Sexta, 27 De Dezembro De 2024
       
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Mais de 4.700 buscam seguro-desemprego num único mês


Publicado em 19 de maio de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Com alta de 10% se comparado ao mês de abril do ano passado, o mais recente balanço mensal apresentado pela superintendência regional da Caixa Econômica Federal revelou que somente no estado de Sergipe, pouco mais de 4.700 pessoas se dirigiram a uma das agências para reivindicar o benefício social do seguro desemprego. Em 2019, sem pandemia mundial provocada pelo novo coronavírus, a instituição bancária registrou 4.280 trabalhadores sergipanos dando entrada ao processo administrativo. Esses dados, conforme avaliado pela Secretaria Especial da Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, podem apresentar indicativos que não refletem à realidade. O Governo Federal estima que esses números sejam ainda maiores, ultrapassando, assim, a casa dos cinco mil desempregados.
Em nota a Caixa Econômica, responsável por coordenar esse repasse informou que é provável que alguns pedidos possam ser feitos nos meses seguintes ao fim do vínculo empregatício; já no que se refere à busca pelo seguro diretamente nas agências, a Caixa destacou que esse procedimento pode ser realizado pelo site oficial da instituição.
Entre os sergipanos que perderam a ocupação trabalhista com carteira assinada está a aracajuana Acássia Santos, ex-funcionária de uma rede de hotelaria. Apontado por economistas como o setor mais prejudicado ao longo dos últimos meses, somente na capital sergipana mais de 300 profissionais desse setor foram dispensados diante da falta de hóspedes. No que se referem aos motivos para avaliar o turismo/hotelaria como o maior impactado economicamente, analistas alegam que o início da redução lucrativa que gera oxigênio ao setor começou ainda no ano passado, no final de agosto, quando as praias do Nordeste foram atingidas por manchas de petróleo cru. No acumulado, o número de demissões desde então ultrapassa a casa dos 500 profissionais.
 "Tive muitas colegas que perderam o emprego no final do ano passado porque o número de pessoas que ele [hotel] vinha recebendo estava muito baixo mesmo e isso começou por causa das manchas [de petróleo] que afastaram os turistas. Quando as coisas pareciam começar a melhorar, veio esse vírus maldito pra matar tantas pessoas, e deixar tantas outras desempregadas. Da primeira vez me livrei, mas dessa vez não teve jeito", lamentou ao JORNAL DO DIA. Questionada sobre a respectiva ida à Caixa Econômica para solicitar o seguro desemprego, Acássia Santos destacou que optou por agilizar o processo já que não acredita ter a carteira novamente assinada em curto prazo.
Um novo balanço deve ser apresentado pela Caixa Econômica Federal até o final da primeira quinzena de junho. (Milton Alves Júnior)

Com alta de 10% se comparado ao mês de abril do ano passado, o mais recente balanço mensal apresentado pela superintendência regional da Caixa Econômica Federal revelou que somente no estado de Sergipe, pouco mais de 4.700 pessoas se dirigiram a uma das agências para reivindicar o benefício social do seguro desemprego. Em 2019, sem pandemia mundial provocada pelo novo coronavírus, a instituição bancária registrou 4.280 trabalhadores sergipanos dando entrada ao processo administrativo. Esses dados, conforme avaliado pela Secretaria Especial da Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, podem apresentar indicativos que não refletem à realidade. O Governo Federal estima que esses números sejam ainda maiores, ultrapassando, assim, a casa dos cinco mil desempregados.
Em nota a Caixa Econômica, responsável por coordenar esse repasse informou que é provável que alguns pedidos possam ser feitos nos meses seguintes ao fim do vínculo empregatício; já no que se refere à busca pelo seguro diretamente nas agências, a Caixa destacou que esse procedimento pode ser realizado pelo site oficial da instituição.
Entre os sergipanos que perderam a ocupação trabalhista com carteira assinada está a aracajuana Acássia Santos, ex-funcionária de uma rede de hotelaria. Apontado por economistas como o setor mais prejudicado ao longo dos últimos meses, somente na capital sergipana mais de 300 profissionais desse setor foram dispensados diante da falta de hóspedes. No que se referem aos motivos para avaliar o turismo/hotelaria como o maior impactado economicamente, analistas alegam que o início da redução lucrativa que gera oxigênio ao setor começou ainda no ano passado, no final de agosto, quando as praias do Nordeste foram atingidas por manchas de petróleo cru. No acumulado, o número de demissões desde então ultrapassa a casa dos 500 profissionais.
 "Tive muitas colegas que perderam o emprego no final do ano passado porque o número de pessoas que ele [hotel] vinha recebendo estava muito baixo mesmo e isso começou por causa das manchas [de petróleo] que afastaram os turistas. Quando as coisas pareciam começar a melhorar, veio esse vírus maldito pra matar tantas pessoas, e deixar tantas outras desempregadas. Da primeira vez me livrei, mas dessa vez não teve jeito", lamentou ao JORNAL DO DIA. Questionada sobre a respectiva ida à Caixa Econômica para solicitar o seguro desemprego, Acássia Santos destacou que optou por agilizar o processo já que não acredita ter a carteira novamente assinada em curto prazo.
Um novo balanço deve ser apresentado pela Caixa Econômica Federal até o final da primeira quinzena de junho. (Milton Alves Júnior)

 

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