Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Réu confesso


Publicado em 14 de maio de 2021
Por Jornal Do Dia


 

O receio declarado do ex-ministro Eduardo Pa-
zuello, convocado para depor na CPI da Pan-
demia, soa a confissão de culpa. Primeiro, ele empurrou um atestado e ganhou alguns dias antes de encarar a Comissão instaurada no Senado Federal. Agora, pleiteia um curioso habbeas corpus preventivo, quer o direito de permanecer em silêncio, sob pena de produzir provas contra si mesmo. Aparentemente, o mais fiel dos colaboradores do presidente Jair Bolsonaro, o mais obediente, sem dúvida, não pode abrir o bico sem delatar o chefe.
O Palácio do Planalto saiu a campo, com o objetivo de garantir o silêncio do ex-ministro. A Advocacia-Geral da União já apresentou o pedido de habeas corpus preventivo em favor de Pazuello ao Supremo Tribunal Federal.
O silêncio de Pazuello seria música para os ouvidos do presidente Jair Bolsonaro. Obrigado a falar, o ex-ministro teria de explicar a razão de o Ministério da Saúde insistir em recomendar um ineficaz tratamento precoce contra a covid-19. Também se espera que ele esclareça por que o governo federal demorou tanto para elaborar um Plano Nacional de Imunização. Além disso, é de fundamental importância saber por que ainda não há vacinas para garantir a imunização de todos os brasileiros, apesar das diversas ofertas realizadas pelos laboratórios.
"Um manda, o outro obedece", declarou Pazuello, ainda na condição de ministro da Saúde, ao comentar a sua afinidade com o chefe Jair Bolsonaro. De fato, enquanto os seus antecessores deixaram o governo pela porta dos fundos, contrários ao negacionismo do presidente, Pazuello jamais enfrentou qualquer espécie de atrito com o Planalto. Fez de tudo o quanto lhe foi solicitado. A ordem, agora, é morder a língua.

O receio declarado do ex-ministro Eduardo Pa- zuello, convocado para depor na CPI da Pan- demia, soa a confissão de culpa. Primeiro, ele empurrou um atestado e ganhou alguns dias antes de encarar a Comissão instaurada no Senado Federal. Agora, pleiteia um curioso habbeas corpus preventivo, quer o direito de permanecer em silêncio, sob pena de produzir provas contra si mesmo. Aparentemente, o mais fiel dos colaboradores do presidente Jair Bolsonaro, o mais obediente, sem dúvida, não pode abrir o bico sem delatar o chefe.
O Palácio do Planalto saiu a campo, com o objetivo de garantir o silêncio do ex-ministro. A Advocacia-Geral da União já apresentou o pedido de habeas corpus preventivo em favor de Pazuello ao Supremo Tribunal Federal.
O silêncio de Pazuello seria música para os ouvidos do presidente Jair Bolsonaro. Obrigado a falar, o ex-ministro teria de explicar a razão de o Ministério da Saúde insistir em recomendar um ineficaz tratamento precoce contra a covid-19. Também se espera que ele esclareça por que o governo federal demorou tanto para elaborar um Plano Nacional de Imunização. Além disso, é de fundamental importância saber por que ainda não há vacinas para garantir a imunização de todos os brasileiros, apesar das diversas ofertas realizadas pelos laboratórios.
"Um manda, o outro obedece", declarou Pazuello, ainda na condição de ministro da Saúde, ao comentar a sua afinidade com o chefe Jair Bolsonaro. De fato, enquanto os seus antecessores deixaram o governo pela porta dos fundos, contrários ao negacionismo do presidente, Pazuello jamais enfrentou qualquer espécie de atrito com o Planalto. Fez de tudo o quanto lhe foi solicitado. A ordem, agora, é morder a língua.

 

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