Segunda, 20 De Janeiro De 2025
       
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Carnaval, alívio para a realidade


Publicado em 01 de março de 2019
Por Jornal Do Dia


 

Que dizer de um país que respira 
Carnaval, futebol e novela? Pior 
(ou melhor, pouco importa), de um país que sente orgulho disso. O brasileiro costuma dizer que o ano só começa depois do Carnaval. SQN (só que não), como costuma ser expresso na nova linguagem de comunicação, nas redes sociais. O ano de 2019 começou a exatos 61 dias, e nada, ou quase nada, se modificou no cenário político, econômico e social do país.
O brasileiro parece um pouco mais cônscio de sua realidade. Pouca coisa é bem verdade. Mas pouco mais consciente. Está um pouquinho preocupado com as contas sem pagar, um pouquinho preocupado com o desemprego, com o aumento dos preços das mercadorias, da inflação. Preocupado com as contas feitas no final do ano passado e com aquelas que vencem no início do ano, a exemplo do IPTU, CRLV, escola dos filhos, seguro do carro, etc. Mas nada, claro, que o atrapalhe a aproveitar o Carnaval.
O brasileiro, aliás, é um povo extremamente criativo, esperançoso, solidário e batalhador. E nada, nada mesmo, vai impedi-lo de aproveitar o Carnaval desse ano. Para isso existe o bom e velho cartão de crédito, o livrinho do dono da mercearia ou mesmo o empréstimo feito ao cunhado(a).
Essa semana, aliás, algumas péssimas notícias circularam. Como aquela divulgada pelo IBGE: desemprego sobe para 12% em janeiro e atinge 12,7 milhões de pessoas. O maior número de desempregados desde agosto do ano passado. O número de trabalhadores por conta própria acaba de bater um recorde histórico, 23,9 milhões, maior número desde que o índice começou a ser medido.  O índice de desemprego vinha reduzindo havia 8 meses consecutivos e um mês de estabilidade.
O setor industrial foi o que mais demitiu trabalhadores na comparação com o trimestre encerrado em outubro (menos 345 mil), seguida por agricultura (menos 192 mil) e administração pública (menos 175 mil). De acordo com o IBGE, o desemprego é o maior em 7 anos em 13 capitais do pais.
Os números do IBGE também apontam 27,5 milhões de subutilizados no trimestre encerrado em janeiro, 209 mil a mais que no trimestre anterior. Esse contingente cresceu 2,5% (mais 671 mil pessoas), na comparação anual. E, para finalizar os índices desanimadores, o número de trabalhadores que desistiram de procurar uma vaga já são 4,7 milhões, aumentando 6,7% na comparação anual (296 mil a mais). Foram registradas 466 mil pessoas a mais subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, aumentando 7,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Sergipe ocupa a segunda colocação entre os cinco Estados com os piores índices de desemprego: Amapá (18,3%), Sergipe (17,5%), Alagoas (17,1%), Pernambuco (16,7%), Bahia (16,2%) e Rio de Janeiro (14,6%). Entre os Estados melhor posicionados, de acordo com o instituto de pesquisa, estão: Santa Catarina (6,2%), Mato Grosso (6,7%), Mato Grosso do Sul (7,2%), Rio Grande do Sul (8,2%) e Paraná (8,6%).
O governador Belivaldo Chagas chegou a fazer uma reforma administrativa que resultou numa redução na estrutura funcional do Estado. Reduziu o número de secretarias, extinguiu cargos comissionados e contingenciou alguns privilégios. Também realizou ajustes em algumas alíquotas de impostos, mas nada que gerasse grande impacto econômico para o retomada do crescimento da economia sergipana. A quem diga que o aumento de impostos possa causar, ao contrário, mais retração econômica. O Estado ainda terá que enfrentar uma significativa redução de receita com o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN), em Laranjeiras, cujo fechamento destrói completamente uma cadeia inteira de negócios.
Definitivamente, o Carnaval pode ser um ópio maravilhoso para a população brasileira, cada dia mais desesperançada. Viva o Carnaval. (Marcelo Barbosa)

