Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Homens de bem


Publicado em 14 de agosto de 2018
Por Jornal Do Dia


 

* Raymundo Mello
(publicação de Raymundinho Mello, seu filho)
 
Há exatos 3 anos, em 14 de agosto de 
2015, o memorialista e escritor ‘Mu
rillo Melins’ tomou posse na ‘Academia Sergipana de Letras’. Homenageio o grande amigo de meu pai "da-vida-toda", como ele mesmo dizia, trazendo de volta para os caros leitores o texto que ele publicou na sua coluna de memórias das terças-feiras aqui no nosso ‘Jornal do Dia’, edição de 18 de agosto de 2015, registrando a solenidade.
Escreveu Raymundo Mello:
"Maravilha!!! O ‘meu guru’ para assuntos de ‘Memórias’ é imortal. Murillo Melins assumiu, na última sexta-feira, 14 de agosto de 2015, a Cadeira n.º 27 da ‘Academia Sergipana de Letras’, sucedendo a Escritora Maria Lígia Madureira Pina. Tive o privilégio de participar da efeméride, acompanhado de meu filho e minha nora.
A Cadeira n.º 27 tem como ‘Patrono’, Manoel Luiz Azevedo d’Araújo, aquele que dá nome ao antigo ‘Grupo Escolar Manoel Luiz’ (hoje Escola Estadual Dr. Manoel Luiz), localizado na avenida Pedro Calazans n.º 1184, esquina com Permínio de Souza, onde exerceu o Magistério a minha esposa, Sra. Eddie de Mattos Mello. Quando começamos a namorar, em 1951, eu residia na avenida Pedro Calazans n.º 1120 (avenida empiçarrada, por onde transitava o bonde elétrico amarelinho da linha n.º 5 – Circular); por ali, onde hoje é a praça da Bandeira, então ‘Apicum’, matagal bonito em toda sua área, e que recebia, para o gaudio, especialmente da meninada, os circos que por aqui (Aracaju) excursionavam. E lá se vão – só ficam na saudade – o circo de Pelanca, o circo Liendo, os grandes e importantes Fekete, Stevanovick, Spadoni, Garcia, Irmãos Querôlo e tantos outros, com bons trapezistas, ciclistas, globistas com três motos, mágicos, músicos, cantores da época – Luiz Gonzaga, Sivuca, Nelson Gonçalves, Gilberto Milfont, Marinês, entre outros -, teatro, palhaços ótimos, brasileiros e estrangeiros, engraçadíssimos, mas nenhum tão querido e aplaudido quanto Pelanca – superengraçado e "safado" que só ele.
E ainda falta falar na ‘Cabana do Pai Thomaz’, restaurante rústico; rústico, naturalmente, pela simplicidade de seus donos, mas onde se comia a melhor ‘arraiada’ da cidade. Quando eu digo rústico é porque era rústico mesmo, mas valia a pena. Tudo isso hoje são lembranças, boas lembranças. E o ‘Acadêmico’ faz parte dessas lembranças – as nossas relações de amizade são antigas, desde quando Seu Mário e Dona Glorinha foram morar em Boquim, final dos anos trinta, levando, naturalmente, seus filhos Murillo e Marília, já grandinhos, mais velhos que eu, mas, como os pais, simpáticos, amigos. Não esqueço dos filhos de Seu Mário e Dona Glorinha desfilando pela cidade montando bicicletas importadas e deixando os menores, mais moços, como eu, babando de inveja. E ele lembrou tudo isso em seu discurso de posse.
