Sexta, 24 De Janeiro De 2025
       
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As marcas da vida


Publicado em 13 de junho de 2018
Por Jornal Do Dia


Bruno Del Rey não começou a cantar o amor agora

 

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
Bruno Del Rey está fican
do velho. ‘Começou, 
tem que ter fim’ o single e o clipe lançados há poucos dias, tanto acenam ao espírito de outro tempo, quando a ingenuidade romântica ainda não soava estranha aos ouvidos, como investe na acentuação do contraste. Segundo a canção, não tem remédio. Os amores e as madrugadas perdidas deixam marcas. Ponto final.
Macaco velho, Bruno sabe bem do que está falando, afinal de contas não começou a cantar o amor agora. Quem ainda não ligou o nome à pessoa tem de puxar pela memória e ser lembrado da Rockassetes, tarada pela Jovem Guarda, figurinha fácil nos inferninhos locais, até mudar de mala e cuia para a capital paulista. Desde então, muita água passou por baixo da ponte. E a experiência acumulada entre os altos e baixos próprios do ofício transparece aqui em manifesta maturidade.
Embora não carregue o menor dado de experimentação, uma questionável exigência mercadológica hodierna, a música de Bruno Del Rey se derrama deliciosa, com tudo no devido lugar. O arranjo calcado em formas dos anos 50/60, os timbres de rock clássico, mais o registro vocal impecável geraram uma pequena pérola. Não vai tocar no rádio, mas devia.
‘Começou, tem que ter fim’ ainda batiza um EP, que deve ser lançado até o fim do mês, em todas as plataformas de streaming, segundo o pai da criança. Se o petardo seguir na mesma toada, como fica aqui deduzido, não vão faltar canções de amor nestes dias bicudos, para além de qualquer militância e das bombas agora lançadas, atentas apenas à dor e a delícia do sentimento em carne e osso. 

Bruno Del Rey está fican do velho. ‘Começou,  tem que ter fim’ o single e o clipe lançados há poucos dias, tanto acenam ao espírito de outro tempo, quando a ingenuidade romântica ainda não soava estranha aos ouvidos, como investe na acentuação do contraste. Segundo a canção, não tem remédio. Os amores e as madrugadas perdidas deixam marcas. Ponto final.
Macaco velho, Bruno sabe bem do que está falando, afinal de contas não começou a cantar o amor agora. Quem ainda não ligou o nome à pessoa tem de puxar pela memória e ser lembrado da Rockassetes, tarada pela Jovem Guarda, figurinha fácil nos inferninhos locais, até mudar de mala e cuia para a capital paulista. Desde então, muita água passou por baixo da ponte. E a experiência acumulada entre os altos e baixos próprios do ofício transparece aqui em manifesta maturidade.
Embora não carregue o menor dado de experimentação, uma questionável exigência mercadológica hodierna, a música de Bruno Del Rey se derrama deliciosa, com tudo no devido lugar. O arranjo calcado em formas dos anos 50/60, os timbres de rock clássico, mais o registro vocal impecável geraram uma pequena pérola. Não vai tocar no rádio, mas devia.
‘Começou, tem que ter fim’ ainda batiza um EP, que deve ser lançado até o fim do mês, em todas as plataformas de streaming, segundo o pai da criança. Se o petardo seguir na mesma toada, como fica aqui deduzido, não vão faltar canções de amor nestes dias bicudos, para além de qualquer militância e das bombas agora lançadas, atentas apenas à dor e a delícia do sentimento em carne e osso. 

 

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