Sexta, 27 De Dezembro De 2024
       
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MPs: SE só tem 59 leitos de UTI para casos de coronavirus


Publicado em 22 de abril de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Os Ministérios Públi
cos Estadual 
(MPSE), Federal (MPF) e do Trabalho (MPT-20) lançaram uma nota pública para divulgar os dados oficiais sobre o número de leitos de UTI e clínicos exclusivos para tratamento de Covid-19 em Sergipe. Eles foram fornecidos pelas secretarias Estadual e Municipal de Saúde, bem como pelos quatro principais hospitais particulares da capital. Os dados mostram que, atualmente, o total de leitos disponíveis para uso imediato e exclusivo para pacientes com Covid-19, em toda a rede hospitalar pública e privada de Sergipe, é de 59 leitos de UTI e 133 leitos clínicos de retaguarda (observação, estabilização e enfermaria).
O assunto foi tratado em reportagem publicada na edição deste domingo do JORNAL DO DIA, que informou sobre um ofício encaminhado na quarta-feira passada pelo Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) ao governador Belivaldo Chagas, pedindo informações mais detalhadas sobre a situação dos hospitais em todo o estado. A nota dos MPs foi divulgada após o fechamento da edição. Segundo o Parquet, o objetivo desta nota foi reforçar a necessidade de manutenção do isolamento social no Estado, e alertar a população para o fato de que só testagem ampla e estudos de cenário sobre a pandemia permitirão garantir que a estrutura de saúde pública em Sergipe é suficiente para atender a demanda gerada pela epidemia do coronavírus.
Conforme os dados oficiais, a rede hospitalar pública administrada pelo governo do Estado tem, atualmente, 27 leitos de UTI, para atendimento exclusivo de pacientes com a Covid-19, entre adultos e pediátricos, sendo: 11 no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), 10 no Hospital Universitário de Lagarto (HUL), um no Hospital Regional Pedro Garcia Moreno (em Itabaiana) e cinco no Hospital de Cirurgia. O Estado diz ainda ter 134 leitos clínicos exclusivos para atendimento dos pacientes com Covid-19, com previsão de criação de mais 212, totalizando 346 leitos clínicos. Mas desse total, apenas 45 leitos já estão disponíveis para regulação estadual, ou seja, prontos para o atendimento imediato do paciente.
A Prefeitura de Aracaju, por sua vez, não tem UTIs sob sua gestão, por se tratar de uma competência do Estado, mas informou que conta hoje com 27 leitos clínicos de retaguarda, destinados para atendimento exclusivo de pacientes diagnosticados com a Covid-19, mas o número será ampliado em mais 152 leitos clínicos, através da construção de um hospital de campanha no Estádio João Hora de Oliveira, no Siqueira Campos.
Já a rede hospitalar privada oferta no presente momento 32 de UTI para coronavirus, sendo três no Hospital Renascença, nove no Hospital da Unimed, 10 no Hospital Primavera e 10 no Hospital São Lucas. Quanto aos leitos clínicos são atualmente 61: seis no Renascença, 21 no Primavera, 10 no São Lucas e 24 na Unimed.
Na avaliação dos MPs, esses dados reforçam a necessidade de manter o isolamento social no presente momento, como estratégia para reduzir o impacto de um crescimento acelerado dos pacientes de coronavírus nos hospitais, principalmente na rede pública de saúde. "Recordamos que mais de 80% da população sergipana não possui plano de saúde edemanda a ser gerada pela epidemia poderá sobrecarregar intensamente o SUS [Sistema Único de Saúde] em Sergipe. (…) Por isso, os Ministérios Públicos reforçam a necessidade de manutenção do isolamentosocial em Sergipe, bem como que seja demonstrado pelos Poderes Públicos à população,de forma contínua e transparente, não só a preparação para o período de pico dapandemia, com as datas de entrega dos novos leitos já equipados, mas também a apresentação de cronogramas de testagem ampla e os estudos de cenário com os números de internações previstas", afirma a nota.
Outro motivo é a falta de perspectiva concreta de uma data para a entrega dos novos leitos, diante da escassez e da alta dos preços nos insumos e equipamentos necessários para a montagem de cada leito, um problema que se repete em outros estados. "Por fim, ressalte-seque não obstante estejamos diante da perspectiva de ampliação dosleitos de UTIs e de internamentos clínicos (retaguarda) existentes na rede hospitalarpública e privada em nosso Estado, com o objetivo de prepará-la para o enfrentamento àCovid-19, ainda não foi definida uma data precisa para a conclusão desse processo deexpansão da rede, por conta da falta de recursos humanos, EPIs, respiradores, ventiladores mecânicos, e demais insumos médicos, circunstância que reforça anecessidade de manutenção do isolamento social no presente momento", ressaltam os ministérios públicos.
O Parquet também cobra a execução de um plano de testagem em massa da população, bem como a apresentação de estudos de cenário que demonstrem qual a estimativa de internação de pacientes com Covid-19 no período de pico, o que, segundo os promotores, vai permitir avaliar se a estrutura de saúde de Sergipe é suficiente parafazer face à demanda a ser gerada pela epidemia. O Ministério da Saúde enviou na semana passada para Sergipe um lote de 5 mil kits com testes para detecção do coronavírus, permitindo um aumento dos exames em pacientes suspeitos. Outros 30 mil kits adquiridos pelo governo estadual, por meio do Consórcio Nordeste, devem chegar ao Estado nos próximos dias. 

