Sexta, 27 De Dezembro De 2024
       
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Comunidades quilombolas têm seis mortes pela covid-19


Publicado em 25 de abril de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Em balanço independente, a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) identificou, até o momento, seis óbitos decorrentes da covid-19 em territórios quilombolas. No total, são sete os casos confirmados da doença, enquanto outros 30 são considerados suspeitos.
A primeira morte identificada pela entidade ocorreu em 11 de abril. A vítima era Moacyr Silva, de 57 anos, que vivia no Quilombo Abacate da Pedreira, em Macapá. Oito dias depois, falecia no Quilombo Espírito Santo, em Cacoal (PA), Simone Paixão Moraes, 29 anos, a paciente mais nova dentre os incluídos no levantamento. Os demais óbitos ocorreram em Professor Jamil (GO), Acará (PA) e Macapá (AP). Há outro caso, cujos detalhes foram preservados a pedido da família da vítima, de modo que a Conaq se limita a informar que aconteceu no estado de Pernambuco.
Gilvânia Maria da Silva, coordenadora da Conaq, acrescentou que uma quilombola da Bahia faleceu antes que os familiares pudessem confirmar o diagnóstico, mediante testagem. Se o resultado desse positivo, a mulher seria a sétima vítima da doença. Em nota, a Conaq afirma que têm recebido denúncias de quilombolas com sintomas de covid-19 que tiveram pedidos por testes de diagnóstico negados.
"Não deu tempo de ela chegar à cidade, porque eram 18 quilômetros [até o quilombo]. O marido tentando levá-la de todo jeito, para salvá-la e ela não teve condição de chegar, porque não tinha ambulância e, se fosse a um posto de saúde, ninguém queria chegar perto. Ele tentou salvar, levando-a à cidade, no próprio carro. A mulher morre no caminho e é sepultada como morte por covid, mas a gente não pode dizer que foi covid, porque não teve diagnóstico", contou Givânia, educadora e ex-secretária nacional de Políticas para Populações Tradicionais, que nasceu no quilombo de Conceição das Crioulas, interior de Pernambuco.

Em balanço independente, a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) identificou, até o momento, seis óbitos decorrentes da covid-19 em territórios quilombolas. No total, são sete os casos confirmados da doença, enquanto outros 30 são considerados suspeitos.
A primeira morte identificada pela entidade ocorreu em 11 de abril. A vítima era Moacyr Silva, de 57 anos, que vivia no Quilombo Abacate da Pedreira, em Macapá. Oito dias depois, falecia no Quilombo Espírito Santo, em Cacoal (PA), Simone Paixão Moraes, 29 anos, a paciente mais nova dentre os incluídos no levantamento. Os demais óbitos ocorreram em Professor Jamil (GO), Acará (PA) e Macapá (AP). Há outro caso, cujos detalhes foram preservados a pedido da família da vítima, de modo que a Conaq se limita a informar que aconteceu no estado de Pernambuco.
Gilvânia Maria da Silva, coordenadora da Conaq, acrescentou que uma quilombola da Bahia faleceu antes que os familiares pudessem confirmar o diagnóstico, mediante testagem. Se o resultado desse positivo, a mulher seria a sétima vítima da doença. Em nota, a Conaq afirma que têm recebido denúncias de quilombolas com sintomas de covid-19 que tiveram pedidos por testes de diagnóstico negados.
"Não deu tempo de ela chegar à cidade, porque eram 18 quilômetros [até o quilombo]. O marido tentando levá-la de todo jeito, para salvá-la e ela não teve condição de chegar, porque não tinha ambulância e, se fosse a um posto de saúde, ninguém queria chegar perto. Ele tentou salvar, levando-a à cidade, no próprio carro. A mulher morre no caminho e é sepultada como morte por covid, mas a gente não pode dizer que foi covid, porque não teve diagnóstico", contou Givânia, educadora e ex-secretária nacional de Políticas para Populações Tradicionais, que nasceu no quilombo de Conceição das Crioulas, interior de Pernambuco.

 

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