Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Recessão


Publicado em 02 de setembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Por vontade do presidente Jair Bolsonaro, o auxí-
lio emergencial de R$ 600 distribuído entre os 
brasileiros mais vulneráveis, no auge da pandemia ainda em curso, jamais teria chegado a tanto. O Congresso Nacional, contudo, fez valer as suas prerrogativas e estendeu a rede de proteção social devida pelo Estado brasileiro aos mais carentes, a fim de minimizar as dificuldades dos trabalhadores na informalidade. Fez um bem ao governo. No fim das contas, Bolsonaro foi salvo de si mesmo.
Os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística demonstram que, mesmo com a concessão do benefício, a economia nacional está no fundo do poço. Em termos técnicos, o Brasil enfrenta recessão. Os números assustaram até os mais pessimistas: o tombo foi de 9,7%, em relação a um primeiro trimestre já ruim.
Para evitar o pior, um verdadeiro colapso, só mesmo prorrogando a concessão do auxílio emergencial. Mesmo assim, o governo federal ainda reluta em abrir os cofres: vai distribuir quatro parcelas de R$ 300. 
Em tempo de crise a necessidade de investimento público se impõe de modo imperativo. Mas as preocupações do governo de turno com um rigor fiscal incompatível com o contexto da pandemia pode dificultar a recuperação necessária. Por sorte, o presidente associa um aumento de popularidade à assistência prestada em momento tão difícil. De outro modo, lavaria as mãos. Nem R$ 300, nem nada.

Por vontade do presidente Jair Bolsonaro, o auxí- lio emergencial de R$ 600 distribuído entre os  brasileiros mais vulneráveis, no auge da pandemia ainda em curso, jamais teria chegado a tanto. O Congresso Nacional, contudo, fez valer as suas prerrogativas e estendeu a rede de proteção social devida pelo Estado brasileiro aos mais carentes, a fim de minimizar as dificuldades dos trabalhadores na informalidade. Fez um bem ao governo. No fim das contas, Bolsonaro foi salvo de si mesmo.
Os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística demonstram que, mesmo com a concessão do benefício, a economia nacional está no fundo do poço. Em termos técnicos, o Brasil enfrenta recessão. Os números assustaram até os mais pessimistas: o tombo foi de 9,7%, em relação a um primeiro trimestre já ruim.
Para evitar o pior, um verdadeiro colapso, só mesmo prorrogando a concessão do auxílio emergencial. Mesmo assim, o governo federal ainda reluta em abrir os cofres: vai distribuir quatro parcelas de R$ 300. 
Em tempo de crise a necessidade de investimento público se impõe de modo imperativo. Mas as preocupações do governo de turno com um rigor fiscal incompatível com o contexto da pandemia pode dificultar a recuperação necessária. Por sorte, o presidente associa um aumento de popularidade à assistência prestada em momento tão difícil. De outro modo, lavaria as mãos. Nem R$ 300, nem nada.

 

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