Que dizer de um país que respira  Carnaval, futebol e novela? Pior  (ou melhor, pouco importa), de um país que sente orgulho disso. O brasileiro costuma dizer que o ano só começa depois do Carnaval. SQN (só que não), como costuma ser expresso na nova linguagem de comunicação, nas redes sociais. O ano de 2019 começou a exatos 61 dias, e nada, ou quase nada, se modificou no cenário político, econômico e social do país.
O brasileiro parece um pouco mais cônscio de sua realidade. Pouca coisa é bem verdade. Mas pouco mais consciente. Está um pouquinho preocupado com as contas sem pagar, um pouquinho preocupado com o desemprego, com o aumento dos preços das mercadorias, da inflação. Preocupado com as contas feitas no final do ano passado e com aquelas que vencem no início do ano, a exemplo do IPTU, CRLV, escola dos filhos, seguro do carro, etc. Mas nada, claro, que o atrapalhe a aproveitar o Carnaval.
O brasileiro, aliás, é um povo extremamente criativo, esperançoso, solidário e batalhador. E nada, nada mesmo, vai impedi-lo de aproveitar o Carnaval desse ano. Para isso existe o bom e velho cartão de crédito, o livrinho do dono da mercearia ou mesmo o empréstimo feito ao cunhado(a).
Essa semana, aliás, algumas péssimas notícias circularam. Como aquela divulgada pelo IBGE: desemprego sobe para 12% em janeiro e atinge 12,7 milhões de pessoas. O maior número de desempregados desde agosto do ano passado. O número de trabalhadores por conta própria acaba de bater um recorde histórico, 23,9 milhões, maior número desde que o índice começou a ser medido.  O índice de desemprego vinha reduzindo havia 8 meses consecutivos e um mês de estabilidade.
O setor industrial foi o que mais demitiu trabalhadores na comparação com o trimestre encerrado em outubro (menos 345 mil), seguida por agricultura (menos 192 mil) e administração pública (menos 175 mil). De acordo com o IBGE, o desemprego é o maior em 7 anos em 13 capitais do pais.
Os números do IBGE também apontam 27,5 milhões de subutilizados no trimestre encerrado em janeiro, 209 mil a mais que no trimestre anterior. Esse contingente cresceu 2,5% (mais 671 mil pessoas), na comparação anual. E, para finalizar os índices desanimadores, o número de trabalhadores que desistiram de procurar uma vaga já são 4,7 milhões, aumentando 6,7% na comparação anual (296 mil a mais). Foram registradas 466 mil pessoas a mais subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, aumentando 7,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Sergipe ocupa a segunda colocação entre os cinco Estados com os piores índices de desemprego: Amapá (18,3%), Sergipe (17,5%), Alagoas (17,1%), Pernambuco (16,7%), Bahia (16,2%) e Rio de Janeiro (14,6%). Entre os Estados melhor posicionados, de acordo com o instituto de pesquisa, estão: Santa Catarina (6,2%), Mato Grosso (6,7%), Mato Grosso do Sul (7,2%), Rio Grande do Sul (8,2%) e Paraná (8,6%).
O governador Belivaldo Chagas chegou a fazer uma reforma administrativa que resultou numa redução na estrutura funcional do Estado. Reduziu o número de secretarias, extinguiu cargos comissionados e contingenciou alguns privilégios. Também realizou ajustes em algumas alíquotas de impostos, mas nada que gerasse grande impacto econômico para o retomada do crescimento da economia sergipana. A quem diga que o aumento de impostos possa causar, ao contrário, mais retração econômica. O Estado ainda terá que enfrentar uma significativa redução de receita com o fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN), em Laranjeiras, cujo fechamento destrói completamente uma cadeia inteira de negócios.
Definitivamente, o Carnaval pode ser um ópio maravilhoso para a população brasileira, cada dia mais desesperançada. Viva o Carnaval. (Marcelo Barbosa)

De boas

Enquanto a oposição e a grande imprensa se mantêm de boas com o presidente Jair Bolsonaro, em função dos apenas 60 dias desde que iniciou seu governo, ele patina, patina e não consegue apresentar resultados e se desvencilhar da artilharia amiga. Seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) é um desses problemas domésticos: ele é investigado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro pelos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Problemas na CEF

A Prefeitura de Aracaju disponibilizou o pagamento integral do salário de fevereiro de todos os funcionários (ativos e inativos) da administração municipal na última quinta-feira (28). Porém, os 1.534 servidores, que optaram por portabilidade bancária, não tiveram o seu salário creditado devido a um erro no sistema da Caixa Econômica Federal, responsável pelas transações. A Prefeitura lamenta o ocorrido e esclarece que, de acordo com a Caixa, os pagamentos seriam efetuados ao longo do expediente bancário desta sexta-feira (1º).

