Quinta, 23 De Janeiro De 2025
       
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Na própria carne


Publicado em 02 de outubro de 2019
Por Jornal Do Dia


O senador Rogério Carvalho (PT) recebeu ontem em seu gabinete o ex-senador Eduardo Amorim (PSDB) e representantes do Hospital Cirurgia para tratar de emenda do Orçamento da União do exercício 2020 para a instituição de saúde.

 

Já se encontra na Assembleia Legislativa 
os projetos de lei 208/2019 e 212/2019 de 
autoria do Governo do Estado, que institui políticas de educação na rede pública estadual. O PL 208 trata da implantação do Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe (SAESE) e o PL 2012 propõe a implantação do Alfabetizar para Valer.
O SAESE já foi implantado em dezenove estados brasileiros e se constitui num importante instrumento para o subsídio, formulação e monitoramento das políticas educacionais visando diagnosticar os níveis de aprendizagem dos alunos das Redes Públicas Estadual e Municipais de Ensino. Faz parte da meta 7 do Plano Nacional de Educação e é uma das 21 propostas para a Educação contidas no Plano de Governo para a gestão quadrienal 2019-2022.
Esse sistema será responsável pela avaliação externa da Educação Básica em Sergipe, que será realizada, anualmente, pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) e se efetivará por meio da aplicação de testes de proficiência  para os alunos do 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, podendo, a qualquer tempo, estender-se a outros anos, bem como a outros componentes curriculares da Educação Básica.
Já o projeto Alfabetizar Pra Valer, é uma aposta do governo para diminuir a evasão escolar e pela alfabetização na idade certa. Isso porque cerca de 80% dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, em Sergipe, têm nível de leitura e matemática considerado insuficiente, segundo dados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA).
Insatisfeito com esses dois projetos de lei encaminhados para a Alese pelo governo Belivaldo Chagas, os professores da rede pública estadual iniciaram ontem dois dias de paralisação, com ato em frente a Seduc. Eles protestam pelo fato do magistério não ter sido ouvido na elaboração dos projetos e por entenderem que o que o governo quer é avaliar os professores. E como não poderia ser diferente, o Sintese cobra o reajuste salarial da categoria.
As criticas dos professores aos projetos, que já é uma realidade em vários estados, deixam transparecer que é mesmo pelo receio de avaliação, através das notas dos alunos. Eles, que avaliam anualmente o governo de plantão e divulgam com grande festa no centro da cidade e na imprensa a baixa nota dada, vão passar a sentir na pele o que é ser avaliado no caso de aprovação dos projetos pela Assembleia Legislativa.

Já se encontra na Assembleia Legislativa  os projetos de lei 208/2019 e 212/2019 de  autoria do Governo do Estado, que institui políticas de educação na rede pública estadual. O PL 208 trata da implantação do Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe (SAESE) e o PL 2012 propõe a implantação do Alfabetizar para Valer.
O SAESE já foi implantado em dezenove estados brasileiros e se constitui num importante instrumento para o subsídio, formulação e monitoramento das políticas educacionais visando diagnosticar os níveis de aprendizagem dos alunos das Redes Públicas Estadual e Municipais de Ensino. Faz parte da meta 7 do Plano Nacional de Educação e é uma das 21 propostas para a Educação contidas no Plano de Governo para a gestão quadrienal 2019-2022.
Esse sistema será responsável pela avaliação externa da Educação Básica em Sergipe, que será realizada, anualmente, pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) e se efetivará por meio da aplicação de testes de proficiência  para os alunos do 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, podendo, a qualquer tempo, estender-se a outros anos, bem como a outros componentes curriculares da Educação Básica.
Já o projeto Alfabetizar Pra Valer, é uma aposta do governo para diminuir a evasão escolar e pela alfabetização na idade certa. Isso porque cerca de 80% dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, em Sergipe, têm nível de leitura e matemática considerado insuficiente, segundo dados da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA).
Insatisfeito com esses dois projetos de lei encaminhados para a Alese pelo governo Belivaldo Chagas, os professores da rede pública estadual iniciaram ontem dois dias de paralisação, com ato em frente a Seduc. Eles protestam pelo fato do magistério não ter sido ouvido na elaboração dos projetos e por entenderem que o que o governo quer é avaliar os professores. E como não poderia ser diferente, o Sintese cobra o reajuste salarial da categoria.
As criticas dos professores aos projetos, que já é uma realidade em vários estados, deixam transparecer que é mesmo pelo receio de avaliação, através das notas dos alunos. Eles, que avaliam anualmente o governo de plantão e divulgam com grande festa no centro da cidade e na imprensa a baixa nota dada, vão passar a sentir na pele o que é ser avaliado no caso de aprovação dos projetos pela Assembleia Legislativa.

