Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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Empresário é indiciado por atropelar estudante na Praia do Viral


Publicado em 29 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A Delegacia Especial de 
Delitos de Trânsito 
(DEDT) concluiu a investigação sobre o atropelamento de uma jovem na Praia do Viral, no Mosqueiro (zona de expansão da capital), em 1º de maio deste ano. A estudante de arquitetura Lourdes Maria Silveira, 19 anos, estava deitada na areia quando foi atropelada por uma caminhonete de cor preta. O inquérito policial concluiu que o veículo era dirigido pelo empresário José Joacy Barreto de Lima Filho, que acabou indiciado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, como preconiza o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 
 A delegada Daniela Lima, que presidiu o inquérito policial, explicou o indiciamento do condutor do veículo. "Concluímos a investigação policial relacionada ao atropelamento da jovem Lourdes Maria, com o indiciamento de José Joacy Barreto de Lima Filho, com o incurso nas penas do artigo 303, parágrafo segundo, do Código de Trânsito Brasileiro, que significa lesionar alguém conduzindo veículo automotor sob a influência de álcool", citou.
 No dia do atropelamento, Lourdes encontrava-se na companhia de dois amigos. Instantes antes do crime, ela se afastou deles, que estavam mais próximos ao mar, e deitou-se na faixa de areia, para descansar. Momentos após, ela foi atropelada pelo condutor da caminhonete, de modelo Ranger, vindo a sofrer graves ferimentos em diversas partes do corpo. A jovem sobreviveu ao atropelamento e ainda encontra-se em recuperação.
No decorrer da investigação, foram ouvidas as testemunhas, que narraram que o condutor do veículo, após o crime, teria diminuído a velocidade, porém não havia parado e, em seguida, teria acelerado a caminhonete e saído do local do acidente. Junto aos relatos, foram analisadas imagens de câmeras de seguranças instaladas em condomínios da região. A partir dessa análise, foi verificada a presença de um veículo com as características informadas pelas testemunhas. 
As imagens registraram o momento em que a caminhonete saía da areia da praia e retornava à rodovia Inácio Barbosa. As câmeras de segurança da Superintendência Municipal de Trânsito (SMTT), instaladas em avenidas que levam à praia também foram solicitadas e utilizadas na investigação. Para a identificação do veículo, o procedimento investigativo também levou em consideração o padrão da placa, já no formato Mercosul.
A delegada ressaltou os procedimentos investigativos e periciais que resultaram no indiciamento. "Essa investigação teve como base todo o estudo das imagens de câmeras de segurança dos condomínios da rodovia Inácio Barbosa, as quais registraram a passagem na ida e na volta do veículo atropelador. Tem como base laudos do Instituto de Criminalística, que demonstram que o veículo apreendido, pertencente a José Joacy, é o veículo encontrado nas imagens", reforçou.
Com essas informações, a investigação partiu para a verificação das características da caminhonete junto à uma concessionária da marca, que possibilitou a delimitação do ano de fabricação do veículo. Em paralelo, também foram filtrados, junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran/SE), os veículos do modelo apontados pelas evidências apuradas no decorrer do procedimento investigativo.
O Instituto de Criminalística atuou no trabalho de identificação do veículo por meio das análises das imagens das câmeras de segurança e fotografias do veículo, conforme especificou o perito Alex Sávio. "O trabalho do setor de audiovisual e computação forense do IC foi o de exame decomparação de padrão, em que foram comparados registros de imagens questionados, que seriam as imagens obtidas no local do acidente, com registros de imagem padrão, obtidas pela perícia a partir do veículo apreendido. Esses dois registros foram comparados e através do laudo pericial foram apresentados elementos de convergência e divergência relacionados a esses dois objetos", salientou. 
O procedimento investigativo também contou com o auxílio da Divisão de Inteligência (Dipol). A caminhonete que atropelou a jovem e a identidade do condutor foram identificados. Além disso, uma das testemunhas o reconheceu e disse que o viu conduzindo um veículo das características levantadas pelas investigações no dia do crime, na praia. "É um inquérito policial que possui dois laudos técnicos, que indicam esse indiciamento, além de grandes provas testemunhais e reconhecimento de pessoa. Por isso, concluímos o inquérito com esse indiciamento, sem dúvida, de que o condutor do veículo atropelador é o indiciado", finalizou a delegada.
Em depoimento à delegada Daniela Lima, o investigado reconheceu ter ido à região do Mosqueiro no dia do crime. Ele disse que não percebeu se a caminhonete teria passado por algo e citou que, devido à altura do veículo, não perceberia lombadas ou depressões. O condutor mencionou, na oitiva, que pararia no local se tivesse percebido o atropelamento. 
O inquérito policial foi concluído e houve o indiciamento do condutor da caminhonete pela prática de lesão corporal culposa de trânsito, estando em estado de embriaguez. O procedimento investigativo já foi encaminhado à Justiça.

