Quinta, 26 De Dezembro De 2024
       
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2020 – Ano da Enfermeira e da Parteira


Publicado em 29 de março de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A Organização Mundial da Saúde 
(OMS) definiu através da Asembleia 
Mundial da Saúde, o ano de 2020 como o ano da enfermeira e da parteira. Segundo a entidade internacional sediada em Genebra – Suiça, as enfermeiras e parteiras desempenham um papel vital na prestação de serviços de saúde. Essas são as pessoas que dedicam suas vidas a cuidar de mães e filhos; dando imunizações que salvam vidas e conselhos de saúde; cuidar de idosos e, em geral, atender às necessidades diárias essenciais de saúde. 
Para OMS estas pessoas e aqui devemos incluir os homens também enfermeiros e parteiros, costumam ser o primeiro e único ponto de atendimento em diversas comunidades. Para a OMS, o mundo precisa de mais 9 milhões de enfermeiras e parteiras para alcançar a cobertura universal de saúde até 2030.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está unindo diversos parceiros, incluindo a Confederação Internacional de Parteiras (ICM), Conselho Internacional de Enfermeiras (ICN), Nursing Now e o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) em um esforço de um ano para comemorar o trabalho de enfermeiras e parteiras, destacando as condições desafiadoras que muitas vezes enfrentam. Além disso, a OMS defende o aumento de investimentos na força de trabalho de enfermagem e obstetrícia.
O Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da OMS, alerta que "as enfermeiras e parteriras são a espinha dorsal de todos os sistemas de saúde e aproveita para convidar todos os países a investuirem em enfermeiras e parteiras como parte do compromisso com a saúde para todos."
Para orgulho de nós brasileiros, o goleiro da Seleção Brasileira de Futebol, Alisson Becker e sua esposa, Natália Becker, que são embaixadores da Boa Vontade da OMS lembram que "todos nós temos coisas pelas quais agradecer. Sou agradecido pelas parteiras que tínhamos quando nossos filhos nasceram."
Mais um depoimento importante do tema é o da Diretora de Enfermagem da OMS, Elizabeth Iro, "sou grata por enfermeiras e parteiras estarem ajudando a progredir em direção à saúde em todo o mundo."
 Adiante citarei alguns exemplos de atuação de enfermeiras e parteiras pelo mundo, como apresentado pela OMS:
Zâmbia (África) – Enfermeiros de 92 unidades de saúde da Zâmbia intensificaram-se e passaram por duas semanas de treinamento em avaliação auditiva e exames auditivos. Até o momento, 28 enfermeiros foram treinados e são os principais fatores para melhorar o acesso e aumentar a conscientização sobre a perda auditiva no país. Mais de 15.000 pessoas já foram alcançadas com intervenções para prevenir, identificar e resolver a perda auditiva por meio desses esforços.
Uma dessas enfermeiras é Preciosa Nyanga, do Hospital Universitário de Lusaka. Após o treinamento, a Preciosa gerencia com confiança problemas de ouvido e audição comuns e encaminha todos os casos que requerem atenção especializada.
Inglaterra (Europa) – Existe na Inglaterra um programa de triagem que está programado para ser entregue pela atenção primária na Inglaterra e, embora os clínicos gerais possam realizar triagem cervical e fazê-lo em algumas ocasiões, esse não é o melhor uso do tempo de um médico, pois não há médicos de clínica geral suficientes para realizar todos os testes de triagem cervical e isso não seria uma maneira eficiente de trabalhar, conforme opinião de Ruth Stubbs, que é enfermeira e Gerente do programa de triagem cervical da Saúde Pública da Inglaterra.
Para Ruth Stubss, "os enfermeiros são mais do que capazes de administrar a tela cervical, e os enfermeiros têm o tempo de consulta e as habilidades clínicas e de consulta necessárias para a função".
Canadá (América do Norte) – Heather Heinrichs é uma parteira que trabalha no remoto Hay River, nos Territórios do Noroeste do Canadá – uma cidade subártica de 3.500 pessoas e aninhada na margem sul do Great Slave Lake. Até cinco anos atrás, as mulheres de Hay River que queriam dar à luz tinham que voar ou dirigir em torno da imensa extensão do lago para entregar em Yellowknife, a capital territorial, ou viajar centenas de quilômetros ao sul para centros maiores.
Agora, as mulheres grávidas podem ter todos os cuidados pré-natais em Hay River. Eles podem optar por entregar lá na sala de parto que Heather e outro colega de parteira gerenciam no Centro Regional de Saúde de Hay River. As parteiras acompanham os recém-nascidos por seis semanas após o nascimento e prestam serviços contínuos às mulheres por um ano.
Estes exemplos citados em três diferentes continentes reforçam a importância e relevância que tais profissionais desempenham para a melhoria da saúde da população mundial.
No Brasil registra-se o papel importante desempenhado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os seus respectivos Conselhos Regionais (CORENs) para a valorização dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, a exemplo das parteiras.
Como economista e geógrafo, também agradeço a vocês pelo bem que fazem para nossa sociedade, pois o zelo de vocês significa a possibilidade de salvar vidas.

