Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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A dor ensina


Publicado em 01 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A dor também didática. O coronavírus está mos
trando a muita gente que jamais se imaginou de
pendente dos serviços mantidos pelo Estado a importância do Sistema Único de Saúde. Em Sergipe, os hospitais privados já extrapolaram a capacidade de internação. A única assistência a disposição dos sergipanos, ricos ou pobres, é ofertada pelo SUS.
Neste particular, o pior já é realidade: a taxa de ocupação nos leitos de tratamento intensivo na rede privada é de 119,2%. A tendência agora é a demanda exacerbada provocar o colapso da rede pública, enquanto o governo de Sergipe pouco faz para o evitar. A flexibilização da quarentena, colocada em prática pelo governador Belivaldo Chagas, carece de amparo técnico. Sem a testagem em massa, qualquer iniciativa neste sentido não passa de um tiro no escuro. O único dado a disposição do governo é preocupante, diz respeito à taxa de ocupação dos hospitais públicos.
O plano de retomada da economia já em curso pode ter consequências funestas para a população de Sergipe. Infelizmente, pressionado pelas urgências da economia, o poder público local se omitiu de zelar pela vida dos cidadãos, a exemplo do comportamento adotado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Diane do exposto, resta a lição, das mais dolorosas: Com a efetivação do SUS, o Brasil se tornou o primeiro país do mundo com mais de 150 milhões de habitantes comprometido com a oferta de saúde universal. Não é pouco. Trata-se de garantir desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral e gratuito para toda a população do país. Quem aguarda atendimento nas unidades sobrecarregadas país afora certamente se surpreenderia com a informação, mas isso bastou para transformar o Brasil em referência mundial em matéria de saúde pública.

A dor também didática. O coronavírus está mos trando a muita gente que jamais se imaginou de pendente dos serviços mantidos pelo Estado a importância do Sistema Único de Saúde. Em Sergipe, os hospitais privados já extrapolaram a capacidade de internação. A única assistência a disposição dos sergipanos, ricos ou pobres, é ofertada pelo SUS.
Neste particular, o pior já é realidade: a taxa de ocupação nos leitos de tratamento intensivo na rede privada é de 119,2%. A tendência agora é a demanda exacerbada provocar o colapso da rede pública, enquanto o governo de Sergipe pouco faz para o evitar. A flexibilização da quarentena, colocada em prática pelo governador Belivaldo Chagas, carece de amparo técnico. Sem a testagem em massa, qualquer iniciativa neste sentido não passa de um tiro no escuro. O único dado a disposição do governo é preocupante, diz respeito à taxa de ocupação dos hospitais públicos.
O plano de retomada da economia já em curso pode ter consequências funestas para a população de Sergipe. Infelizmente, pressionado pelas urgências da economia, o poder público local se omitiu de zelar pela vida dos cidadãos, a exemplo do comportamento adotado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Diane do exposto, resta a lição, das mais dolorosas: Com a efetivação do SUS, o Brasil se tornou o primeiro país do mundo com mais de 150 milhões de habitantes comprometido com a oferta de saúde universal. Não é pouco. Trata-se de garantir desde o simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos, garantindo acesso integral e gratuito para toda a população do país. Quem aguarda atendimento nas unidades sobrecarregadas país afora certamente se surpreenderia com a informação, mas isso bastou para transformar o Brasil em referência mundial em matéria de saúde pública.

 

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