Quinta, 09 De Janeiro De 2025
       
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Ameaças ao STF


Publicado em 16 de junho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Foi preciso que alguém chegasse às vias de fato para 
o poder judiciário chamar o feito à ordem. Um grupo 
de 30 bolsonaristas lançou fogos de artifício contra o prédio do Supremo Tribunal Federal, último sábado, entre gritos de guerra, ofensas e ameaças dirigidas aos ministros Corte. Pouco depois, a líder do bando finalmente foi presa. Antes tarde…
Fala-se aqui, claro, da suposta ativista Sara Winter. Suposta, porquê a defesa de uma causa não resvala em crime, ao contrário das acusações que pesam contra a simpatizante do governo Bolsonaro. Além de extrapolar os limites tácitos do embate político, ela atua à revelia do ordenamento legal, como um agente da instabilidade e da desordem.
A bem da verdade, personagens como Sara Winter não surgem do nada. A ousadia dos bolsonaristas, capazes de ameaçar as mais altas autoridades da República, não eclodiu de uma hora para outra. Antes de ganhar corpo, o impulso golpista foi alimentado por forças políticas indispostas com os limites constitucionais impostos ao presidente Bolsonaro.
Prova disso é que as ameaças também são feitas por meias palavras. O chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, deu entrevista à Veja. E mandou um recado: "É ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar golpe, que as Forças Armadas vão quebrar o regime democrático. O próprio presidente nunca pregou o golpe. Agora o outro lado tem de entender também o seguinte: não estica a corda." Ramos não deixou claro o que seria esticar a corda", no atual contexto.

Foi preciso que alguém chegasse às vias de fato para  o poder judiciário chamar o feito à ordem. Um grupo  de 30 bolsonaristas lançou fogos de artifício contra o prédio do Supremo Tribunal Federal, último sábado, entre gritos de guerra, ofensas e ameaças dirigidas aos ministros Corte. Pouco depois, a líder do bando finalmente foi presa. Antes tarde…
Fala-se aqui, claro, da suposta ativista Sara Winter. Suposta, porquê a defesa de uma causa não resvala em crime, ao contrário das acusações que pesam contra a simpatizante do governo Bolsonaro. Além de extrapolar os limites tácitos do embate político, ela atua à revelia do ordenamento legal, como um agente da instabilidade e da desordem.
A bem da verdade, personagens como Sara Winter não surgem do nada. A ousadia dos bolsonaristas, capazes de ameaçar as mais altas autoridades da República, não eclodiu de uma hora para outra. Antes de ganhar corpo, o impulso golpista foi alimentado por forças políticas indispostas com os limites constitucionais impostos ao presidente Bolsonaro.
Prova disso é que as ameaças também são feitas por meias palavras. O chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, deu entrevista à Veja. E mandou um recado: "É ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar golpe, que as Forças Armadas vão quebrar o regime democrático. O próprio presidente nunca pregou o golpe. Agora o outro lado tem de entender também o seguinte: não estica a corda." Ramos não deixou claro o que seria esticar a corda", no atual contexto.

 

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