Ibama

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, exonerou 21 dos 27 superintendentes regionais do Ibama. As exonerações foram publicadas na edição desta quinta-feira (28) do "Diário Oficial da União", que não informou quem serão os substitutos. Consultado, o Ministério do Meio Ambiente não informou os motivos das exonerações. Paulo Amilcar Farias Júnior, que ocupava interinamente a superintendência em Sergipe, foi afastado.

Crescimento

A holding da Multiserv, do deputado federal Laércio Oliveira (PP), distribuiu nota técnica informando a aquisição da empresa Rural/Schoenherr & Cia, especializada em produtos agropecuários e com atuação em todo o Nordeste. Com isso, a Multiserv amplia sua área de atuação, concentrada basicamente na terceirização de mão de obra .

Rural

Em nota, a família /Schoenherr confirma a transação e informa que continuará participando da sociedade. "É chegado o momento de mudanças, mudanças positivas! Comunicamos a aquisição parcial da empresa RURAL/Schoenherr & CIA LTDA, pelo grupo Multserv. Nosso trabalho continuará o mesmo. O objetivo é o fortalecimento, é continuar tendo o papel protagonista no cenário agropecuário que atuamos.Contamos, como sempre, com o apoio dos nossos fornecedores, colaboradores e clientes, pois a empresa é feita com trabalho, com a participação de cada um de vocês. Que venha o futuro cheio de CONFIANÇA E SERIEDADE e muito SUCESSO, como tivemos até agora!", diz a nota.

Médicos

A diretoria do Sindicato dos Médicos ampliou a pauta da assembleia que realizada no dia sete de março, às 14 horas, para avaliação do acordo judicial de greve. Agora também será discutida a "proposta de vários médicos em aprovar a paralisação de apoio ao presidente do Sindimed, João Augusto Alves de Oliveira, e ato público nos dias e locais das audiências judiciais em que o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, está processando o presidente do Sindimed, numa tentativa de intimidar a atuação sindical em defesa da categoria médica".

Em greve

Nessa nova gestão de Edvaldo – a terceira – os médicos da PMA passaram mais tempo em greve do que trabalhando. A ponto de o prefeito ter feito a opção de terceirizar os serviços do Hospital Nestor Piva, o maior da capital, em função do boicote do Sindicato dos Médicos ao processo de contratação de novos profissionais. A terceirização recebeu o apoio de órgãos de controle, inclusive do presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Ulices Andrade.

 Solidariedade

Através das redes sociais, a vice-governadora Eliane Aquino, viúva do ex-governador Marcelo Déda, distribuiu nota em solidariedade ao ex-presidente Lula, em função da morte de seu neto, de apenas sete anos. "Quero me solidarizar mais uma vez ao meu amigo e eterno presidente Lula pelo falecimento de seu neto de apenas sete anos, Arthur Araújo Lula da Silva, vítima de meningite. A vida tem se feito desafiadora para você, Lula, e neste momento de dor eu peço a Deus que conforte o seu coração e o de sua família. É uma questão humanitária a liberação de Lula para que ele possa dar um último adeus a Arthur. Faço esse apelo ao judiciário brasileiro." A justiça concedeu esse direito.

Doentes

Lamentável. Muita gente comemorou a morte do neto de Lula pelas redes sociais. São uns doentes. 

Bom desempenho

De acordo com o Observatório de Sergipe, a renda domiciliar per capita nominal mensal em Sergipe foi de R$ 906 em 2018. O valor, que é calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (em termos nominais) e o total dos moradores, ficou abaixo da média nacional (1.373). Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sergipe teve o 2º melhor rendimento registrado pelo Nordeste e 17º pelo país.

Aumento

O rendimento domiciliar per capita no estado passou de R$ 834 para R$ 906 entre 2017 e 2018, representando um acréscimo nominal (ou seja, não descontada a inflação) de 8,6%. Em relação ao ranking nordestino, Sergipe saltou da 5ª para a 2ª posição. O Rio Grande do Norte ficou na 1º colocação e o Maranhão na última.

Metodologia

Segundo o Observatório de Sergipe, para o cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes de todos os moradores, inclusive os classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos. Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das primeiras entrevistas dos quatro trimestres da PNAD Contínua de 2018.

Rômulo mm

O sindicalista Rômulo Rodrigues, dirigente do PT estadual, recebeu ontem para café da manhã o vice-presidente nacional do PT, Márcio Macêdo. O assunto foi a provável candidatura de Márcio à Prefeitura de Aracaju.

Colaborou Marcelo Barbosa

 

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