A favor 1

O Sistema de Avaliação da Educação Básica de Sergipe (Saese) recebeu manifestações de apoio de membros do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) e do Ministério Público de Contas (MPC). As duas instituições vêm o projeto como uma ferramenta para o subsídio, formulação e monitoramento das políticas educacionais.

A favor 2

"Para que a educação pública em nosso Estado se qualifique devemos incentivar as boas práticas e com esse sistema de avaliação será possível diagnosticar a realidade de cada escola; se não tivermos como identificar as demandas enfrentadas pelos professores, no dia a dia, não teremos como superar os desafios", avalia a conselheira Susana Azevedo.

A favor 3

Destaca o conselheiro Clóvis Barbosa: "Medidas que visem diagnosticar o nível de aprendizagem dos alunos são valiosas para auxiliar a administração pública, pois possibilitam a melhoria do ensino através de um planejamento mais eficiente, com foco nas áreas mais deficitárias".

A favor 4

Segundo o procurador-geral do MPC, João Augusto Bandeira de Mello, pesquisas mostram que é fundamental a adoção de instrumentos de avaliação para que a Educação tenha um salto de qualidade. "Então, é importantíssimo avaliar se o aluno está aprendendo, onde estão às deficiências do ensino, notadamente para identificar no início esse problema para que ele não se espalhe pela vida acadêmica do aluno, sendo mais difícil reverter depois", destaca.

Como traíra

Segundo matéria publicada ontem no Uol, 13 senadores que haviam apoiado o texto-base da reforma da Previdência "traíram" o governo Bolsonaro e ajudaram a derrubar a mudança no abono salarial no plenário do Senado Federal na madrugada de ontem. Na lista do Uol de "infiéis" a Bolsonaro está o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).  

Os traíras

Os 13 infiéis citados por serem alinhados ao governo: Alvaro Dias (Podemos-PR), Dario Berger (MDB-SC), Eduardo Braga (MDB-AM), Eduardo Girão (Podemos-CE), Esperidião Amin (PP-SC), Flávio Arns (Rede-PR), Jorge Kajuru (CDD-GO), Katia Abreu (PDT-TO), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Reguffe (Podemos-DF), Rodrigo Cunha (PSDB-AL) e Styvenson Valentim (Podemos-RN). Além do Alessandro Vieira.

A proposta

Ressalta o Uol que a equipe econômica precisava reunir 49 votos a favor da alteração que restringiria o pagamento do benefício, mas o placar ficou em 42 a 30. A proposta aprovada na Câmara dos Deputados restringia o pagamento do benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 998), a quem recebe até R$ 1.364,43 por mês. Com a derrota no Senado, ficam valendo as regras atuais, que garantem o repasse a quem ganha até dois salários mínimos (R$ 1.996). O revés tira R$ 76,4 bilhões da economia esperada com a proposta em dez anos.

Como votou

Da bancada de senadores de Sergipe somente Alessandro Vieira votou a favor da reforma da Previdência. O senador Rogério Carvalho (PT) votou contra e a senadora Maria do Carmo Alves (DEM) não compareceu a votação.

Covardia

De Rogério Carvalho: "É covardia colocar nas costas dos mais fracos a conta da irresponsabilidade política de quando resolveram parar o país com o impeachment, tramado na calada da noite, que parou a economia do país. Desafio o governo a enfrentar o mercado financeiro e não penalizar os mais pobres com esta reforma".

