Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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Às claras


Publicado em 04 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A pandemia coloca a propalada fé dos brasilei
ros à prova. Não bastasse o risco de vida, a 
população enfrenta também a queda acentuada na renda doméstica, além de temer pelo próprio emprego. 
Não se trata de simples especulação, o empobrecimento dos brasileiros já pode ser constatado em cifras e números. De acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado última quinta-feira, a perda média no rendimento dos brasileiros é de quase 20%. Entre os trabalhadores informais, o prejuízo é ainda maior, pode chegar a até 40%.
Mais uma vez, a pandemia coloca em cheque a cartilha liberal pela qual o governo brasileiro reza, acentuando diferenças econômicas e sociais históricas.  O incentivo à informalidade, por exemplo, figura entre os efeitos perversos da reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer. De acordo com os postulados da linha adotada desde então, os custos derivados da rede de proteção social estendida por patrões e estado seriam obstáculo ao desenvolvimento nacional.
Nada mais falso do que a oposição forçada pelo presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes entre direitos e emprego. Em verdade, o governo de turno repudia a necessidade evidente de resguardar os brasileiros mais vulneráveis, ante a crise econômica, desde antes do coronavírus. Assim é que reluta em conceder benefício aos trabalhadores desempregados enquanto se apressa para socorrer os banqueiros. Com a pandemia, contudo, as verdadeiras preocupações de Bolsonaro ficaram às claras.

A pandemia coloca a propalada fé dos brasilei ros à prova. Não bastasse o risco de vida, a  população enfrenta também a queda acentuada na renda doméstica, além de temer pelo próprio emprego. 
Não se trata de simples especulação, o empobrecimento dos brasileiros já pode ser constatado em cifras e números. De acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado última quinta-feira, a perda média no rendimento dos brasileiros é de quase 20%. Entre os trabalhadores informais, o prejuízo é ainda maior, pode chegar a até 40%.
Mais uma vez, a pandemia coloca em cheque a cartilha liberal pela qual o governo brasileiro reza, acentuando diferenças econômicas e sociais históricas.  O incentivo à informalidade, por exemplo, figura entre os efeitos perversos da reforma trabalhista aprovada pelo governo Temer. De acordo com os postulados da linha adotada desde então, os custos derivados da rede de proteção social estendida por patrões e estado seriam obstáculo ao desenvolvimento nacional.
Nada mais falso do que a oposição forçada pelo presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes entre direitos e emprego. Em verdade, o governo de turno repudia a necessidade evidente de resguardar os brasileiros mais vulneráveis, ante a crise econômica, desde antes do coronavírus. Assim é que reluta em conceder benefício aos trabalhadores desempregados enquanto se apressa para socorrer os banqueiros. Com a pandemia, contudo, as verdadeiras preocupações de Bolsonaro ficaram às claras.

 

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