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Desalento brasileiro


Publicado em 17 de agosto de 2018
Por Jornal Do Dia


 

Se o desemprego na casa dos 13 
milhões é assustador, a taxa de 
subocupação entre os trabalhadores brasileiros tem as feições de um pesadelo. De acordo com os dados oficiais, 24,6% da força de trabalho nacional é subaproveitada. São 27,6 milhões de profissionais constrangidos a produzir abaixo da própria capacidade, talvez o mais agudo sintoma de que a economia continua mal das pernas.
Os números constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) divulgada ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora já fossem esperados, sinalizam que, ao contrário do discurso exaustivamente repetido pelo governo federal, o País segue no fundo do poço, sem esperança razoável de voltar a sorrir tão cedo.
Todos os números relacionados ao emprego dão medo. O contingente de trabalhadores desalentados, por exemplo, também é recorde. Trata-se aqui de quase cinco milhões de brasileiros em idade produtiva que simplesmente desistiu gastar sola de sapato em busca de uma oportunidade.
O brasileiro está longe de ser um povo particularmente alheio ao poder da fé. O contexto, no entanto, faz desacreditar até o mais crente dos homens. A reforma trabalhista, principal feito do governo Temer, não deu nem dará conta de aumentar o número de vagas no mercado formal de trabalho. Mesmo considerando o saldo ligeiramente positivo, em comparação com o período mais dramático da crise, é preciso admitir que o emprego com carteira assinada tem hoje o status de privilégio.

Se o desemprego na casa dos 13  milhões é assustador, a taxa de  subocupação entre os trabalhadores brasileiros tem as feições de um pesadelo. De acordo com os dados oficiais, 24,6% da força de trabalho nacional é subaproveitada. São 27,6 milhões de profissionais constrangidos a produzir abaixo da própria capacidade, talvez o mais agudo sintoma de que a economia continua mal das pernas.
Os números constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) divulgada ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora já fossem esperados, sinalizam que, ao contrário do discurso exaustivamente repetido pelo governo federal, o País segue no fundo do poço, sem esperança razoável de voltar a sorrir tão cedo.
Todos os números relacionados ao emprego dão medo. O contingente de trabalhadores desalentados, por exemplo, também é recorde. Trata-se aqui de quase cinco milhões de brasileiros em idade produtiva que simplesmente desistiu gastar sola de sapato em busca de uma oportunidade.
O brasileiro está longe de ser um povo particularmente alheio ao poder da fé. O contexto, no entanto, faz desacreditar até o mais crente dos homens. A reforma trabalhista, principal feito do governo Temer, não deu nem dará conta de aumentar o número de vagas no mercado formal de trabalho. Mesmo considerando o saldo ligeiramente positivo, em comparação com o período mais dramático da crise, é preciso admitir que o emprego com carteira assinada tem hoje o status de privilégio.

 

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