Moralidade

Do ex-presidente e diretor do Sintese, Joel Almeida: "O senador por Sergipe Alessandro Vieira, com o discursinho pela moralidade de o novo na política, enganou muitos sergipanos. Votou fechado na reforma da previdência. Povo pobre tem que se ferrar mesmo né Alessandro? É preciso fazer a queima do Judas mais novinho…".  

Em busca de recursos 1

Outubro é o mês que intensifica as conversas do governo, prefeitos e dirigentes de entidades com a bancada federal visando conseguir emplacar recursos do Orçamento Geral da União (OGU), através da destinação de emendas.  Os gestores estão invadindo os gabinetes de deputados e senadores para conseguir recursos para seus municípios e entidades em época de vacas magras.

Em busca de recursos

Ontem mesmo o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD) recebeu em seu gabinete os prefeitos Nena (PRB-Monte Alegre), Humberto Costa (MDB-Umbaúba),  Sylvio Cardoso ( SD-Divina Pastora) e representantes do Hospital Cirurgia e o ex-senador Eduardo Amorim. Os prefeitos estiveram acompanhados de alguns secretários municipais.

Indignação 1

Do vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Francisco Gualberto (PT), ao explicar porque não participará da solenidade de entrega do titulo de cidadão sergipano ao vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, amanhã, na Alese: "Como é que a gente vai homenagear um vice-presidente que está fechando a Fafen em Sergipe e gerando milhares de desempregos? Qual será a justificativa para homenagear o vice-presidente que está retirando a sede da Petrobras de Sergipe? Como é que vamos homenagear um vice-presidente que não fará nada pela conclusão da obra de duplicação da BR 101 que se arrasta há anos?".

Indignação 2

Prossegue Gualberto: "Fico a me perguntar como é que se homenageia alguém cuja estrutura do seu governo delibera que para Sergipe não virá nenhum centavo do governo federal, a não ser os dos repasses obrigatórios? Um vice-presidente cuja orientação para a CEF é não liberar nenhum empréstimo para Sergipe, por mais que cumpra os requisitos; e com o Banco do Brasil a mesma coisa. Ou seja, a pergunta é: nós estamos homenageando o quê, com relação ao estado de Sergipe?".

O autor da homenagem

O deputado estadual Capitão Samuel (PSC) é o autor da propositura que estabelece a homenagem a Mourão, com o título de cidadão sergipano. Ele também é o autor do título de cidadão sergipano ao presidente Jair Bolsonaro (PSL).  

Veja essa …

Do presidente Jair Bolsonaro durante discurso improvisado para grupo de garimpeiros em Brasília, que pedia mais proteção à mineração na Serra Pelada: "Interesse na Amazônia não é no índio nem na porra da árvore, é no minério". Bolsonaro também voltou a criticar o cacique indicado ao Nobel da Paz, Raoni Metuktire, e exaltou o último presidente da ditadura militar, João Figueiredo. Só Jesus na causa!

Curtas

De 11 a 14 de outubro acontecerão as convenções partidárias para as eleições suplementares em São Francisco, mediante cassação da prefeita Altair Nascimento (PSB) e da vice Maria Rosa (PSD) por compra de votos nas eleições 2016. Até o novo pleito, o município continua sob o comando do presidente da Câmara.

Segundo Alessandro Vieira, os senadores ligados ao Muda Senado estão mobilizados para manter os vetos presidenciais a trechos da minireforma eleitoral. "O Brasil precisa de um sistema político transparente e confiável e o Muda Senado está ao lado da sociedade nesta luta", declara.

A Polícia Federal instaurou inquérito para investigar possível crime ambiental após o surgimento de manchas de aspecto oleoso em diversas praias do Nordeste.

O inquérito está concentrado na Superintendência Regional da PF no Rio Grande do Norte, e visa apurar a origem das manchas. Em Sergipe, essas manchas de óleo surgiram na Praia de Pirambú.

 

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