Os Ministérios Públi cos Estadual  (MPSE), Federal (MPF) e do Trabalho (MPT-20) lançaram uma nota pública para divulgar os dados oficiais sobre o número de leitos de UTI e clínicos exclusivos para tratamento de Covid-19 em Sergipe. Eles foram fornecidos pelas secretarias Estadual e Municipal de Saúde, bem como pelos quatro principais hospitais particulares da capital. Os dados mostram que, atualmente, o total de leitos disponíveis para uso imediato e exclusivo para pacientes com Covid-19, em toda a rede hospitalar pública e privada de Sergipe, é de 59 leitos de UTI e 133 leitos clínicos de retaguarda (observação, estabilização e enfermaria).
O assunto foi tratado em reportagem publicada na edição deste domingo do JORNAL DO DIA, que informou sobre um ofício encaminhado na quarta-feira passada pelo Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) ao governador Belivaldo Chagas, pedindo informações mais detalhadas sobre a situação dos hospitais em todo o estado. A nota dos MPs foi divulgada após o fechamento da edição. Segundo o Parquet, o objetivo desta nota foi reforçar a necessidade de manutenção do isolamento social no Estado, e alertar a população para o fato de que só testagem ampla e estudos de cenário sobre a pandemia permitirão garantir que a estrutura de saúde pública em Sergipe é suficiente para atender a demanda gerada pela epidemia do coronavírus.
Conforme os dados oficiais, a rede hospitalar pública administrada pelo governo do Estado tem, atualmente, 27 leitos de UTI, para atendimento exclusivo de pacientes com a Covid-19, entre adultos e pediátricos, sendo: 11 no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), 10 no Hospital Universitário de Lagarto (HUL), um no Hospital Regional Pedro Garcia Moreno (em Itabaiana) e cinco no Hospital de Cirurgia. O Estado diz ainda ter 134 leitos clínicos exclusivos para atendimento dos pacientes com Covid-19, com previsão de criação de mais 212, totalizando 346 leitos clínicos. Mas desse total, apenas 45 leitos já estão disponíveis para regulação estadual, ou seja, prontos para o atendimento imediato do paciente.
A Prefeitura de Aracaju, por sua vez, não tem UTIs sob sua gestão, por se tratar de uma competência do Estado, mas informou que conta hoje com 27 leitos clínicos de retaguarda, destinados para atendimento exclusivo de pacientes diagnosticados com a Covid-19, mas o número será ampliado em mais 152 leitos clínicos, através da construção de um hospital de campanha no Estádio João Hora de Oliveira, no Siqueira Campos.
Já a rede hospitalar privada oferta no presente momento 32 de UTI para coronavirus, sendo três no Hospital Renascença, nove no Hospital da Unimed, 10 no Hospital Primavera e 10 no Hospital São Lucas. Quanto aos leitos clínicos são atualmente 61: seis no Renascença, 21 no Primavera, 10 no São Lucas e 24 na Unimed.
Na avaliação dos MPs, esses dados reforçam a necessidade de manter o isolamento social no presente momento, como estratégia para reduzir o impacto de um crescimento acelerado dos pacientes de coronavírus nos hospitais, principalmente na rede pública de saúde. "Recordamos que mais de 80% da população sergipana não possui plano de saúde edemanda a ser gerada pela epidemia poderá sobrecarregar intensamente o SUS [Sistema Único de Saúde] em Sergipe. (…) Por isso, os Ministérios Públicos reforçam a necessidade de manutenção do isolamentosocial em Sergipe, bem como que seja demonstrado pelos Poderes Públicos à população,de forma contínua e transparente, não só a preparação para o período de pico dapandemia, com as datas de entrega dos novos leitos já equipados, mas também a apresentação de cronogramas de testagem ampla e os estudos de cenário com os números de internações previstas", afirma a nota.
Outro motivo é a falta de perspectiva concreta de uma data para a entrega dos novos leitos, diante da escassez e da alta dos preços nos insumos e equipamentos necessários para a montagem de cada leito, um problema que se repete em outros estados. "Por fim, ressalte-seque não obstante estejamos diante da perspectiva de ampliação dosleitos de UTIs e de internamentos clínicos (retaguarda) existentes na rede hospitalarpública e privada em nosso Estado, com o objetivo de prepará-la para o enfrentamento àCovid-19, ainda não foi definida uma data precisa para a conclusão desse processo deexpansão da rede, por conta da falta de recursos humanos, EPIs, respiradores, ventiladores mecânicos, e demais insumos médicos, circunstância que reforça anecessidade de manutenção do isolamento social no presente momento", ressaltam os ministérios públicos.
O Parquet também cobra a execução de um plano de testagem em massa da população, bem como a apresentação de estudos de cenário que demonstrem qual a estimativa de internação de pacientes com Covid-19 no período de pico, o que, segundo os promotores, vai permitir avaliar se a estrutura de saúde de Sergipe é suficiente parafazer face à demanda a ser gerada pela epidemia. O Ministério da Saúde enviou na semana passada para Sergipe um lote de 5 mil kits com testes para detecção do coronavírus, permitindo um aumento dos exames em pacientes suspeitos. Outros 30 mil kits adquiridos pelo governo estadual, por meio do Consórcio Nordeste, devem chegar ao Estado nos próximos dias. 

 

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