Aliás, é sobre esse discurso que quero escrever. Autêntico no seu conteúdo, relaciona fatos, a meu ver, importantíssimos, sobre a história da cidade de Aracaju, que esnobava a ‘Rua da Frente’, a avenida Barão de Maruim, a praça Olímpio Campos, etc., mas também abrigava o ‘Curral’, com todas as suas chagas de corpo e de alma, com cadáveres a serem sepultados, às vezes sem identificação, no ‘Cemitério dos Cambuís’. Quem eram? De onde vieram? E suas famílias? Ninguém sabia, eram somente vítimas das tuberculoses e pneumonia, da sífilis, das doenças mais simples, como sarampo, catapora, e também das meningites violentas, tudo, simplesmente, números para estatísticas, se tanto. Morriam de fome!
E
 os nomes que ele cita, de autoridades a pessoas simples, que estão registrados apenas nas memórias mas agora também eternizadas no discurso – poetas, escritores, compositores (citou meu irmão, João Mello, duas vezes – como artista que fundou a rádio Aperipê, nos idos de 1939, e como poeta, poeta cantor, ou cantor poeta, como ele mesmo classificou em artigo publicado), e tantas outras figuras de artistas, cada um em seu mister. E tem mais: ninguém que milita na área cultural de Aracaju e do estado (três estiveram presentes em sua posse, duas em ‘Fardão’ e um em trajes comuns), poderá dizer que desconhece a obra prima de Ewerton Valadão – "Cidade Menina" -, retrato autêntico de Aracaju de ontem, mas atualizadíssimo, verdadeiro, simples, sem arroubos, mas retrato, que meu irmão lutou por 10 anos para incluir no roteiro artístico musical da cidade, e que continuo (em memória a João Mello e Ewerton Valadão, amigos, sargentos do Exército Brasileiro durante a segunda guerra mundial) a promover e defender, nos últimos cinco anos, publicando artigos, enviando gravações e CDs, inclusive para autoridades que nem sequer acusam o recebimento – todo o nosso esforço tem passado em branco. Agora o "Cidade Menina" está eternizado – o Acadêmico, Imortal, o registrou em seu discurso de posse, como, aliás, ele fez com tudo o que a sua prodigiosa memória o ajudou a registrar, para hoje e sempre.
O discurso autêntico do Acadêmico Murillo Melins, é peça de estudo; que esteja sempre à disposição das pesquisas e dos estudiosos. É um registro importante.
Eu poderia dizer muito mais coisas sobre o discurso do ‘meu guru’, amigo há mais de 70 anos, com quem aprendo quando converso, mas prefiro despertar a curiosidade de estudantes, sociólogos, professores, que tenham interesse e gosto por nossa terra, sua gente e seus segredos.
Digna de registro e aplausos, a forma elegante e acolhedora como o Professor Jouberto Uchôa recebeu, em sua "casa" (a Universidade Tiradentes, com suas notáveis instalações), todos os que se fizeram presentes à solene sessão de posse de Murillo na Academia Sergipana de Letras. Coube-lhe a incumbência de proferir a saudação de boas-vindas, em nome dos seus pares, ao mais novo Acadêmico, o que o fez com discurso, igualmente, muito bem elaborado. Aproveito para abraçar o também Acadêmico Luiz Eduardo Costa e o querido amigo Zózimo Lima Filho, que veio do Rio Grande do Norte prestigiar o amigo de infância".