A Organização Mundial da Saúde  (OMS) definiu através da Asembleia  Mundial da Saúde, o ano de 2020 como o ano da enfermeira e da parteira. Segundo a entidade internacional sediada em Genebra – Suiça, as enfermeiras e parteiras desempenham um papel vital na prestação de serviços de saúde. Essas são as pessoas que dedicam suas vidas a cuidar de mães e filhos; dando imunizações que salvam vidas e conselhos de saúde; cuidar de idosos e, em geral, atender às necessidades diárias essenciais de saúde. 
Para OMS estas pessoas e aqui devemos incluir os homens também enfermeiros e parteiros, costumam ser o primeiro e único ponto de atendimento em diversas comunidades. Para a OMS, o mundo precisa de mais 9 milhões de enfermeiras e parteiras para alcançar a cobertura universal de saúde até 2030.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está unindo diversos parceiros, incluindo a Confederação Internacional de Parteiras (ICM), Conselho Internacional de Enfermeiras (ICN), Nursing Now e o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) em um esforço de um ano para comemorar o trabalho de enfermeiras e parteiras, destacando as condições desafiadoras que muitas vezes enfrentam. Além disso, a OMS defende o aumento de investimentos na força de trabalho de enfermagem e obstetrícia.
O Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da OMS, alerta que "as enfermeiras e parteriras são a espinha dorsal de todos os sistemas de saúde e aproveita para convidar todos os países a investuirem em enfermeiras e parteiras como parte do compromisso com a saúde para todos."
Para orgulho de nós brasileiros, o goleiro da Seleção Brasileira de Futebol, Alisson Becker e sua esposa, Natália Becker, que são embaixadores da Boa Vontade da OMS lembram que "todos nós temos coisas pelas quais agradecer. Sou agradecido pelas parteiras que tínhamos quando nossos filhos nasceram."
Mais um depoimento importante do tema é o da Diretora de Enfermagem da OMS, Elizabeth Iro, "sou grata por enfermeiras e parteiras estarem ajudando a progredir em direção à saúde em todo o mundo."
 Adiante citarei alguns exemplos de atuação de enfermeiras e parteiras pelo mundo, como apresentado pela OMS:
Zâmbia (África) – Enfermeiros de 92 unidades de saúde da Zâmbia intensificaram-se e passaram por duas semanas de treinamento em avaliação auditiva e exames auditivos. Até o momento, 28 enfermeiros foram treinados e são os principais fatores para melhorar o acesso e aumentar a conscientização sobre a perda auditiva no país. Mais de 15.000 pessoas já foram alcançadas com intervenções para prevenir, identificar e resolver a perda auditiva por meio desses esforços.
Uma dessas enfermeiras é Preciosa Nyanga, do Hospital Universitário de Lusaka. Após o treinamento, a Preciosa gerencia com confiança problemas de ouvido e audição comuns e encaminha todos os casos que requerem atenção especializada.
Inglaterra (Europa) – Existe na Inglaterra um programa de triagem que está programado para ser entregue pela atenção primária na Inglaterra e, embora os clínicos gerais possam realizar triagem cervical e fazê-lo em algumas ocasiões, esse não é o melhor uso do tempo de um médico, pois não há médicos de clínica geral suficientes para realizar todos os testes de triagem cervical e isso não seria uma maneira eficiente de trabalhar, conforme opinião de Ruth Stubbs, que é enfermeira e Gerente do programa de triagem cervical da Saúde Pública da Inglaterra.
Para Ruth Stubss, "os enfermeiros são mais do que capazes de administrar a tela cervical, e os enfermeiros têm o tempo de consulta e as habilidades clínicas e de consulta necessárias para a função".
Canadá (América do Norte) – Heather Heinrichs é uma parteira que trabalha no remoto Hay River, nos Territórios do Noroeste do Canadá – uma cidade subártica de 3.500 pessoas e aninhada na margem sul do Great Slave Lake. Até cinco anos atrás, as mulheres de Hay River que queriam dar à luz tinham que voar ou dirigir em torno da imensa extensão do lago para entregar em Yellowknife, a capital territorial, ou viajar centenas de quilômetros ao sul para centros maiores.
Agora, as mulheres grávidas podem ter todos os cuidados pré-natais em Hay River. Eles podem optar por entregar lá na sala de parto que Heather e outro colega de parteira gerenciam no Centro Regional de Saúde de Hay River. As parteiras acompanham os recém-nascidos por seis semanas após o nascimento e prestam serviços contínuos às mulheres por um ano.
Estes exemplos citados em três diferentes continentes reforçam a importância e relevância que tais profissionais desempenham para a melhoria da saúde da população mundial.
No Brasil registra-se o papel importante desempenhado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os seus respectivos Conselhos Regionais (CORENs) para a valorização dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, a exemplo das parteiras.
Como economista e geógrafo, também agradeço a vocês pelo bem que fazem para nossa sociedade, pois o zelo de vocês significa a possibilidade de salvar vidas.

 

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