Sexta, 24 De Janeiro De 2025
       
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Clemilda para sempre


Publicado em 09 de junho de 2018
Por Jornal Do Dia


Homenagem merecida

 

O Instituto Banese, 
em pareceria com 
a Fundação Aperipê, realizada oportuna homenagem à forrozeira Clemilda. No dia 15 de junho, o Museus da Gente Sergipana abriga o lançamento do CD ‘Clemilda para sempre’, com registros inéditos, além da apresentação de Bob Lelis (Forró da Rural) e os convidados Lucas Campelo e Robertinho dos 8 baixos, filho da cantora.
Sempre que alguém lembra Clemilda, no entanto, eu fecho os olhos e vejo de novo o filme de Isaac Dourado. A sentença proferida pela própria forrozeira, logo nos primeiros minutos do longamentragem ‘Morena dos Olhos Pretos’ soa como uma facada no peito: "Depois de morto, acabou". O desaforo desmascara a pieguice das homenagens tardias. 
Apesar de ancorado na trajetória musical de Clemilda, ‘Morena dos Olhos Pretos’ presta um tributo ao conjunto dos operários da cultura popular nordestina – Uma faina pesada, cuja recompensa usual está muito aquém da alegria proporcionada a tanta gente, Brasil afora. Coroado pelo aplauso e por uma popularidade sem precedentes entre os nossos, o caminho da forrozeira sergipana não nega a poeira que venceu o talento de tantos outros. Antes, a revela.
Entre tantas declarações emocionadas, o desabafo da cantora Amorosa se destaca. Sempre contundente, ela defende que nenhuma homenagem substitui a altura do palco tantas vezes negado em vida pelo poder público local. Um tabefe nas fuças de uns e outros. Sem meias palavras. Em alto e bom som.

O Instituto Banese,  em pareceria com  a Fundação Aperipê, realizada oportuna homenagem à forrozeira Clemilda. No dia 15 de junho, o Museus da Gente Sergipana abriga o lançamento do CD ‘Clemilda para sempre’, com registros inéditos, além da apresentação de Bob Lelis (Forró da Rural) e os convidados Lucas Campelo e Robertinho dos 8 baixos, filho da cantora.
Sempre que alguém lembra Clemilda, no entanto, eu fecho os olhos e vejo de novo o filme de Isaac Dourado. A sentença proferida pela própria forrozeira, logo nos primeiros minutos do longamentragem ‘Morena dos Olhos Pretos’ soa como uma facada no peito: "Depois de morto, acabou". O desaforo desmascara a pieguice das homenagens tardias. 
Apesar de ancorado na trajetória musical de Clemilda, ‘Morena dos Olhos Pretos’ presta um tributo ao conjunto dos operários da cultura popular nordestina – Uma faina pesada, cuja recompensa usual está muito aquém da alegria proporcionada a tanta gente, Brasil afora. Coroado pelo aplauso e por uma popularidade sem precedentes entre os nossos, o caminho da forrozeira sergipana não nega a poeira que venceu o talento de tantos outros. Antes, a revela.
Entre tantas declarações emocionadas, o desabafo da cantora Amorosa se destaca. Sempre contundente, ela defende que nenhuma homenagem substitui a altura do palco tantas vezes negado em vida pelo poder público local. Um tabefe nas fuças de uns e outros. Sem meias palavras. Em alto e bom som.

 

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