Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Crimes de ódio


Publicado em 24 de outubro de 2018
Por Jornal Do Dia


 

Justiça não tarda. Ou então falha. 
Assassinada com um golpe de faca, 
no centro de Aracaju, a travesti Laysa Fortuna não foi poupada da violência institucional do Governo de Sergipe nem mesmo quando bateu às portas da morte. Preso em flagrante, o acusado pelo atentado foi liberado em seguida. Apesar da gravidade evidente do caso, o delegado plantonista julgou se tratar de um caso de lesão corporal leve.
Até agora, ninguém chamou o feito à ordem. Nem o delegado se desculpou pelo descaso, nem a Secretaria de Segurança Pública cobrou explicação. A única providência prática, incapaz de oferecer consolo às pessoas próximas de Laysa, chegou muito tarde. Desde a última segunda-feira, a Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis funciona em regime de plantão, sete dias por semana, durante 24 horas.
Infelizmente, o caso de Laysa não é incidente isolado no País do Carnaval. Somente até outubro do ano passado, a violência contra homossexuais e transexuais foi responsável por 303 mortes em todo o Brasil . Cinco destes casos ocorreram em Sergipe. Na ausência de estatísticas oficiais, fruto do descaso institucional, o levantamento é feito diariamente pelo site ativista Homofobia Mata.
Segundo o Grupo Gay da Bahia, nunca se matou tantos homossexuais no Brasil. Em tal contexto, a criminalização da homofobia é uma pauta que ganha ainda mais relevância. Não se trata mais somente de garantir os direitos individuais de grupos específicos, mas de preservar a vida por força de Lei contra a investida do ódio.

Justiça não tarda. Ou então falha.  Assassinada com um golpe de faca,  no centro de Aracaju, a travesti Laysa Fortuna não foi poupada da violência institucional do Governo de Sergipe nem mesmo quando bateu às portas da morte. Preso em flagrante, o acusado pelo atentado foi liberado em seguida. Apesar da gravidade evidente do caso, o delegado plantonista julgou se tratar de um caso de lesão corporal leve.
Até agora, ninguém chamou o feito à ordem. Nem o delegado se desculpou pelo descaso, nem a Secretaria de Segurança Pública cobrou explicação. A única providência prática, incapaz de oferecer consolo às pessoas próximas de Laysa, chegou muito tarde. Desde a última segunda-feira, a Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis funciona em regime de plantão, sete dias por semana, durante 24 horas.
Infelizmente, o caso de Laysa não é incidente isolado no País do Carnaval. Somente até outubro do ano passado, a violência contra homossexuais e transexuais foi responsável por 303 mortes em todo o Brasil . Cinco destes casos ocorreram em Sergipe. Na ausência de estatísticas oficiais, fruto do descaso institucional, o levantamento é feito diariamente pelo site ativista Homofobia Mata.
Segundo o Grupo Gay da Bahia, nunca se matou tantos homossexuais no Brasil. Em tal contexto, a criminalização da homofobia é uma pauta que ganha ainda mais relevância. Não se trata mais somente de garantir os direitos individuais de grupos específicos, mas de preservar a vida por força de Lei contra a investida do ódio.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade