Presos cinco acusados por morte de motorista na Sarney

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil prendeu cinco pessoas acusadas de envolvimento na morte do motorista de ônibus Everton Oliveira Barreto, 31 anos. Ele foi assassinado na madrugada do dia 2 de fevereiro deste ano, ao sofrer uma tentativa de assalto quando saía de um bar, na Rodovia José Sarney (zona de expansão de Aracaju), acompanhado por outras duas pessoas. 
A operação, deflagrada nesta terça-feira, envolveu equipes da 1ª Divisão do DHPP, do Batalhão de Radiopatrulha (BPRp), do Departamento de Narcóticos (Denarc) e da 9ª Delegacia Metropolitana (9ª DM). Foram cumpridos os mandados de prisão temporária e busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Aracaju contra os suspeitos Elisson Conde dos Santos, Rayane Suellen Souza Silva, Johne da Silva Santos e Tamires Alves de Carvalho. Um sexto envolvido, Gabriel de Jesus Santos, 19, já tinha sido preso pelo próprio DHPP em 28 de fevereiro, por outros homicídios na região do bairro Santa Maria. 
Segundo o delegado responsável, Kássio Viana, as investigações apontam Johne, Elisson e Gabriel como os responsáveis pelo crime de latrocínio, tendo Everton como vítima fatal e, como segunda vítima, Rivaldo Custódio Doria Júnior, que recebeu um tiro no braço. Viana explicou ontem, em coletiva de imprensa, que dois homens em uma motocicleta modelo XRE perseguiram Everton e os dois amigos na noite do crime, com o intuito de roubar o veículo no qual estavam. Como o condutor do automóvel não parou, a dupla na moto realizou disparos, que atingiram dois dos ocupantes. Everton foi atingido no coração, chegou a ser encaminhado ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), mas não resistiu e veio a óbito.
Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão foram apreendidos: um revólver calibre 32, cocaína, dois quilos de maconha e cerca de 2.500 cápsulas vazias para armazenamento de cocaína. Em decorrência das circunstâncias e dos materiais apreendidos também foi dada voz de prisão em flagrante a Johne da Silva Santos, que já tinha passagem pelo crime de tráfico de drogas e foi indiciado também por associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo. Johnata da Silva Santos, irmão de Johne e ex-presidiário; e Tamires Alves de Carvalho foram indiciados por tráfico e associação para o tráfico.Viana disse 
As investigações prosseguem para confirmar ou refutar a participação de Tamires e Rayane no planejamento do crime de latrocínio já que a festa da qual as vítimas saíram era uma comemoração do aniversário de Rayane, que teria os convidado.