Sexta, 27 De Dezembro De 2024
       
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Panorama do Sistema de Consórcios


Publicado em 12 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

O Banco Central do Brasil acaba de di
vulgar uma pesquisa sobre o sistema 
de consórcios e que apresenta uma análise do segmento. Assim descreverei adiante alguns pontos importantes que foram apresentados no referido estudo.
De acordo com o Banco Central, os consórcios mantiveram a trajetória de crescimento em 2019, e no sumário executivo do estudo é informado que o sistema de consórcio tinha na base de dezembro de 2019  possuía 146 administradoras, das quais 138 com grupos ativos.
O estudo do Banco do Banco Central aponta que cinco estados brasileiros (SP, MG, PR, BA e RS) concentram mais da metade das cotas ativas dos consórcios.
Do ponto de vista conceitual, no referido estudo, o Banco Central define consórcio como a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.
Já o conceito de administradora de consórcios dado pelo Banco Central é o seguinte: é a pessoa jurídica prestadora de serviços com objeto social principal voltado à administração de grupos de consórcio, constituída sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima.
O Banco Central explicita que no Sistema de Consórcios, os grupos têm patrimônio próprio e são independentes entre si, de modo que os recursos de um grupo não podem ser transferidos para outro nem se confundem com o patrimônio das administradoras. Sendo ainda que o interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o interesse individual do consorciado. A adesão de um consorciado a um grupo de consórcio se dá mediante assinatura de contrato de participação.
Na pesquisa existe um detalhamento dos segmentos de atuação dos consórcios. Na referida análise, o Banco Central destaca que o segmento de bens imóveis manteve a tendência de alta, com um aumento de 10,3% na quantidade de cotas ativas, alcançando 994,8 mil em dezembro de 2019. O crescimento em cinco anos foi de 28,1%. As regiões Sul e Sudeste concentraram 82,0% das cotas ativas de imóveis. O que revela que ainda não existe uma cultura consolidada de aquisição de consórcios de imóveis aqui na Região Nordeste, o nosso modelo ainda é o do financiamento tradicional pelo Sistema Financeiro de Habitação.
Já no subsegmento de automóveis dentro da categoria de bens móveis, a Região Nordeste tem a 2ª posição no Brasil, atrás da Região Sudeste, isto por conta de uma cultura local consolidada de aquisição de veículos pelo sistema de consórcio. De acordo com o estudo do Banco Central, o subsegmento de automóveis tinha em dezembro de 2019, 120 administradoras com cotas ativas, totalizando 3,83 milhões de cotas de consorciados ativos, uma alta de 4,6% em relação a dezembro de 2018.  E o Banco Central informa ainda que no acumulado dos últimos cinco anos, a expansão foi de 29,1%.
No subsegmento de automóveis, a pesquisa do Banco Central aponta que o valor médio dos créditos referenciados em automóveis aumentou 4,7%, com R$40,6 mil. Já o prazo médio de duração dos grupos constituídos no ano aumentou de 80 para 86 meses. A quantidade de contemplações aumentou 1,3%, alcançando 585,2 mil créditos referenciados em automóveis contemplados em 2019.
Existe no imaginário de boa parte da população que não consegue poupar para adquirir ou que tem dificuldades de acesso a crédito que o consórcio é a possibilidade da realização de um sonho, sendo que os dois itens mais desejados e sonhados são o carro e a casa própria.
A sensação de que não se paga juros é relevante para que muitas pessoas busquem referida alternativa de aquisição de bens, lembrando-se que existe a cobrança de taxa da administradora do consórcio.  Além disso, existem pessoas que conseguem se organizar melhor quando fazem a aquisição pelo sistema de consórcio, ou seja, realizam um compra planejada.
Outro fator de atração para o sistema de consórcio é a possibilidade de ser contemplado, é algo de como ser premiado em uma loteria e, brasileiro gosta disso.
A possibilidade de uso de parte do crédito para despesas relacionadas à aquisição do bem, a exemplo de registros cartoriais, seguros, pagamentos de tributos, etc é relevante para quem possui poucos recursos, então é uma forma de poupança programada para a aquisição completa do bem ou serviço.
Abordando a questão das contemplações, o estudo do banco Central aponta que ao longo de 2019, foram registradas 1,17 milhão de contemplações de cotas ativas, alta de 2,8% em relação a 2018. A redução de 0,6% no subsegmento de motocicletas foi compensada pela alta de 1,6% nas contemplações de imóveis e de 1,3% nas de automóveis. Do total de contemplações em 2019, 49,8% eram créditos referenciados em automóveis, 35,8% em motocicletas e 6,3% de imóveis. Os demais tipos de bens respondiam por 8,0% das contemplações (94,3 mil créditos), sendo 3,4% referenciados em veículos pesados, 2,9% em serviços e 1,7% em outros bens duráveis.
Estes dados revelam que muitos precisam conhecer mais as vantagens do sistema de consórcios no Brasil, pensem nisso.

