Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Sem festa


Publicado em 15 de outubro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Os professores brasileiros têm pouco a come
morar. Ao invés de estimular o pensamento 
livre, em lugar de privilegiar o senso crítico, a sala de aula foi transformada em um verdadeiro campo de batalha ideológico. O ministério da educação não ajuda. Entra ministro, sai ministro, as políticas voltadas para o setor não avançam.
Os problemas que afligem professores e alunos são muitos, dizem respeito ao cotidiano de toda a rede pública de ensino. No entanto, o principal objetivo declarado do governo federal neste particular é vencer o marxismo cultural nas universidades.
Não é por falta de problemas concretos que os ministros da educação de Bolsonaro elegeram o combate a um fantasma como prioridade. Há método no disparate. A guerra aberta ao comunismo tem apelo considerável junto a amplas parcelas da população, insatisfeitas com os rumos do País nos anos do PT – que jamais ensaiou qualquer aceno ao comunismo, como banqueiros e rentistas bem sabem. Para governar de fato, no entanto, é preciso resolver problemas, não basta fazer acenos populistas, como quem joga bananas aos macacos.
A qualificação e valorização do professor em sala de aula, a aplicação adequada do Fundeb, os baixos índices de aprendizagem, inversamente proporcionais à repetência e a evasão escolar, tudo isso aguarda as providências do governo. Ainda mais em plena pandemia, quando os desafios da desigualdade e do ensino remoto reclamam providências. O tal marxismo cultural, ao contrário, se existisse mesmo, poderia muito bem ser tratado a pão e água.

Os professores brasileiros têm pouco a come morar. Ao invés de estimular o pensamento  livre, em lugar de privilegiar o senso crítico, a sala de aula foi transformada em um verdadeiro campo de batalha ideológico. O ministério da educação não ajuda. Entra ministro, sai ministro, as políticas voltadas para o setor não avançam.
Os problemas que afligem professores e alunos são muitos, dizem respeito ao cotidiano de toda a rede pública de ensino. No entanto, o principal objetivo declarado do governo federal neste particular é vencer o marxismo cultural nas universidades.
Não é por falta de problemas concretos que os ministros da educação de Bolsonaro elegeram o combate a um fantasma como prioridade. Há método no disparate. A guerra aberta ao comunismo tem apelo considerável junto a amplas parcelas da população, insatisfeitas com os rumos do País nos anos do PT – que jamais ensaiou qualquer aceno ao comunismo, como banqueiros e rentistas bem sabem. Para governar de fato, no entanto, é preciso resolver problemas, não basta fazer acenos populistas, como quem joga bananas aos macacos.
A qualificação e valorização do professor em sala de aula, a aplicação adequada do Fundeb, os baixos índices de aprendizagem, inversamente proporcionais à repetência e a evasão escolar, tudo isso aguarda as providências do governo. Ainda mais em plena pandemia, quando os desafios da desigualdade e do ensino remoto reclamam providências. O tal marxismo cultural, ao contrário, se existisse mesmo, poderia muito bem ser tratado a pão e água.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade