Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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Água é privilégio


Publicado em 23 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Apenas 4,4% dos municípios brasileiros têm co
bertura total do abastecimento de água. So
mente 5% têm rede coletora de esgoto em toda área urbana e rural. Estes e outros dados constam de levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O quadro geral é estarrecedor.
Em matéria de acesso a serviços fundamentais, o Brasil é um país de contrastes. Água e esgoto, por exemplo, são privilégios negados aos mais pobres. Num contexto em que a manutenção dos mananciais é francamente desprezada pelo poder público, 
Em 2017, menos da metade dos 5.544 municípios com abastecimento de água tinha lei de proteção a mananciais. Em 794 municípios, não há sequer legislação sobre a gestão dos recursos hídricos, nem órgão responsável pela fiscalização da qualidade da água.
Em verdade, os recursos naturais sempre foram tratados como um bem inesgotável, desde a colonização. Não admira, portanto, que as crises de abastecimento sejam fenômeno recorrente em diversos pontos do País, a exemplo da capital paulista e o Distrito Federal. 
Os sergipanos estão desde já avisados, cientes de um colapso iminente. A constante redução na vazão do Rio São Francisco, em benefício da geração de energia, tem potencial para prejudicar o abastecimento de água em Aracaju e toda a região metropolitana. Sem investimento na revitalização dos mananciais e tratamento de esgoto, as adutoras construídas há pouco tempo nada mais fazem do que remediar a situação.

Apenas 4,4% dos municípios brasileiros têm co bertura total do abastecimento de água. So mente 5% têm rede coletora de esgoto em toda área urbana e rural. Estes e outros dados constam de levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O quadro geral é estarrecedor.
Em matéria de acesso a serviços fundamentais, o Brasil é um país de contrastes. Água e esgoto, por exemplo, são privilégios negados aos mais pobres. Num contexto em que a manutenção dos mananciais é francamente desprezada pelo poder público, 
Em 2017, menos da metade dos 5.544 municípios com abastecimento de água tinha lei de proteção a mananciais. Em 794 municípios, não há sequer legislação sobre a gestão dos recursos hídricos, nem órgão responsável pela fiscalização da qualidade da água.
Em verdade, os recursos naturais sempre foram tratados como um bem inesgotável, desde a colonização. Não admira, portanto, que as crises de abastecimento sejam fenômeno recorrente em diversos pontos do País, a exemplo da capital paulista e o Distrito Federal. 
Os sergipanos estão desde já avisados, cientes de um colapso iminente. A constante redução na vazão do Rio São Francisco, em benefício da geração de energia, tem potencial para prejudicar o abastecimento de água em Aracaju e toda a região metropolitana. Sem investimento na revitalização dos mananciais e tratamento de esgoto, as adutoras construídas há pouco tempo nada mais fazem do que remediar a situação.

 

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