se discutir as pautas pleiteadas. Se não for assim, a greve segue por tempo indeterminado.
"Respeitamos a decisão. Ela está sendo respeitada desde quando soubemos por vocês da imprensa. A questão é que a greve é dos caminhoneiros. A gente sai das pistas principais, mas continuamos parados, de braços cruzados. Um ou outro vai ‘furar’ a greve; no geral os caminhões estão parados e assim permanecerão", pontuou. Ainda sobre a situação do reabastecimento, a direção do Sindicato dos Postos de Combustíveis de Sergipe oficializou na tarde de ontem que mais de 90% dos estabelecimentos estão sem produtos para repassar aos clientes. Caso a greve de fato permaneça, hoje o desabastecimento poderá atingir 100% dos postos.
Coopertalse – A situação se agrava também nos pátios dos ônibus que promovem o transporte interurbano de passageiros. De acordo com a Coopertalse, os tanques instalados nas garagens já estão praticamente esvaziados e os veículos ainda em circulação estão operando com os ponteiros abaixo do nível médio. Por falta de combustível em viaturas oficiais, o processo de reintegração de posse do prédio onde já funcionou o Hotel Palace necessitou ser adiado. Esse serviço deliberado pelo poder judicial estava agendado há mais de 15 dias para ocorrer amanhã. Mudança também nas salas de aulas. Com o agravamento da situação, escolas da rede municipal e Estadual começam a suspender as atividades disciplinares.
De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (BPRv) e o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), durante todo o dia de ontem 12 pontos de bloqueios foram registrados nas vias que cortam o Estado de Sergipe.
Posto – No início da noite de ontem o Jornal do Dia circulou entre os bairros de Aracaju a fim de acompanhar a luta dos contribuintes em busca do reabastecimento de combustível. Dez postos foram analisados. Destes, apenas o Aperipê I, na Avenida Desembargador Maynard, e o Aperipe II e Shell, ambos na Avenida Nova Saneamento, ainda possuíam o produto. Em todos os estabelecimentos apenas uma bomba seguia à disposição dos clientes. Segundo o frentista Felipe Matos: "não tenham dúvidas que se por um acaso ainda sobrar um pouco de gasolina e álcool aqui, não chegará a meio dia desse sábado. Era para o caminhão ter chegado na quarta e por isso estamos no limite", disse.
Diante da atual falta unificada dos combustíveis nos postos de Aracaju e municípios pertencentes à região metropolitana a perspectiva do Sindpese é que, para reabastecer todos os pontos de venda sejam necessário, ao menos, cinco dias a contar do fim da greve dos caminhoneiros. "Enquanto o caminhar não chegar não adianta nem vir ao posto. Estamos com menos de 3% da capacidade de armazenamento", concluiu o frentista.
Aeroporto – A falta de combustível de aviação provocou ontem à tarde o cancelamento do voo LA4559 da Latam no aeroporto de Aracaju, com destina a Brasília.

 

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