Segunda, 27 De Janeiro De 2025
       
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O meu Beatle favorito


Publicado em 26 de junho de 2018
Por Jornal Do Dia


Na flor da idade, aos 76 anos

 

Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
Sir Paul McCartney, um 
respeitável senhor 
de setenta e alguns anos, lançou duas canções inéditas a semana passada. Foi o que bastou para o mundo inteiro reiterar o já longevo amor pelos Beatles. Mas, à parte os méritos próprios destes dois singles – um rock e uma balada simples, a disposição dos curiosos em todas as plataformas de streaming -, o barulho nos meios de comunicação anuncia, sobretudo, o apreço do velhinho pelos confetes coloridos do sucesso.
Consciência limpa, sem um pingo de culpa aparente, o meu Beatle favorito faz bom proveito dos louros colhidos ao longo de uma carreira vitoriosa, ainda sem previsão de ponto final. Quando o sonho acabou, dissolvendo o quarteto de Liverpool em quatro personalidades distintas, John Lennon, por exemplo, deu uma guinada radical à esquerda, projetando em canções despidas de qualquer artifício a própria postura política, calcada na afirmação das liberdades individuais. Condecorado pela realeza britânica, Paul McCartney, por sua vez, seguiu tratando apenas de música, flanando pela vida, sob todos os aplausos, feito um príncipe.
Nenhum Beatle lançou mão do próprio legado como fez Macca. Inquieto por natureza, jamais se negou a lotar estádios com o repertório dos Fab Four. Ao invés de ser esmagado pela obra monumental do maior fenômeno pop de todos os tempos, no entanto, ele nunca parou de gravar discos e escrever canções. Feito um Mozart hodierno, bebe da taça transbordante das oportunidades em grandes goles, um apetite insaciável.
Foi assim que Paul figurou no quadro Carpool Karaoke, do programa The Late Late Show, no qual o apresentador James Corden passeia de carro enquanto entrevista convidados músicos. No caso de Sir Paul, o passeio visitou as ruas de Liverpool, com o rádio sintonizado em The Beatles. ‘Drive My Car’, ‘Penny Lane’, ‘Let it Be’ e ‘Blackbird’ ecoam ao fundo, enquanto o convidado evoca lembranças pessoais e discorre sobre um passado muito distante. Terminou com ‘Hey Jude’, e alcançou milhões de visualizações no Youtube.
 ‘When i’m sixty four’… A aparição na televisão americana e a reação apaixonada da audiência provam que Paul McCartney está firme e forte e jamais será esquecido, como teme na singela canção do clássico ‘Sgt. Peper’s’, escrita na flor da idade. Embora ele tenha passado há muito dos 64 anos. 

Sir Paul McCartney, um  respeitável senhor  de setenta e alguns anos, lançou duas canções inéditas a semana passada. Foi o que bastou para o mundo inteiro reiterar o já longevo amor pelos Beatles. Mas, à parte os méritos próprios destes dois singles – um rock e uma balada simples, a disposição dos curiosos em todas as plataformas de streaming -, o barulho nos meios de comunicação anuncia, sobretudo, o apreço do velhinho pelos confetes coloridos do sucesso.
Consciência limpa, sem um pingo de culpa aparente, o meu Beatle favorito faz bom proveito dos louros colhidos ao longo de uma carreira vitoriosa, ainda sem previsão de ponto final. Quando o sonho acabou, dissolvendo o quarteto de Liverpool em quatro personalidades distintas, John Lennon, por exemplo, deu uma guinada radical à esquerda, projetando em canções despidas de qualquer artifício a própria postura política, calcada na afirmação das liberdades individuais. Condecorado pela realeza britânica, Paul McCartney, por sua vez, seguiu tratando apenas de música, flanando pela vida, sob todos os aplausos, feito um príncipe.
Nenhum Beatle lançou mão do próprio legado como fez Macca. Inquieto por natureza, jamais se negou a lotar estádios com o repertório dos Fab Four. Ao invés de ser esmagado pela obra monumental do maior fenômeno pop de todos os tempos, no entanto, ele nunca parou de gravar discos e escrever canções. Feito um Mozart hodierno, bebe da taça transbordante das oportunidades em grandes goles, um apetite insaciável.
Foi assim que Paul figurou no quadro Carpool Karaoke, do programa The Late Late Show, no qual o apresentador James Corden passeia de carro enquanto entrevista convidados músicos. No caso de Sir Paul, o passeio visitou as ruas de Liverpool, com o rádio sintonizado em The Beatles. ‘Drive My Car’, ‘Penny Lane’, ‘Let it Be’ e ‘Blackbird’ ecoam ao fundo, enquanto o convidado evoca lembranças pessoais e discorre sobre um passado muito distante. Terminou com ‘Hey Jude’, e alcançou milhões de visualizações no Youtube.
 ‘When i’m sixty four’… A aparição na televisão americana e a reação apaixonada da audiência provam que Paul McCartney está firme e forte e jamais será esquecido, como teme na singela canção do clássico ‘Sgt. Peper’s’, escrita na flor da idade. Embora ele tenha passado há muito dos 64 anos. 

 

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