Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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Despachando no xilindró


Publicado em 18 de novembro de 2018
Por Jornal Do Dia


 

Valmir de Francisquinho, prefeito 
de Itabaiana, está preso há mais 
de dez dias. E, no entanto, continua exercendo o cargo, como se nada tivesse ocorrido, com a maior tranquilidade do mundo. Acusado pela Polícia Civil de comandar um esquema de cobrança indevida de tributos e desvio de recursos públicos no matadouro municipal, o prefeito segue despachando normalmente, mesmo atrás das grades.
Segundo o inquérito conduzido pela delegada Thais Lemos, do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), o prefeito e diversos colaboradores diretos cometeram pelo menos três crimes: associação criminosa, crime de licitação e excesso de exação qualificada (cobrança indevida de tributos). Os supostos desvios teriam acontecido entre 2015 e 2017, período quando se cobrou uma taxa de R$ 50 por animal abatido no matadouro do município. Nesse intervalo, apenas R$ 17 eram recolhidos aos cofres da Prefeitura.
A acusação é das mais graves, escandalosa, deveria bastar para todos os pares do prefeito livres de culpa no cartório lhes darem as costas. Mas não foi o que ocorreu. A base de apoio a Valmir de Francisquinho na Câmara de Vereadores de Itabaiana, por exemplo, se recusa a obedecer os ritos previstos no regimento da Casa e dar posse à vice Carminha Mendonça. Uma afronta que revela a submissão do poder legislativo, além de manifestar um franco desprezo pela opinião pública.
Com o inquérito concluído, restará à Justiça decidir o destino do prefeito Valmir de Francisquinho. Até lá, caberá aos vereadores observar a Lei Orgânica do Município. E ponto final.

Valmir de Francisquinho, prefeito  de Itabaiana, está preso há mais  de dez dias. E, no entanto, continua exercendo o cargo, como se nada tivesse ocorrido, com a maior tranquilidade do mundo. Acusado pela Polícia Civil de comandar um esquema de cobrança indevida de tributos e desvio de recursos públicos no matadouro municipal, o prefeito segue despachando normalmente, mesmo atrás das grades.
Segundo o inquérito conduzido pela delegada Thais Lemos, do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), o prefeito e diversos colaboradores diretos cometeram pelo menos três crimes: associação criminosa, crime de licitação e excesso de exação qualificada (cobrança indevida de tributos). Os supostos desvios teriam acontecido entre 2015 e 2017, período quando se cobrou uma taxa de R$ 50 por animal abatido no matadouro do município. Nesse intervalo, apenas R$ 17 eram recolhidos aos cofres da Prefeitura.
A acusação é das mais graves, escandalosa, deveria bastar para todos os pares do prefeito livres de culpa no cartório lhes darem as costas. Mas não foi o que ocorreu. A base de apoio a Valmir de Francisquinho na Câmara de Vereadores de Itabaiana, por exemplo, se recusa a obedecer os ritos previstos no regimento da Casa e dar posse à vice Carminha Mendonça. Uma afronta que revela a submissão do poder legislativo, além de manifestar um franco desprezo pela opinião pública.
Com o inquérito concluído, restará à Justiça decidir o destino do prefeito Valmir de Francisquinho. Até lá, caberá aos vereadores observar a Lei Orgânica do Município. E ponto final.

 

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