Eu, Raymundinho Mello, também fui lá, abraçar ‘Seu Murillo’ e aplaudir a ASL pela escolha do, então, novo imortal. Imortal, oficialmente; já o era, por seus dignificantes trabalhos literários, únicos, talvez, a registar pessoas, lugares e fatos que fizeram a história do cotidiano comum da nossa Aracaju.
Concluo o artigo com três registros que me são mais que especiais.
1.º) A posse, no dia 1.º deste mês de agosto, na Cadeira n.º 6 da Academia Sergipana de Letras – que tem como patrono ‘Gumersindo de Araújo Bessa’ – do competente médico ‘Dr. Paulo Amado Oliveira’, sucedendo o saudoso jurista, professor e escritor ‘José Amado Nascimento’. Inteligente, ético, católico praticante, ele é também membro da Academia Sergipana de Medicina, da Academia Estanciana de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Dr. Paulo Amado muito me foi solidário por ocasião do falecimento de meu pai.
2.º) A homenagem que a ‘Academia Sergipana de Medicina’ prestará amanhã, 15/08 – na Somese, às 20 horas – à memória do ‘Dr. Cleovansóstenes Pereira de Aguiar’, falecido em 7 de junho passado, com o necrológico sendo pronunciado pelo Acadêmico ‘Lúcio Antônio Prado Dias’. Dr. Cleovansóstenes muito representou para a sociedade sergipana, como médico humanitário e professor dedicadíssimo da Universidade Federal de Sergipe, além de ex-Prefeito de Aracaju. O conheci desde a adolescência, por ser amigo pessoal de sua família, mais de perto do seu filho ‘Sérgio Rolemberg Albuquerque de Aguiar’, hoje notável Oftalmologista. Homem de rara simplicidade e coração generosíssimo, católico convicto, era amigo de meu pai e companheiros de trabalho no ‘Movimento Vocacional Serra’, do qual foram membros fundadores na ‘Arquidiocese de Aracaju’, em 1977. 
3.º) ‘Paulo Santos’ está de volta à ‘Rádio Cultura’. Grande operador de som da história da emissora, ele desenvolve, há décadas, um valoroso trabalho social através da sua Escolinha de Futebol "Zebra", formando, na mais pura expressão da palavra, mais que atletas, cidadãos. É o pai do radialista ‘Paulo Júnior’, pessoa exemplar, que considero um dos mais preparados comentaristas esportivos do Brasil, e apresenta, com maestria, o programa diário "Ponto de encontro", imperdível para quem gosta de entretenimento sadio. Conheço-os desde os anos 80, quando ali atuei, apresentando ‘quinzenalmente’ a "Hora Católica" (segundas-feiras, às 6h00), nas memoráveis coberturas do Vestibular da UFS, ao lado do inesquecível ‘Jota Santos’, e na produção e apresentação do programa "Coração de estudante" (sábados, 16 às 17 h). Paulo Santos, sinônimo de competência, integridade e coração em tudo o que faz, volta à Cultura dirigindo a equipe de esportes.
Em tempos como os hoje, quando os valores morais estão quase em extinção, ‘como é bom’ poder publicar um artigo sobre ‘homens-de-bem’. Seus exemplos de vida ainda nos permitem crer que há luz no fim do túnel. 
* Raymundo Mello é Memorialista
raymundopmello@yahoo.com.br