A Delegacia Especial de  Delitos de Trânsito  (DEDT) concluiu a investigação sobre o atropelamento de uma jovem na Praia do Viral, no Mosqueiro (zona de expansão da capital), em 1º de maio deste ano. A estudante de arquitetura Lourdes Maria Silveira, 19 anos, estava deitada na areia quando foi atropelada por uma caminhonete de cor preta. O inquérito policial concluiu que o veículo era dirigido pelo empresário José Joacy Barreto de Lima Filho, que acabou indiciado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, como preconiza o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 
 A delegada Daniela Lima, que presidiu o inquérito policial, explicou o indiciamento do condutor do veículo. "Concluímos a investigação policial relacionada ao atropelamento da jovem Lourdes Maria, com o indiciamento de José Joacy Barreto de Lima Filho, com o incurso nas penas do artigo 303, parágrafo segundo, do Código de Trânsito Brasileiro, que significa lesionar alguém conduzindo veículo automotor sob a influência de álcool", citou.
 No dia do atropelamento, Lourdes encontrava-se na companhia de dois amigos. Instantes antes do crime, ela se afastou deles, que estavam mais próximos ao mar, e deitou-se na faixa de areia, para descansar. Momentos após, ela foi atropelada pelo condutor da caminhonete, de modelo Ranger, vindo a sofrer graves ferimentos em diversas partes do corpo. A jovem sobreviveu ao atropelamento e ainda encontra-se em recuperação.
No decorrer da investigação, foram ouvidas as testemunhas, que narraram que o condutor do veículo, após o crime, teria diminuído a velocidade, porém não havia parado e, em seguida, teria acelerado a caminhonete e saído do local do acidente. Junto aos relatos, foram analisadas imagens de câmeras de seguranças instaladas em condomínios da região. A partir dessa análise, foi verificada a presença de um veículo com as características informadas pelas testemunhas. 
As imagens registraram o momento em que a caminhonete saía da areia da praia e retornava à rodovia Inácio Barbosa. As câmeras de segurança da Superintendência Municipal de Trânsito (SMTT), instaladas em avenidas que levam à praia também foram solicitadas e utilizadas na investigação. Para a identificação do veículo, o procedimento investigativo também levou em consideração o padrão da placa, já no formato Mercosul.
A delegada ressaltou os procedimentos investigativos e periciais que resultaram no indiciamento. "Essa investigação teve como base todo o estudo das imagens de câmeras de segurança dos condomínios da rodovia Inácio Barbosa, as quais registraram a passagem na ida e na volta do veículo atropelador. Tem como base laudos do Instituto de Criminalística, que demonstram que o veículo apreendido, pertencente a José Joacy, é o veículo encontrado nas imagens", reforçou.
Com essas informações, a investigação partiu para a verificação das características da caminhonete junto à uma concessionária da marca, que possibilitou a delimitação do ano de fabricação do veículo. Em paralelo, também foram filtrados, junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran/SE), os veículos do modelo apontados pelas evidências apuradas no decorrer do procedimento investigativo.
O Instituto de Criminalística atuou no trabalho de identificação do veículo por meio das análises das imagens das câmeras de segurança e fotografias do veículo, conforme especificou o perito Alex Sávio. "O trabalho do setor de audiovisual e computação forense do IC foi o de exame decomparação de padrão, em que foram comparados registros de imagens questionados, que seriam as imagens obtidas no local do acidente, com registros de imagem padrão, obtidas pela perícia a partir do veículo apreendido. Esses dois registros foram comparados e através do laudo pericial foram apresentados elementos de convergência e divergência relacionados a esses dois objetos", salientou. 
O procedimento investigativo também contou com o auxílio da Divisão de Inteligência (Dipol). A caminhonete que atropelou a jovem e a identidade do condutor foram identificados. Além disso, uma das testemunhas o reconheceu e disse que o viu conduzindo um veículo das características levantadas pelas investigações no dia do crime, na praia. "É um inquérito policial que possui dois laudos técnicos, que indicam esse indiciamento, além de grandes provas testemunhais e reconhecimento de pessoa. Por isso, concluímos o inquérito com esse indiciamento, sem dúvida, de que o condutor do veículo atropelador é o indiciado", finalizou a delegada.
Em depoimento à delegada Daniela Lima, o investigado reconheceu ter ido à região do Mosqueiro no dia do crime. Ele disse que não percebeu se a caminhonete teria passado por algo e citou que, devido à altura do veículo, não perceberia lombadas ou depressões. O condutor mencionou, na oitiva, que pararia no local se tivesse percebido o atropelamento. 
O inquérito policial foi concluído e houve o indiciamento do condutor da caminhonete pela prática de lesão corporal culposa de trânsito, estando em estado de embriaguez. O procedimento investigativo já foi encaminhado à Justiça.

 

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