O Banco Central do Brasil acaba de di vulgar uma pesquisa sobre o sistema  de consórcios e que apresenta uma análise do segmento. Assim descreverei adiante alguns pontos importantes que foram apresentados no referido estudo.
De acordo com o Banco Central, os consórcios mantiveram a trajetória de crescimento em 2019, e no sumário executivo do estudo é informado que o sistema de consórcio tinha na base de dezembro de 2019  possuía 146 administradoras, das quais 138 com grupos ativos.O estudo do Banco do Banco Central aponta que cinco estados brasileiros (SP, MG, PR, BA e RS) concentram mais da metade das cotas ativas dos consórcios.
Do ponto de vista conceitual, no referido estudo, o Banco Central define consórcio como a reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento.
Já o conceito de administradora de consórcios dado pelo Banco Central é o seguinte: é a pessoa jurídica prestadora de serviços com objeto social principal voltado à administração de grupos de consórcio, constituída sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima.
O Banco Central explicita que no Sistema de Consórcios, os grupos têm patrimônio próprio e são independentes entre si, de modo que os recursos de um grupo não podem ser transferidos para outro nem se confundem com o patrimônio das administradoras. Sendo ainda que o interesse do grupo de consórcio prevalece sobre o interesse individual do consorciado. A adesão de um consorciado a um grupo de consórcio se dá mediante assinatura de contrato de participação.
Na pesquisa existe um detalhamento dos segmentos de atuação dos consórcios. Na referida análise, o Banco Central destaca que o segmento de bens imóveis manteve a tendência de alta, com um aumento de 10,3% na quantidade de cotas ativas, alcançando 994,8 mil em dezembro de 2019. O crescimento em cinco anos foi de 28,1%. As regiões Sul e Sudeste concentraram 82,0% das cotas ativas de imóveis. O que revela que ainda não existe uma cultura consolidada de aquisição de consórcios de imóveis aqui na Região Nordeste, o nosso modelo ainda é o do financiamento tradicional pelo Sistema Financeiro de Habitação.
Já no subsegmento de automóveis dentro da categoria de bens móveis, a Região Nordeste tem a 2ª posição no Brasil, atrás da Região Sudeste, isto por conta de uma cultura local consolidada de aquisição de veículos pelo sistema de consórcio. De acordo com o estudo do Banco Central, o subsegmento de automóveis tinha em dezembro de 2019, 120 administradoras com cotas ativas, totalizando 3,83 milhões de cotas de consorciados ativos, uma alta de 4,6% em relação a dezembro de 2018.  E o Banco Central informa ainda que no acumulado dos últimos cinco anos, a expansão foi de 29,1%.
No subsegmento de automóveis, a pesquisa do Banco Central aponta que o valor médio dos créditos referenciados em automóveis aumentou 4,7%, com R$40,6 mil. Já o prazo médio de duração dos grupos constituídos no ano aumentou de 80 para 86 meses. A quantidade de contemplações aumentou 1,3%, alcançando 585,2 mil créditos referenciados em automóveis contemplados em 2019.
Existe no imaginário de boa parte da população que não consegue poupar para adquirir ou que tem dificuldades de acesso a crédito que o consórcio é a possibilidade da realização de um sonho, sendo que os dois itens mais desejados e sonhados são o carro e a casa própria.
A sensação de que não se paga juros é relevante para que muitas pessoas busquem referida alternativa de aquisição de bens, lembrando-se que existe a cobrança de taxa da administradora do consórcio.  Além disso, existem pessoas que conseguem se organizar melhor quando fazem a aquisição pelo sistema de consórcio, ou seja, realizam um compra planejada.
Outro fator de atração para o sistema de consórcio é a possibilidade de ser contemplado, é algo de como ser premiado em uma loteria e, brasileiro gosta disso.
A possibilidade de uso de parte do crédito para despesas relacionadas à aquisição do bem, a exemplo de registros cartoriais, seguros, pagamentos de tributos, etc é relevante para quem possui poucos recursos, então é uma forma de poupança programada para a aquisição completa do bem ou serviço.
Abordando a questão das contemplações, o estudo do banco Central aponta que ao longo de 2019, foram registradas 1,17 milhão de contemplações de cotas ativas, alta de 2,8% em relação a 2018. A redução de 0,6% no subsegmento de motocicletas foi compensada pela alta de 1,6% nas contemplações de imóveis e de 1,3% nas de automóveis. Do total de contemplações em 2019, 49,8% eram créditos referenciados em automóveis, 35,8% em motocicletas e 6,3% de imóveis. Os demais tipos de bens respondiam por 8,0% das contemplações (94,3 mil créditos), sendo 3,4% referenciados em veículos pesados, 2,9% em serviços e 1,7% em outros bens duráveis.
Estes dados revelam que muitos precisam conhecer mais as vantagens do sistema de consórcios no Brasil, pensem nisso.

 

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