* Raymundo Mello

(publicação de Raymundinho Mello, seu filho)

Há exatos 3 anos, em 14 de agosto de  2015, o memorialista e escritor ‘Mu rillo Melins’ tomou posse na ‘Academia Sergipana de Letras’. Homenageio o grande amigo de meu pai "da-vida-toda", como ele mesmo dizia, trazendo de volta para os caros leitores o texto que ele publicou na sua coluna de memórias das terças-feiras aqui no nosso ‘Jornal do Dia’, edição de 18 de agosto de 2015, registrando a solenidade.
Escreveu Raymundo Mello:
"Maravilha!!! O ‘meu guru’ para assuntos de ‘Memórias’ é imortal. Murillo Melins assumiu, na última sexta-feira, 14 de agosto de 2015, a Cadeira n.º 27 da ‘Academia Sergipana de Letras’, sucedendo a Escritora Maria Lígia Madureira Pina. Tive o privilégio de participar da efeméride, acompanhado de meu filho e minha nora.
A Cadeira n.º 27 tem como ‘Patrono’, Manoel Luiz Azevedo d’Araújo, aquele que dá nome ao antigo ‘Grupo Escolar Manoel Luiz’ (hoje Escola Estadual Dr. Manoel Luiz), localizado na avenida Pedro Calazans n.º 1184, esquina com Permínio de Souza, onde exerceu o Magistério a minha esposa, Sra. Eddie de Mattos Mello. Quando começamos a namorar, em 1951, eu residia na avenida Pedro Calazans n.º 1120 (avenida empiçarrada, por onde transitava o bonde elétrico amarelinho da linha n.º 5 – Circular); por ali, onde hoje é a praça da Bandeira, então ‘Apicum’, matagal bonito em toda sua área, e que recebia, para o gaudio, especialmente da meninada, os circos que por aqui (Aracaju) excursionavam. E lá se vão – só ficam na saudade – o circo de Pelanca, o circo Liendo, os grandes e importantes Fekete, Stevanovick, Spadoni, Garcia, Irmãos Querôlo e tantos outros, com bons trapezistas, ciclistas, globistas com três motos, mágicos, músicos, cantores da época – Luiz Gonzaga, Sivuca, Nelson Gonçalves, Gilberto Milfont, Marinês, entre outros -, teatro, palhaços ótimos, brasileiros e estrangeiros, engraçadíssimos, mas nenhum tão querido e aplaudido quanto Pelanca – superengraçado e "safado" que só ele.
E ainda falta falar na ‘Cabana do Pai Thomaz’, restaurante rústico; rústico, naturalmente, pela simplicidade de seus donos, mas onde se comia a melhor ‘arraiada’ da cidade. Quando eu digo rústico é porque era rústico mesmo, mas valia a pena. Tudo isso hoje são lembranças, boas lembranças. E o ‘Acadêmico’ faz parte dessas lembranças – as nossas relações de amizade são antigas, desde quando Seu Mário e Dona Glorinha foram morar em Boquim, final dos anos trinta, levando, naturalmente, seus filhos Murillo e Marília, já grandinhos, mais velhos que eu, mas, como os pais, simpáticos, amigos. Não esqueço dos filhos de Seu Mário e Dona Glorinha desfilando pela cidade montando bicicletas importadas e deixando os menores, mais moços, como eu, babando de inveja. E ele lembrou tudo isso em seu discurso de posse.
Aliás, é sobre esse discurso que quero escrever. Autêntico no seu conteúdo, relaciona fatos, a meu ver, importantíssimos, sobre a história da cidade de Aracaju, que esnobava a ‘Rua da Frente’, a avenida Barão de Maruim, a praça Olímpio Campos, etc., mas também abrigava o ‘Curral’, com todas as suas chagas de corpo e de alma, com cadáveres a serem sepultados, às vezes sem identificação, no ‘Cemitério dos Cambuís’. Quem eram? De onde vieram? E suas famílias? Ninguém sabia, eram somente vítimas das tuberculoses e pneumonia, da sífilis, das doenças mais simples, como sarampo, catapora, e também das meningites violentas, tudo, simplesmente, números para estatísticas, se tanto. Morriam de fome!E os nomes que ele cita, de autoridades a pessoas simples, que estão registrados apenas nas memórias mas agora também eternizadas no discurso – poetas, escritores, compositores (citou meu irmão, João Mello, duas vezes – como artista que fundou a rádio Aperipê, nos idos de 1939, e como poeta, poeta cantor, ou cantor poeta, como ele mesmo classificou em artigo publicado), e tantas outras figuras de artistas, cada um em seu mister. E tem mais: ninguém que milita na área cultural de Aracaju e do estado (três estiveram presentes em sua posse, duas em ‘Fardão’ e um em trajes comuns), poderá dizer que desconhece a obra prima de Ewerton Valadão – "Cidade Menina" -, retrato autêntico de Aracaju de ontem, mas atualizadíssimo, verdadeiro, simples, sem arroubos, mas retrato, que meu irmão lutou por 10 anos para incluir no roteiro artístico musical da cidade, e que continuo (em memória a João Mello e Ewerton Valadão, amigos, sargentos do Exército Brasileiro durante a segunda guerra mundial) a promover e defender, nos últimos cinco anos, publicando artigos, enviando gravações e CDs, inclusive para autoridades que nem sequer acusam o recebimento – todo o nosso esforço tem passado em branco. Agora o "Cidade Menina" está eternizado – o Acadêmico, Imortal, o registrou em seu discurso de posse, como, aliás, ele fez com tudo o que a sua prodigiosa memória o ajudou a registrar, para hoje e sempre.
