Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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Menos uma favela


Publicado em 22 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Os dados de saneamento básico são os que 
melhor traduzem a desigualdade entre os 
brasileiros. A população na base da pirâmide social vive em condições subumanas, sem água encanada, sem energia elétrica, sem coleta de lixo, em ruas sem calçamento, com esgoto correndo a céu aberto, em verdadeiras favelas. Infelizmente, uma política de habitação como a desenvolvida pela Prefeitura de Aracaju é iniciativa rara.
As famílias da Ocupação das Mangabeiras começaram a ver sua realidade ser transformada. Última segunda-feira, a Prefeitura de Aracaju iniciou o processo de retirada dos moradores da ocupação que surgiu no bairro 17 de Março no ano de 2014. No local, o Município construirá um novo complexo habitacional.
A iniciativa da Prefeitura de Aracaju encara um problema histórico: o Brasil é um país marcado por um déficit habitacional estimado em quase 8 milhões de unidades, em cálculo da Fundação Getúlio Vargas. Nas cidades de grande e até de médio porte, marcadas por um crescimento desordenado, as habitações improvisadas de grandes contingentes populacionais foram naturalizadas, incorporadas à paisagem urbana.
Mais das vezes, o poder público faz vista grossa para o surgimento das favelas. Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelou um retrato estarrecedor do Brasil. Neste país abençoado por Deus, 1,7 milhão de domicílios sequer possuem banheiros de uso exclusivo. 
Como se nota, o problema não será resolvido de um dia para a noite, tem dimensões gigantescas. Mas a oportuna intervenção da Prefeitura na Ocupação das Mangabeiras dá dignidade aos seus moradores, impede o surgimento de mais uma favela.

Os dados de saneamento básico são os que  melhor traduzem a desigualdade entre os  brasileiros. A população na base da pirâmide social vive em condições subumanas, sem água encanada, sem energia elétrica, sem coleta de lixo, em ruas sem calçamento, com esgoto correndo a céu aberto, em verdadeiras favelas. Infelizmente, uma política de habitação como a desenvolvida pela Prefeitura de Aracaju é iniciativa rara.
As famílias da Ocupação das Mangabeiras começaram a ver sua realidade ser transformada. Última segunda-feira, a Prefeitura de Aracaju iniciou o processo de retirada dos moradores da ocupação que surgiu no bairro 17 de Março no ano de 2014. No local, o Município construirá um novo complexo habitacional.
A iniciativa da Prefeitura de Aracaju encara um problema histórico: o Brasil é um país marcado por um déficit habitacional estimado em quase 8 milhões de unidades, em cálculo da Fundação Getúlio Vargas. Nas cidades de grande e até de médio porte, marcadas por um crescimento desordenado, as habitações improvisadas de grandes contingentes populacionais foram naturalizadas, incorporadas à paisagem urbana.
Mais das vezes, o poder público faz vista grossa para o surgimento das favelas. Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revelou um retrato estarrecedor do Brasil. Neste país abençoado por Deus, 1,7 milhão de domicílios sequer possuem banheiros de uso exclusivo. 
Como se nota, o problema não será resolvido de um dia para a noite, tem dimensões gigantescas. Mas a oportuna intervenção da Prefeitura na Ocupação das Mangabeiras dá dignidade aos seus moradores, impede o surgimento de mais uma favela.

 

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