O discurso autêntico do Acadêmico Murillo Melins, é peça de estudo; que esteja sempre à disposição das pesquisas e dos estudiosos. É um registro importante.
Eu poderia dizer muito mais coisas sobre o discurso do ‘meu guru’, amigo há mais de 70 anos, com quem aprendo quando converso, mas prefiro despertar a curiosidade de estudantes, sociólogos, professores, que tenham interesse e gosto por nossa terra, sua gente e seus segredos.
Digna de registro e aplausos, a forma elegante e acolhedora como o Professor Jouberto Uchôa recebeu, em sua "casa" (a Universidade Tiradentes, com suas notáveis instalações), todos os que se fizeram presentes à solene sessão de posse de Murillo na Academia Sergipana de Letras. Coube-lhe a incumbência de proferir a saudação de boas-vindas, em nome dos seus pares, ao mais novo Acadêmico, o que o fez com discurso, igualmente, muito bem elaborado. Aproveito para abraçar o também Acadêmico Luiz Eduardo Costa e o querido amigo Zózimo Lima Filho, que veio do Rio Grande do Norte prestigiar o amigo de infância".
Eu, Raymundinho Mello, também fui lá, abraçar ‘Seu Murillo’ e aplaudir a ASL pela escolha do, então, novo imortal. Imortal, oficialmente; já o era, por seus dignificantes trabalhos literários, únicos, talvez, a registar pessoas, lugares e fatos que fizeram a história do cotidiano comum da nossa Aracaju.
Concluo o artigo com três registros que me são mais que especiais.
1.º) A posse, no dia 1.º deste mês de agosto, na Cadeira n.º 6 da Academia Sergipana de Letras – que tem como patrono ‘Gumersindo de Araújo Bessa’ – do competente médico ‘Dr. Paulo Amado Oliveira’, sucedendo o saudoso jurista, professor e escritor ‘José Amado Nascimento’. Inteligente, ético, católico praticante, ele é também membro da Academia Sergipana de Medicina, da Academia Estanciana de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. Dr. Paulo Amado muito me foi solidário por ocasião do falecimento de meu pai.
2.º) A homenagem que a ‘Academia Sergipana de Medicina’ prestará amanhã, 15/08 – na Somese, às 20 horas – à memória do ‘Dr. Cleovansóstenes Pereira de Aguiar’, falecido em 7 de junho passado, com o necrológico sendo pronunciado pelo Acadêmico ‘Lúcio Antônio Prado Dias’. Dr. Cleovansóstenes muito representou para a sociedade sergipana, como médico humanitário e professor dedicadíssimo da Universidade Federal de Sergipe, além de ex-Prefeito de Aracaju. O conheci desde a adolescência, por ser amigo pessoal de sua família, mais de perto do seu filho ‘Sérgio Rolemberg Albuquerque de Aguiar’, hoje notável Oftalmologista. Homem de rara simplicidade e coração generosíssimo, católico convicto, era amigo de meu pai e companheiros de trabalho no ‘Movimento Vocacional Serra’, do qual foram membros fundadores na ‘Arquidiocese de Aracaju’, em 1977. 
3.º) ‘Paulo Santos’ está de volta à ‘Rádio Cultura’. Grande operador de som da história da emissora, ele desenvolve, há décadas, um valoroso trabalho social através da sua Escolinha de Futebol "Zebra", formando, na mais pura expressão da palavra, mais que atletas, cidadãos. É o pai do radialista ‘Paulo Júnior’, pessoa exemplar, que considero um dos mais preparados comentaristas esportivos do Brasil, e apresenta, com maestria, o programa diário "Ponto de encontro", imperdível para quem gosta de entretenimento sadio. Conheço-os desde os anos 80, quando ali atuei, apresentando ‘quinzenalmente’ a "Hora Católica" (segundas-feiras, às 6h00), nas memoráveis coberturas do Vestibular da UFS, ao lado do inesquecível ‘Jota Santos’, e na produção e apresentação do programa "Coração de estudante" (sábados, 16 às 17 h). Paulo Santos, sinônimo de competência, integridade e coração em tudo o que faz, volta à Cultura dirigindo a equipe de esportes.
Em tempos como os hoje, quando os valores morais estão quase em extinção, ‘como é bom’ poder publicar um artigo sobre ‘homens-de-bem’. Seus exemplos de vida ainda nos permitem crer que há luz no fim do túnel. 

* Raymundo Mello é Memorialistaraymundopmello@yahoo.com.br

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade